13 de dezembro de 2006

Marketing de Talentos Humanos

Atualmente vive-se a era do conhecimento, onde o que mais deveria ser valorizado por uma organização e seus processos seletivos seria a inteligência, não o QI que vale muito e traz resultados desastrosos.
Um dos pontos que mais atrapalha a evolução, o crescimento espiritual e aprendizado é tratar os seres humanos como recursos, um dos grandes erros que ainda permanece nas organizações e bloqueia o desenvolvimento do homem e da organização.
Quando as organizações passarem a valorizar as pessoas realmente, seu sucesso será maior, a produção, de produtos e conhecimentos, trará melhores soluções, conquistas não pensadas nos dias atuais devido a falta de visão e percepção de que as organizações só existem pelo trabalho e talento das pessoas.
Um dos primeiros passos para esta mudança deve ser a troca do departamento de recursos humanos, visando muito mais o que o homem pode fazer quando lhe é dada a oportunidade e tratando-lhe de forma digna, substituir o famoso rh é questão de tempo e aponta para um departamento de Talentos Humanos, onde o homem é valorizado e pode desenvolver a si próprio e a organização.
Os Talentos Humanos são frutos de uma organização muito bem estruturada, o aprendizado inicia-se pelo seu presidente, chegando até aos parceiros, sejam fornecedores ou até seus terceirizados.
Valorizar o homem não é apenas deixar-lhe a vontade para criar, deve-se ter cooperação entre todos, o que hoje não ocorre porque a empresa ainda é dividida em departamentos, mais precisamente existem paredes que impedem as pessoas de comunicarem-se, só porque são de "departamentos" diferentes, então não podem conversar.
A evolução do mercado irá destinar seus lucros para empresas que optem por sair do modelo onde departamentos são caixas fechadas e lacradas, o Talento Humano é importante para valorizar o que é feito, deixando para trás as linhas de produção onde a pessoa nem sabe o que é o produto final do que acabara de montar, ou então elabora apenas uma parte de um planejamento sem conhecer quem ou o que será feito.
As organizações terão que abandonar o sentimento de posse que exercem sobre as pessoas, tratá-las como bens é um erro que é pago assim que estas pessoas saem da empresa e levam consigo muito mais do que clientes ou consumidores, levam consigo o conhecimento e buscam satisfazer seus desejos de produzir em outro local.
Todos os departamentos devem eliminar o termo quando engajados em realizar uma obra em favor do todo, iniciando pelo homem e finalizando no produto ou serviço ofertado, sem o homem não há idéias, criatividade, estratégias etc.
Quando as organizações passarem da fase de robôs voltados a produção e substituição de recursos humanos quando necessário para um órgão muito maior e feito por Talentos Humanos, a sociedade irá crescer em muitos aspectos e seu futuro será diferente do que ocorre hoje, onde os departamentos importam-se somente com o que eles fazem.
O homem ainda não está preparado para viver ao sucesso dos demais, esquecendo-se de que com os conhecimentos adquiridos pelos demais pode-se criar algo muito melhor, a sociedade não está preparada para viver na era do conhecimento e perderá o rumo ao tratar pessoas como recursos.
Segundo o dicionário Aurélio, recursos sm.pl Bens, posses.