31 de outubro de 2006

Vantagem competitiva em Marketing

Ter uma vantagem sobre seus concorrentes é um grande desafio do Marketing, principalmente quando a competição torna-se cada vez mais acirrada, a globalização é mais um fator que proporciona aprofundar cada vez mais os estudos de mercado, os desejos e necessidades dos consumidores e elaborar estratégias que tragam para seus produtos o retorno adequado a toda Vantagem competitiva de cada organização no mercado.
Para que uma empresa possa obter este tipo de vantagem, são necessários alguns requisitos como:
  1. Difícil de imitar;
  2. Única;
  3. Sustentável;
  4. Superior a competição;
  5. Aplicável a múltiplas situações.
Estudando cada vez mais o mercado, o comportamento do consumidor, as estratégias dos concorrentes, criando produtos com Valor entre muitas outras variáveis, pode-se criar um produto que realmente traga para dentro da empresa uma Vantagem competitiva tão importante e forte, que consegue manter seu espaço no mercado e adaptar-se ao portfólio disponível da empresa.
As empresas podem ter como características que constroem a Vantagem competitiva:
  • Foco no cliente, Valor para o cliente;
  • Qualidade superior do produto;
  • Distribuição ampla;
  • Alto Valor de Marca e reputação positiva da empresa;
  • Técnicas de produção de baixo custo;
  • Patentes, direitos autorais e de propriedade industrial;
  • Proteção do governo (subsídios e monopólio);
  • Equipe gerencial e de funcionários superior.
A agilidade em elaborar novas estratégias, conhecer profundamente o mercado, além de utilizar-se da capacidade criativa de todos os colaboradores da empresa, dão ao profissional de Marketing uma das grandes Vantagens competitivas diante da concorrência, porque pode unir todos os departamentos da organização em um objetivo comum, ganhar dos concorrentes e conquistar um mercado muito maior.
Os 4 P´s dão uma base para criar uma Vantagem competitiva real diante dos concorrentes, são formas de produzir e ao mesmo tempo transformar sonhos em realidades, por isso é fundamental que o profissional de Marketing tenha em mente o conjunto de informações que darão a Vantagem à organização, não deixando escapar detalhes ou dados que podem deixar o planejamento incompleto.
A maior Vantagem competitiva de uma empresa é ter dentro dela a diversidade de informações, mentes brilhantes que estudam constantemente o mercado e produzem idéias de forma coerente e sem o feeling, pois Marketing não é brincar sem preocupação, mas brincar com responsabilidade na hora da criação e executar de forma séria o planejamento previamente elaborado com base em dados sólidos e atuais.

30 de outubro de 2006

Marketing de serviços

É facilmente percebido que hoje todas as empresas do mercado estão direcionando seus esforços especialmente para os serviços prestados, passando por serviços entre a empresa e o consumidor (mercado B2C) ou entre empresas (B2B), adaptando um novo modelo estratégico, novos métodos de agregar Valor e com isso sair na frente da concorrência.
O Marketing de serviços é normalmente definido como um conjunto de ações que visam os objetivos como análise, planejamento, implementação e controle de programas, tornando mais facilmente perceptível o Valor ali presente e trazendo satisfação para os desejos e necessidades do consumidor, seja ele empresarial ou não.
Os serviços são intangíveis, não resultam posse de nenhuma das partes envolvidas e são feitos no momento, não há como guardar um serviço, apenas conhecer sua necessidade e elaborar um planejamento para que sua execução possa ser programada.
Com sua produção e consumo imediatos, os serviços têm uma relação direta entre a empresa fornecedora do serviço e seu consumidor, as características dos serviços podem ser definidas como:
  • Intangibilidade: os serviços são conceitos, idéias, não pode ser patenteados ou mesmo tocados pelo consumidor ou empresa fornecedora dos mesmos, é exercido com base na reputação da empresa prestadora de serviços, principalmente por não serem avaliados antes de sua execução, como no caso de um produto que o consumidor olha, toca, sente, cheira etc, por isso é muito importante que seja realizado de maneira objetiva e de comum acordo entre empresa e consumidor;
  • Perecibilidade: é um ponto onde sua não utilização resulta em perda para a empresa, são serviços direcionados e que estão muito mais comprometidos com o seu uso por um número considerável de consumidores, como quartos de hotel, cadeiras de aviões etc;
  • Heterogeneidade: são serviços que variam para cada consumidor, as exigências são maiores por parte dos consumidores devido a sua "exclusividade", são serviços pontuais e que implicam basicamente nos desejos individuais de cada um, como cortes de cabelos;
  • Simultaneidade: são os serviços criados e consumidos no mesmo momento, podem ter variações de um consumidor para o outro, mas mantém esta característica durante todo o processo de execução;
  • Participação do cliente no processo: o consumidor torna-se um co-autor do serviço, colocando na prestação deste modelo de serviço a sua atenção, em desenhos, planejamento, escolha de materiais a serem usados etc.
O Composto mercadológico (mix de Marketing) utilizado neste modelo de negócios é o ampliado, agregando mais 3 novos P´s, totalizando 7 P´s, além de produto, preço, comunicação e distribuição, juntam-se a lista:
  • People (pessoas): todas as pessoas envolvidas direta ou indiretamente na produção e consumo de um serviço são parte importante do mix de Marketing;
  • Process (processos): os procedimentos, mecanismos e fluxos de atividades pelos quais um serviço é consumido, são elementos essenciais da estratégia de Marketing;
  • Physical evidence (prova ou evidência física): o ambiente no qual o serviço é prestado, assim como materiais impressos e outros itens físicos, podem tornar palpável a promessa que um serviço representa.

29 de outubro de 2006

O Pai do Marketing moderno

Com a evolução natural das ciências e seus grandes estudiosos, fica claro que sempre surgirão novos visionários para aplicações e conceitos criados ou elaborados com base em muito conhecimento e sabedoria, um destes grandes homens é Peter Drucker.
Ter o nome reconhecido mundialmente é saber usar todos os conhecimentos obtidos ao longo da carreira e vida, aplicando-os corretamente em seu dia-a-dia, as fronteiras criadas pelos homens (países, estados, cidades etc) não conseguem barrar o conhecimento, hoje em dia o acesso ao conhecimento é rápido e fácil, mas ainda assim questões egoístas proíbem a sua distribuição a todos como uma forma de obter poder.
Praticamente todos os profissionais de Marketing espelham-se em mentes brilhantes, que facilmente enxergam tendências, que caminhos tomam as constantes evoluções do Marketing e como lidar com cada novo conceito, suas aplicações atualizadas ou então já conhecidas muito antes dos demais mortais.
Poucos conseguem ter a mente aberta, estudar e dedicar-se ao que mais amam e fazem seguidores em qualquer parte do planeta, especialmente aqueles que possuem humildade o suficiente para curvar-se diante do conhecimento e torná-lo não uma arma, mas sim um estilo de vida, principalmente quando o assunto em pauta é o Marketing, muito mal usado por alguns e que dessa forma é tratado como um mal dentro das organizações.
Poucos chegarão ao posto de Drucker, pois gênios não surgem todos os dias, mas também precisam de muita dedicação ao que se dispuseram a fazer, mas também demonstram que o conhecimento não deve ficar trancado dentro de uma caixa e mantido longe dos demais, pois ensinar é apenas um exercício de humildade que somente os gênios e seus conceitos podem apresentar ao homem.

Peter Ferdinand Drucker, (nasceu em 19 de novembro de 1909, em Viena, Áustria - faleceu em 11 de novembro de 2005, em Claremont, Califórnia, EUA). Era filósofo e administrador austríaco, sendo considerado o pai do Marketing moderno. Peter Drucker é o “Pai da Administração moderna” Peter Drucker é o mais renomado dos pensadores de Administração. Presidente honorário da Drucker Foundation e professor de ciências sociais da Claremont Graduate University, Califórnia, EUA, escreveu muitos artigos e mais de 30 livros. O pensador tem produzido ao longo de sua carreira uma mistura única de rigor intelectual, popularização, praticidade e profundo conhecimento das tendências cruciais, como definiu Robert Heller, fundador e editor de uma das maiores revistas de negócios inglesas, a Management Today. Pode-se afirmar que não há management theory (Teoria da Tdministração) que não parta da obra de Drucker. Entre seus livros mais recentes figuram Desafios Gerenciais para o Século XXI, Administrando em Tempos de Grandes Mudanças e Sociedade Pós-Capitalista, todos publicados pela editora Pioneira, atualmente Thomson.
Publicações de Peter Drucker:
  • The End of Economic Man: The Origins of Totalitarianism (1939)
  • The Future of Industrial Man (1942)
  • Concept of the Corporation (1945) (A study of General Motors)
  • The New Society (1950)
  • The Practice of Management (1954)
  • America's Next 20 Years (1957)
  • Landmarks of Tomorrow: A Report on the New 'Post-Modern' World (1959)
  • Power and Democracy in America (1961)
  • Managing for Results: Economic Tasks and Risk-Taking Decisions (1964)
  • The Effective Executive (1966)
  • The Age of Discontinuity (1968)
  • Technology, Management and Society (1970)
  • Men, Ideas and Politics (1971)
  • Management: Tasks, Responsibilities and Practices (1973)
  • The Unseen Revolution: How the Pension Fund Came to America (1976)
  • An Introductory View of Management (1977)
  • Adventures of a Bystander (1979) (Autobiography)
  • Song of the Brush: Japanese Painting from the Sanso Collection (1979)
  • Managing in Turbulent Times (1980)
  • Toward the Next Economics and Other Essays (1981)
  • The Changing World of the Executive (1982)
  • The Temptation to Do Good (1984)
  • Innovation and Entrepreneurship: Practice and Principles (1985)
  • The Frontiers of Management (1986)
  • The New Realities (1989)
  • Managing the Non-Profit Organization: Practices and Principles (1990)
  • Managing for the Future: The 1990s and Beyond (1992)
  • The Post-Capitalist Society (1993)
  • The Ecological Vision: Reflections on the American Condition (1993)
  • The Theory of the Business (1994)
  • Managing in a Time of Great Change (1995)
  • Drucker on Asia: A Dialogue Between Peter Drucker and Isao Nakauchi (1997)
  • Peter Drucker on the Profession of Management (1998)
  • Management Challenges for the 21st Century (1999)
  • Managing Oneself (1999)
  • The Essential Drucker: The Best of Sixty Years of Peter Drucker's Essential Writings on Management (2001)
  • Leading in a Time of Change: What it Will Take to Lead Tomorrow (2001; with Peter Senge)
  • The Effective Executive Revised (2002)
  • Managing in the Next Society (2002)
  • A Functioning Society (2003)
  • The Daily Drucker: 366 Days of Insight and Motivation for Getting the Right Things Done (2004)
  • The Effective Executive in Action (2005)

28 de outubro de 2006

Marketing direto

Uma das ferramentas usadas para atingir o consumidor de forma direta, pois sua ação é feita com o envio de material, normalmente ligado a Publicidade, que divulgue seu portfólio de produtos e serviços, além da própria empresa e as Marcas.
Com um custo relativamente baixo, é uma solução muito usada por tratar de selecionar alguns consumidores e enviar-lhes assim uma das formas de Marketing direto usadas, como:
  • Mala direta (envelope pelo correio/e-mail): é um dos meios mais utilizados pelo Marketing, pois sua abrangência é direcionada para um público-alvo mas não traz o retorno, ao menos sua medição não é pontual e muitas vezes pode não chegar ao consumidor correto;
  • E-mail Marketing: usado para manter o relacionamento com o consumidor, pode ser usado de forma errada e tornar-se um incômodo para quem o recebe, também pode não chegar ao destinatário quando é utilizado um endereço eletrônico comercial e possui filtros para certos tipos de correios eletrônicos (e-mails);
  • Take one (folheto disposto no ponto de venda): encontrado em inúmeros pontos de venda, não é entregue diretamente ao consumidor na maioria dos casos, pode atrair a atenção quando colocado na entrada destes pontos, mas também não atinge diretamente o público específico quando a gama de produtos é muito grande e procura demonstrar produtos para vários estilos de consumidor;
  • Carta comercial (folder/folheto/catálogo): similar à mala direta, mas seu conteúdo é mais amplo e também pode não atingir realmente o consumidor, pois o interesse não é comprovado no momento do recebimento deste meio;
  • Flyer (convite): composto por uma simplificação de um folheto, tem dimensões reduzidas e apenas uma face aproveitada para divulgar os produtos, é entregue em diversos locais e nem sempre pode atingir o público-alvo correto;
  • Informe: usado para atingir um público-alvo já pré-definido, que possui produtos de uma linha e que têm interesse nas novidades relacionadas com ele;
  • Broadside (material específico): é direcionado normalmente para o mercado B2B, direcionado para um setor e que traz um certo retorno, mas também pode ser filtrado e eliminado, deixando de cumprir seu papel;
  • Telemarketing (telefone): hoje é um dos mais comentados, é feito com ligações para os consumidores e gera custos mais elevados por depender de um número muito maior de pessoas para seu funcionamento, o percentual que atinge do público-alvo pode ser baixo porque as pessoas podem usar métodos para não atender ao contato das empresas.
Saber como usar cada uma dessas ferramentas é vital para todo profissional de Marketing, sua estratégia de envio, a forma como vai ser disponibilizada e os atrativos que possui, além de medir o resultado deste método de divulgação de produtos e serviços.
Com o passar dos tempo e as novas tecnologias, como a Internet, a chegada da televisão digital e o avanço tecnológicos dos celulares são pontos que devem ser utilizados para ganhar consumidores e não afastá-los por usar de forma errada ou excessiva qualquer forma de Marketing direto, com muita responsabilidade e ética, sem invadir a privacidade e sempre buscar a permissão de envio, resultando em um resultado muito maior e que proporciona conforto para o consumidor receber realmente o que lhe interessa e para a empresa que não gasta esforços em campanhas que não atingem o público-alvo certo.
A era da comunicação deve ser usada para aproximar, aproveitar o relacionamento criado e facilitado pelas tecnologias disponíveis e do interesse do consumidor em buscar muito mais informações sobre os produtos e serviços que trarão benefícios muito maiores do que os custos, criando assim o Valor em Marketing, considerando exatamente a fórmula usada por profissionais de Marketing: Valor = benefícios/custos.

27 de outubro de 2006

Trade Marketing

Com a competitividade cada vez mais acirrada no mercado, é necessário o profissional de Marketing aprofundar cada vez mais os estudos relacionados ao consumidor, toda e qualquer variável deve estar disponível para que as estratégias tenham um impacto melhor quando a campanha é lançada e conquista o público-alvo da melhor forma.
A Segmentação do mercado faz com que a cada dia mais e mais nichos, ou "blocos", de consumidores apareçam e sejam procurados para que a empresa conquiste a preferência antes dos concorrentes, é um árduo trabalho, requer muitos estudos direcionados aos mais variados perfis de consumidores e estratégias bem elaboradas são um item mínimo neste ambiente, pois com o surgimento de grupos cada vez mais exclusivos no mercado fica claro que toda e qualquer ação deve ser pensada com um foco muito bem definido e que proporciona várias possibilidades para cada organização.
Quando o foco estratégico do Trade Marketing é colocado no mercado para que os consumidores tenham produtos mais especializados, percebe-se que o número de empresas que buscam espaço é gigantesco, pois qualquer diferencial pode gerar ganhos em termos financeiros e de aumento nas vendas, na verdade o Trade Marketing parte do princípio de unir, ou direcionar de melhor forma a relação empresa-consumidor, para que a concorrência não chegue na frente e tome aquela fatia específica do mercado.
Os nichos estão cada vez mais tomando espaço nas estratégias de Marketing, a capacidade de gerar informações úteis por meio dos sistemas de CRM faz com que cada organização possa usar sabiamente todo este conjunto e dê ao seu segmento ou nicho o melhor produto quando comparado com os demais, mas nem sempre utilizam-se as informações corretas para elaborar uma estratégia de Marketing realmente eficaz, muitos marqueteiros ainda preferem o feeling, enquanto os profissionais de Marketing buscam estudar todas as possibilidades daqueles produtos ofertados e do consumidor que deve buscar no mercado.
Um dos pontos mais interessantes do Trade Marketing é a integração e interação mais próxima entre a empresa e o consumidor, os pontos-de-venda são fontes de busca de informações realmente vitais, que influenciam todo o planejamento, elaboração de estratégias, busca por informações de produção e até os Canais que devem ser usados.
Conseguir entender o mercado em sua totalidade não é possível para nenhum profissional de Marketing, mas estudar ao máximo todas as variáveis e buscar conhecimentos para dar aos consumidores produtos com Valor é algo que trará um resultado muito melhor para a empresa e todos os seus colaboradores.
Saber que a diferenciação de produtos é outro ponto muito importante no mercado atual é ter a oportunidade de estudar muito mais a fundo a concorrência, ter mais possibilidades de explorar os erros deles e então encantar o consumidor, ou até mesmo superar suas expectativas, pois muito mais do que satisfazer desejos e necessidades, é necessário ao Marketing e seus profissionais ofertarem ao mercado o melhor e mais adequado produto para aquela necessidade específica e surpreendê-lo em algum ponto.
Muito mais do que colocar produtos no mercado, é tarefa de toda a organização, não somente do Marketing, estar atento ao mercado e à concorrência ferrenha causada pela globalização e todos os produtos que estão conquistando consumidores e formando um número maior de segmentos e nichos.

26 de outubro de 2006

Criação de Valor em Marketing

Um dos pontos mais relevantes ao buscar um determinado mercado-alvo, é criar Valor para o consumidor, elaborar produtos que muito além da sua forma física, ou então sua utilização no caso de serviços, causem um impacto na mente do consumidor e seus benefícios sejam realmente percebidos pelos consumidores.
Os profissionais de Marketing devem estar atentos aos fatores que influenciam neste impacto causado por um produto que possua em seus atributos o Valor, desde a idéia inicial até a elaboração das estratégias adequadas ao mercado e público-alvo, direcionando ou focando um Segmento ou Nicho de mercado, mas sem esquecer dos estudos que envolvem as variáveis dentro da Segmentação de mercado, como fatores Demográfico, Geográficos, Psicográficos ou Comportamentais.
Com a inclusão do Valor nos produtos e serviços, deve-se compreender que tal fator está muito além das medições imaginadas, pois dentro de um mesmo grupo de consumidores não há como satisfazer todas as necessidades e desejos dos consumidores, este também é um fator muito importante e que faz do Marketing uma ciência que sempre tenha estudos constantes e aprendizado contínuo, pois as pessoas mudam seu comportamento, sua forma de pensar, mudam de residência e até de classe social.
Cada vez mais é importante conhecer profundamente o mercado, os desejos do consumidor e os concorrentes, mesmo que tudo pareça fácil quando a empresa possui um produto que gera vendas espetaculares no mercado, sendo a detentora de uma fatia muito maior que os demais, pode-se então cair no erro e deixar com que o ego tome conta de todas as ações e perdem-se chances de continuar cativando consumidores, manter consumidores por meio da fidelização e gerar uma prospecção de novos clientes muito menor do que poderia ser realizado ao entender que muito além do termo Marketing existe o profissional, que não descansa na busca por ofertar seu melhor produto ao consumidor, dar ao mercado não apenas mais um concorrente, mas sim fazer com que os demais tenham ficado para trás e percamos mercado não somente por erros próprios, mas por competência do profissional de Marketing.
Com as evoluções em determinadas áreas, como o advento da Internet, o consumidor está muito mais exigente, sabe o que procura e não está disposto a perder tempo e dinheiro com um produto frágil e que não traga benefícios para si, é neste ponto que entra o Valor, não apenas dar ao consumidor o que ele procura, mas dar-lhe um produto que o surpreenda em certos pontos, mas que acima de tudo faça com que este mesmo consumidor diga "meu dinheiro foi muito bem aplicado neste produto, já sei onde comprar novamente".
Para chegar neste ponto, muito mais do que Marketing é necessário, são estratégias que buscam em certos dados o ponto exato para que seu consumidor tenha prazer ao comprar, pois no ato da compra sua análise passa não somente pelo preço, mas por tudo o que a empresa imaginou e muito além disso, quanto aos usos dos produtos ofertados.
As estratégias de Marketing não devem somente preocupar-se com o Valor, o produto é o passo inicial de todo este processo e que na reta final demonstrará o Valor ao consumidor, pois o mercado possui inúmeros concorrentes, são Segmentos diferentes, públicos-alvo diferentes, estratégias diferentes, empresas e produtos diferentes, mas a empresa que proporcionar ao consumidor o maior Valor ao produto, terá que usar muito bem os dados coletados, as pesquisas realizadas e o Marketing fará uso das melhores estratégias para demonstrar ao consumidor que ao levar seu produto está certo.
A concorrência pode tomar espaços no mercado, pode ter produtos similares e fazer com que as percepções do consumidor tornem-se cada vez mais aguçadas, então cabe ao profissional de Marketing não deixar seu ego tomar conta de tudo, porque a partir deste momento o encanto, paixão e a humildade ao fazer o que se gosta perdem o sentido e leva somente ao desaparecimento da empresa e seus produtos.
Há muita importância ao informar o consumidor sobre as qualidades dos produtos, só não há motivos para esquecer que antes de tudo o profissional de Marketing e toda a sua equipe devem ser os primeiros a comprar o que ofertam ao consumidor.
Segundo a Wikipedia, uma oferta de Marketing só alcançará êxito se proporcionar Valor ao seu mercado-alvo. O cliente recebe benefícios e assume custos, por isso definimos Valor como a razão entre tudo aquilo que o cliente recebe e tudo o que sacrifica ao fechar um acordo. É muito mais complexo do que uma simples troca comercial. Os benefícios incluem benefícios funcionais e emocionais, os custos incluem custos monetários, de tempo, de energia e psicológicos.
O cliente está sempre optando entre diferentes ofertas de valor, e escolherá sempre aquela que lhe oferecer a melhor relação benefício/custo. O profissional de Marketing deve aumentar o valor da oferta para o cliente com diversas estratégias:
  • Aumento de benefícios;
  • Redução de custos;
  • Aumento de benefícios e redução de custos;
  • Aumento de benefícios em proporção maior do que o aumento de custos;
  • Redução de benefícios em proporção menor do que redução de custos.

Estima-se que o custo de atrair um novo consumidor é cinco vezes o custo de manter um consumidor fiel. Assim, uma das principais tarefas do Marketing é manter seus consumidores satisfeitos. A satisfação do mercado-alvo depende diretamente do desempenho da oferta em relação as expectativas dos clientes. A expectativa por sua vez é construída a partir de experiências anteriores dos consumidores e da reputação, promessas e informações fornecidas pela empresa.
O cliente ficará satisfeito se o desempenho alcançar suas expectativas, e insatisfeito se não alcançar. Se o desempenho for além e superar as expectativas, o cliente então ficará altamente satisfeito ou encantado. Um cliente encantado, vale dez vezes mais para a empresa do que um cliente satisfeito, isso porque os altamente satisfeitos são muito menos propensos a mudar para a concorrência quando parece surgir oferta melhor. Os diferentes aspectos que contribuem na gestão desta satisfação podem ser contemplados pelo Composto mercadológico.

25 de outubro de 2006

Posicionamento em Marketing

Uma das tarefas mais interessantes, além dos estudos, para o profissional de Marketing é ter consciência de como posicionar claramente ao mercado "quem é" seu produto, dar-lhe uma identidade, vida e duração, estudar seus ciclos, usos e aplicações quotidianas para o consumidor e elaborar estratégias que vão ao encontro dos objetivos traçados no planejamento.
Posicionar um produto no mercado é fixar na mente do consumidor, utilizando-se de técnicas para demonstrar o que um produto, marca ou empresa representam, têm e passam aos compradores potenciais, visando gerar uma relação e assumir a frente do mercado com relação aos concorrentes.
A forma para acertar ao posicionar um produto é conhecer perfeitamente as características do produto em si e seus atributos, mas conhecer profundamente os desejos e necessidades do consumidor, sem esquecer que seus concorrentes estão de olho na mesma fatia de mercado e podem sair na frente.
Sempre há uma busca pelo posicionamento perfeito, aquele que será exatamente a união das estratégias e o que o mercado busca, seja com relação ao produto, sua Marca ou quem o faz, pois ao saber que um produto é para todos, para poucos ou exclusivos, o consumidor não pode encontrar o que ele sempre teve com um status determinado abaixo do esperado, é melhor que não sejam feitos produtos com características inferiores ao seu nome ou a empresa que o faz, criando assim uma imagem inferior e posicionando seu produto de forma errada.
Em alguns casos há a necessidade de reposicionar, envolvendo uma mudança em algum dos P´s do composto mercadológico, mix de Marketing, dando nova vida ou então tornando seu produto adequado ao mercado em que está disponível para os consumidores.
Elaborar com precisão as estratégias para posicionar corretamente um produto no mercado é fruto de muitos estudos direcionados, focados em objetivos claros e trabalho proveniente da união entre todos os departamentos das organizações, que na verdade não deveriam rivalizar-se entre si, mas sim unir-se ao Marketing para que a geração de idéias possa realmente fazer sentido e colocar no mercado exatamente o produto resultante de toda a união gerada com a finalidade de trazer um ambiente favorável para dentro da empresa.
Com pequenas mudanças no planejamento, uma nova abordagem com relação ao mercado e ajustes realizados no Posicionamento do produto perante o mercado, pode-se obter ganhos não somente monetários, mas em relação ao nome da organização, a Marca que ela defende e na mente do consumidor, não deixando apenas uma boa impressão para ser a mais lembrada, mas também a mais consumida em todo o mercado.
Quando o Marketing estudas as variáveis, o consumidor que irá adquirir os produtos e serviços disponibilizados pela empresa, uma Marca e todo o valor agregado que há em cada um destes pontos, pode-se dizer que há um preparo muito maior para a concorrência e ajustes muito menores com relação às aplicações dos produtos e serviços pelo consumidor.
Descobrir a melhor forma de posicionar um produto no mercado é tarefa muito bem executada quando os profissionais de Marketing têm humildade o suficiente para aprender sempre e não preocupar-se demais em manter um produto já ultrapassado no mercado, mesmo que este produto seja "um filho", mas que como tudo sempre há o momento certo para deixá-lo ir embora.
Segundo a Wikipedia, em Marketing, Posicionamento é a técnica na qual os mercadólogos tentam criar uma imagem ou identidade para um produto, Marca ou empresa. É o espaço que um produto ocupa na mente do consumidor em um determinado mercado. O Posicionamento de um produto é como os compradores potenciais o vêem e é expressado pela relação de posição entre os competidores. Reposicionamento envolve uma mudança da identidade de um produto, em relação à identidade de produtos concorrentes, na mente dos consumidores. A habilidade de identificar oportunidades de Posicionamento é um grande teste da habilidade em Marketing de um profissional. Estratégias bem sucedidas em Marketing têm sua raíz na vantagem competitiva sustentável de um produto.

24 de outubro de 2006

O lado bom do Marketing

Como todas as áreas da vida, como cada ciência, cada gesto, sempre há um lado que é visto como ruim, não porque sejam ruins, mas porque as pessoas que o fazem não compreendem os pontos envolvidos e tornam o bom muito ruim.
Marketing é ter nas mãos muito conhecimento, muito estudo e saber usá-lo com sabedoria é difícil, existem conceitos, fórmulas, estudos de mercado, criação e muitas outras áreas envolvidas diretamente no Marketing e que promovem seu crescimento em todos os sentidos, aplicando-o profissionalmente e até mesmo no dia-a-dia.
Para muitas pessoas Marketing é Propaganda, é usar ferramentas para arrancar o máximo de dinheiro dos consumidores, enganá-los e aproveitar-se da situação; é desta forma que muitos marqueteiros usam o Marketing, destacam-se e criam uma imagem negativa de uma ciência que tem por finalidade dar ao mundo o melhor.
Os efeitos de cada ação, campanha, estratégia e demais ferramentas usadas, apenas deixa bem claro que o Marketing não deve ser reconhecido como algo ruim, são os péssimos profissionais que distorcem a imagem e então gravam na mente do consumidor uma marca muito difícil de retirar.
Com o passar dos tempos, a melhor compreensão do que é Marketing mesmo e que em qualquer área existem pessoas dispostas a elevar ou não uma empresa, será permitido então que o consumidor tenha formado a sua opinião, tenha compreendido corretamente o que é ser um profissional de Marketing e como os estudos envolvidos tomam tempo, variam de acordo com a concorrência no mercado e suas projeções de ambientes novos, com variáveis que podem ser incontroláveis e dão o tom de cada estratégia, seja para o ataque ou defesa no mercado, pois cada conquista de espaço é feita com muito trabalho, aprofundando cada vez mais conhecer o mercado e adaptando-se à velocidade que aumentará cada vez mais.
Para um profissional de Marketing cada ponto a ser estudado, cada evolução do mercado, nova tecnologia disponível ou mesmo um comportamento novo do consumidor criam a paixão com que todos os dias há a necessidade de lidar, é um casamento entre o indivíduo e o que ele mais gosta de fazer, senão for assim ele está no lugar errado e estragando a vida dos outros.
Sempre será possível compreender algo quando conhece-se sua base, seus princípios e o que o tornaram tão importante, cada ciência têm seus pontos positivos na sua totalidade, usar de suas ferramentas para outros fins é decisão do homem.

23 de outubro de 2006

Maslow e o Marketing

Algumas das ferramentas usadas pelo Marketing abrangem outras ciências, como a Psicologia e a Hierarquia das Necessidades de Maslow, onde há uma divisão psicológica das necessidades de cada consumidor, é estruturar e descobrir qual é o seu atual ponto dentro desta escala, permitindo elaborar estratégias exatamente direcionadas ao público-alvo.
Sem compreender um pouco de Psicologia não há como entender o consumidor, nem mesmo do seu próprio produto, pois há uma personalidade por trás de cada item do seu portfólio, são expectativas, desejos, necessidades, status e demais variáveis inclusas em qualquer um dos produtos criados, bem como suas estratégias seguem a mesma linha, passando a mensagem ideal para o consumidor certo.
Cada uma destas escalas ou níveis da Pirâmide de Maslow representa um conjunto de fatores que dão referências para os profissionais de Marketing entenderem a mente do consumidor e o que é importante ressaltar aos seus olhos, as informações a serem passadas e o que é seu produto para o mercado, dando vida ao produto.
Esta Pirâmide é composta por:
  • Necessidades fisiológicas (básicas): é o mínimo que uma pessoa precisa para viver, é o nível inicial da Pirâmide e sua base agrupa todos os consumidores, pois dentro deste nível todos necessitam de coisas básicas como alimentação, vestimentas etc;
  • Necessidade de segurança: partindo de uma necessidade de estar seguro dentro da própria casa, uma segurança espiritual por meio da religião, uma condição mais confortável em um emprego melhor que proporciona a segurança para manter-se em um nível um pouco melhor;
  • Necessidades sociais: é um nível onde os consumidores procuram ter afeto, carinho, amor, das demais pessoas, é vital para o convívio social de cada um e uma necessidade a ser suprida quando é atingido um nível mais elevado e intermediário na Pirâmide;
  • Necessidade de auto-estima: é ter reconhecido o valor de realizar as tarefas e a avaliação positiva advinda dos demais para reconhecer a adaptação das capacidades ao trabalho que desempenham na organização;
  • Necessidade de auto-realização: o ser humano chega no ponto mais elevado, busca ser o que pode ser, é ser reconhecido pelos demais por meio de seu trabalho, atingindo seu desempenho máximo.
Claramente cada um destes pontos é fundamental para os profissionais de Marketing, mas quando não há conhecimento da Psicologia envolvida por trás de cada um destes níveis, pode perder-se facilmente um grupo de consumidores e acabar com qualquer estratégia elaborada com muitos estudos e que não forma utilizados e compreendidos da forma correta.
Cada vez mais é importante ter em mãos informações coerentes com o mercado, adivinhar ou achar no mercado não é possível, pois a concorrência está constantemente evoluído e trará para o mercado seu melhor produto, direcionado ao consumidor certo e com as características ideais.
Logicamente é possível compreender os desejos e necessidades dos consumidor com fatos simples como a Psicologia envolvida por trás de cada "tipo" de consumidor, entrar em sua mente é ter um mar de informações e saber como aproveitá-las ao máximo é um dever de cada um dos profissionais de Marketing das organizações, pois quanto maior a interação entre todas as ciências, maior é a força que o Marketing ganha para compreender melhor o mercado consumidor e seus desejos e necessidades mais secretos.

Maslow define um conjunto de cinco necessidades:

  • necessidades fisiológicas (básicas), tais como a fome, a sede, o sexo;
  • necessidades de segurança, que vão da simples necessidade de estar seguro dentro de uma casa, a formas mais elaboradas de segurança, como um emprego, uma religião, a ciência, entre outras;
  • necessidades de amor, afeição e sentimentos de pertença tais como o afeto e o carinho dos outros;
  • necessidades de estima, que passam por duas vertentes, o reconhecimento das nossas capacidades pessoais e o reconhecimento dos outros face à nossa capacidade de adequação às funções que desempenhamos;
  • necessidades de auto-realização, em que o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser: "What humans can be, they must be: they must be true to their own nature!".

22 de outubro de 2006

As matrizes e o Marketing

Ao planejar, criar produtos novos, estudar o mercado, aprender os desejos e necessidades do consumidor, explorar as forças, fraquezas, comparar a empresa com os concorrentes etc, um profissional de Marekting encontra-se com um número considerável de matrizes, elaboradas exatamente para facilitar este trabalho, mas que poucos conseguem compreender a sua conexão e as relações com as estratégias utilizadas diariamente.
Saber que um pequeno descuido pode levar por água abaixo todo o esforço é fundamental para qualquer profissional de Marketing, para toda a sua equipe e a empresa como um todo, pois não há como elaborar os estudos necessários sem que a empresa seja um único "ser", acabando com as barreiras impostas pelo termo departamento.
Conhecer os conceitos de cada uma das matrizes é o mínimo exigido para que sua elaboração seja fundamentada e os efeitos sejam reais, não há oportunidades para enganos, esquecer de avaliar qualquer uma delas pode "matar" um projeto, inviabilizar investimentos em novos produtos e serviços, é abrir campo para a concorrência e perder espaço no mercado, não apenas de um único produto, inicia-se então um processo de dúvida sobre os demais produtos em seu portfólio e mudam-se estratégias corretas por algo duvidoso.
Um dos pontos mais importantes é conhecer quais informações darão resultado e qual matriz deve recebê-la no momento, sem esquecer que cada uma complementa a outra e torna a análise das variáveis mais fácil.
Cada passo dado na elaboração das matrizes é feito com base em muitos estudos, as informações mais importantes devem ser conhecidas, sem esquecer de que a própria empresa deve estar inserida na análise de toda e qualquer matriz, passando pela SWOT, B.C.G., ADL ou Ciclo de Vida, Q.F.D., Hierarquia das Necessidades, Ansoff ou GE/McKinsey.
Conhecer profundamente, compreender seu funcionamento, suas possibilidades e ler o que cada uma delas pode representar para o mercado e a empresa é vital para qualquer profissional de Marketing.

21 de outubro de 2006

Cinco Forças de Porter e o Marketing

Alguns especialistas em Marketing desenvolvem ferramentas para que todas as análises sejam feitas corretamente, cada uma das variáveis é encaixada, conceitos são definidos e a estrutura com a qual são formuladas dão o tom estratégico, mas nada disso é construído do dia para a noite, são muitos anos de estudos e buscas por detalhes que farão a diferença no conjunto exposto após cada um dos pontos ser apurado corretamente e criar vínculos entre os pontos estudados.
Um dos modelos de análise desenvolvidos foi elaborado por Michael Porter, estruturando um estudo voltado para a empresa e o meio em que ela encontra-se inserido, as principais variáveis e seus efeitos sobre toda a organização.
Com o objetivo de facilitar a elaboração de estratégias mais eficientes, precisas e que dão uma base muito mais sólida, Porter cria uma ferramenta muito útil, que deve ser utilizada em sua plenitude, não há espaços para deixar de lado nenhum dos fatores inseridos nas Cinco Forças de Porter, a estruturação de uma estratégia elaborada com este modelo tem como ponto principal não deixar detalhes fugirem da percepção.
Para que cada ponto seja analisado corretamente são necessários estudos direcionados a cada uma das 5 forças, as oportunidades e ameaças inseridas em cada uma delas, por isso é muito importante que os profissionais de Marketing estejam atentos às mudanças de mercado, suas variações mais discretas e em qual ponto podem ganhar muito mais espaço no mercado, ampliando sua rede de consumidores, trazendo mais informações para o ambiente da empresa e gerando um feedback muito melhor e com avaliação mais precisa dos produtos e do mercado.
Dentro destas Cinco Forças de Porter, pode-se notar a preocupação com toda a organização, cada departamento é importante, o mercado é analisado constantemente, há espaço para analisar cliente, fornecedores, concorrentes, as novas empresas e a rivalidade.
Cada um dos pontos analisados e inseridos neste modelo influenciam diretamente o desempenho da empresa no mercado, pois estão ligados e complementam um ao outro, mesmo que pareçam completamente distantes ou sem nenhuma relação evidente.
  • Concorrentes: são analisados todos os concorrentes, suas forças, fraquezas, os produtos disponíveis no mercado, seus diferenciais e todo o conjunto de ações elaboradas para manter-se no mercado e conquistar mais clientes;
  • Clientes: os clientes ou consumidores são desejados por todas as empresas, mas a forma de atingir e trazer para "dentro" da organização consome tempo e estudos muito aprofundados, cada fator é importante, desde a faixa etária até mesmo os fatores psicológicos que influenciam seu comportamento e decisão de compras;
  • Fornecedores: cada vez mais é necessário tornar um fornecedor um parceiro da empresa, qualificando sua estrutura, tornando-o importante dentro de toda a cadeia e dando suporte para que ambos cresçam, conseqüentemente o aperfeiçoamento na produção é elevado e conquistam-se mais consumidores;
  • Novos entrantes: estas empresas podem causar problemas para quem já está no mercado, pois os produtos estão circulando, são conhecidos os clientes e consumidores das organizações e como lidam com o mercado, então surgem empresas dispostas a diferenciar seus produtos em busca de ganhos sobre o mercado das empresas já estabelecidas, este estudo determina a competência de cada empresa e sua atenção ao mercado;
  • Produtos substitutos: todo produto pode e será trocado mais cedo ou mais tarde, não há como imortalizar um produto, os avanços tecnológicos facilitam a troca de um bem por outro, as características são diferentes, mas exercem função similar e podem tomar o mercado de empresas que já possuem um histórico e uma longa vida no mercado.
Por cada um desses motivos é necessário saber quem é o mercado, quais são as diretrizes novas e especialmente quem é a sua empresa no mercado, para os profissionais de Marketing são vitais os estudos destas variáveis, que por muitas vezes os marqueteiros deixam de lado e não dão valor à própria empresa onde atuam, mas para que o profissional de Marketing saiba o que está fazendo a aplicação aos estudos, coletas de dados e transformação em informações é um passo dado por poucos e que agregam ao ambiente empresarial, do mais simples colaborador até sua diretoria.
Segundo a Wikipedia, Michael Porter desenvolveu um modelo de análise da competição entre empresas que considera cinco fatores, ou "forças competitivas", que devem ser estudados para que se possa desenvolver uma estratégia empresarial eficiente.
As Cinco Forças de Porter são:
  • Rivalidade entre os concorrentes;
  • Poder de barganha dos clientes;
  • Poder de barganha dos fornecedores;
  • Ameaça de novos entrantes;
  • Ameaça de produtos substitutos.
Em um determinado momento, uma ou algumas dessas forças são mais importantes para um setor industrial, assumindo maior influência na determinação da sua lucratividade. A fim de elaborar uma boa estratégia, é necessário se conhecer bem o setor e as características que governam suas forças competitivas.

20 de outubro de 2006

Marketing de bibliotecas

O Marketing está inserido, ou é necessário que esteja, em todas as áreas de uma organização, gerando conhecimento sobre as perspectivas que esta ciência, praticamente nova no Brasil, e melhorando todos os aspectos com relação a todos os produtos e serviços disponíveis, independentemente da área de atuação, dos seus usos e da forma de correta de utilizar todas as ferramentas disponíveis para atingir os objetivos traçados, seguir o planejamento e formar um Composto mercadológico de Marketing muito bom.
Para a maioria das bibliotecas utilizar-se do Marketing pode parecer algo estranho, não muito aplicável ao quotidiano e que é perder tempo, mas tudo o que há dentro de uma biblioteca pode ser enquadrado em estratégias, utilizar um Composto voltado exatamente para tudo o que ela oferece, muito além dos serviços, é agregar valor, explorar as oportunidades existentes para cada consumidor.
Saber que cada um dos P´s pode melhorar o desempenho do fluxo de consumidores, atrair e manter a fidelização é fundamental para que o Produto seja destacado corretamente, a sua Distribuição é direcionada exatamente para um público-alvo, a Comunicação seja eficaz e traga para dentro do ambiente ainda mais consumidores e seu Preço possa estar muito bem adaptado ao conjunto ofertado.
Quando a maioria das pessoas imaginam uma biblioteca podem não estar atentos a todos os atributos contidos ali, pois faltando Marketing não há como passar uma imagem valorizada diante dos olhos de possíveis consumidores, tanto que até mesmo o hábito de leitura no Brasil não é elevado, e com isso muitas bibliotecas sofrem com a falta de consumidores em seus ambientes, talvez por não compreenderem como chamar a atenção para o seu mercado-alvo ou desconhecimento das oportunidades disponíveis em todo o mercado.
Para que todas as estratégias sejam usadas corretamente, faz-se necessário conhecer muito bem seus produtos e serviços, ter uma forma de comunicar eficientemente, distribuir os fluxos com base em coletas de dados por meio de pesquisas e precificar corretamente o conjunto, com os principais dados na mão é vital que tenha como determinar que estratégias usar, como abordar o consumidor e fidelizá-lo corretamente, gerenciar o relacionamento com o consumidor, não há como não utilizar-se de um modelo de CRM, mesmo que muito simples e que tornará a atuação mais eficaz.
Planejar todas as ações para atingir o consumidor nesse caso pode parecer difícil, mas cada um dos P´s (Produto/Serviço, Distribuição, Comunicação e Preço) faz com que os diferenciais apareçam, tenham destaque e tragam consumidores, mas não basta apenas ter um bom Plano de Marketing, o compromisso entre as pessoas e a execução é fundamental, conhecimento é necessário, dar espaço para que todos os colaboradores aprendam a lidar com cada uma das ferramentas de Marketing é abrir oportunidades, criar novas idéias e ter um feedback muito mais positivo de todas as ações tomadas.
Mesmo neste mercado existem oportunidades, muitas delas estão próximas e não são percebidas porquê a concorrência ainda não forçou a oferta de um planejamento muito bem estruturado, a oferta não é tão eficaz e os produtos oferecidos têm sua Marca (o conhecimento contido nos livros) aplicado ao papel e capa e não aos benefícios que trazem a mente e ao corpo.
Falar em qualidade no atendimento não é necessário, pois qualquer Produto ou Serviço vendido hoje deve ter qualidade, senão morrerá antes mesmo de criar vida no mercado.
Segundo a Wikipedia, "O Marketing de bibliotecas é a melhor forma de promover os serviçoes e produtos que uma biblioteca pode oferecer. É também uma ferramenta que valoriza seus produtos e serviços a medida que supram os desejos e necessidades de seu usuário com a maior qualidade possível."

19 de outubro de 2006

Ciclo de vida em Marketing

Um dos principais pontos no mercado mundial é saber exatamente em qual ponto do Ciclo de vida está localizado o produto, algo raramente mensurável com facilidade, pois existem alguns pontos que impedem essa percepção direta, como o mercado sempre está lançando e desenvolvendo produtos para seus consumidores, o Ciclo de vida pode ser muito menor do que o planejado.
Ao disponibilizar, ou seja, introduzir seu produto ou serviço no mercado, uma empresa deve estar atenta aos ciclos do mercado, do produto e da própria empresa (setor em que atua), gerando uma base mais confiável de informações ao deparar-se com estudos orientados as variações do mercado e suas tendências futuras.
No período de Introdução existem algumas variáveis muito importantes a serem analisadas com cuidado, uma delas é onde o produto é encaixado no Ciclo de vida, pode ser que para a organização seja completamente "novo", mas já está no mercado há um bom tempo e ao analisá-lo descobre-se que o produto já está em Crescimento e próximo da Maturidade, sendo possível perceber que a pesquisa para o lançamento do produto não foi eficiente, ou então a empresa apenas quer aproveitar a onda do momento e dar ao consumidor o seu produto, pois as outras empresas também possuem algo similar.
Este é um dos maiores riscos que uma empresa pode correr, entrar em um mercado quando todos está muito a frente é arriscar muito sem a chance real de ganhar da concorrência, por isso a análise deve ser feita, o Marketing trabalhar com a empresa e não para a empresa, mas muitos tratam-no como um prestador de serviços e não como parte física da organização.
Por isso é fácil descobrir quais erros podem ser apontados na execução de projetos, e entrar em um mercado muito depois da concorrência é um dos maiores, e ainda pode haver a possibilidade do produto lançado tardiamente ter características ultrapassadas.
No período de Introdução há muito investimento, o retorno financeiro não existe e a empresa deve estar preparada para este momento crucial na vida de um produto.
Quando a fase de Introdução passa, o produto atinge o Crescimento no mercado, sua produção é ampliada para atender um mercado maior, a oferta incentiva a demanda pelos produtos e os investimentos permanecem altos, mas seu retorno financeiro é muito pequeno, exigindo uma estratégia elaborada para suportar a pressão da concorrência, definindo uma oferta mais adequada à capacidade da produção e buscando reduzir os possíveis erros diante das outras empresas do mercado.
O Crescimento é mais delicado que a Introdução, pois o mercado é dinâmico, a velocidade da substituição é gigantesca e errar em uma peça da estratégia significa a perda do mercado e prova o despreparo da empresa para o mercado.
Quando o produto atinge a Maturidade, os níveis de produção, oferta e consumo são estabilizados, a variação é pequena e as fatias do mercado já estão definidas, cada empresa já possui um número de consumidores e ganhar dos demais é difícil, visto que o nível atingido deve estar programado e planejado pela empresa, independentemente do seu tamanho e da capacidade de produção, então deve-se optar por diferenciar o produto para conseguir arrancar consumidores dos concorrentes e ganhar mais um fôlego diante do Ciclo de vida.
O Declínio pode significar a morte de um produto, pois poucas empresas estão preparadas para deixar de lado algo que durante um tempo foi sua menina dos olhos, mas o mercado é ágil, trata de consumir o que é ofertado rapidamente e apega-se a este ou aquele fabricante, por isso é vital planejar, perceber as tendências do mercado, a duração do Ciclo de vida do produto no mercado, então pode-se avaliar a retirada do produto ou descobrir novos usos para o mesmo, dando um novo fôlego ao produto, como no caso do leite condensado que era uma forma prática de armazenar o leite e após a chegada na sua maturidade foi "descoberta" a oportunidade de aplicar seu uso em inúmeras receitas culinárias, revitalizando as vendas e gerando uma nova curva, crescente, das vendas no Ciclo de vida.
Lidar com o Ciclo de vida é conhecer o mercado, estar atento para o interior e exterior da empresa, não há oportunidades para erros, as estratégias devem ser elaboradas com base em muitas pesquisas e os dados coletados devem ser transformados em informação.
Segundo Kotler, as fases do Ciclo de vida são definidos como:
  • Introdução: é o período de crescimento lento das vendas. É preciso visão de longo prazo, pois o lucro é ainda inexistente neste estágio, onde grandes despesas de lançamento são necessárias.
  • Crescimento: neste estágio há uma rápida aceitação de mercado, e melhoria significativa no lucro. O mercado apresenta uma abertura à expansão que deve ser explorada.
  • Maturidade: é o momento de redução no crescimento das vendas, porque o produto já foi aceito pela maioria dos consumidores potenciais. Este público deve ser mantido fiel. O lucro estabiliza-se até entrar em declínio graças ao aumento das despesas de Marketing em defendê-lo da concorrência.
  • Declínio: período de forte queda nas vendas e no lucro. É o momento de desaceleração, eliminação ou revitalização, com a Introdução de um novo produto/serviço se seu próprio Ciclo de vida.

18 de outubro de 2006

Composto mercadológico em Marketing

Dentro do Marketing, este é um dos aspectos que devem ser olhados com muito cuidado, sua forma de compor as estratégias para utilizar a formulação deste composto é extremamente importante e definirá o sucesso de um produto no mercado, uma vez que, todos os seus componentes devem estar ligados e formarem um único objeto dentro da empresa.
Dividido para facilitar a elaboração das estratégias, essencialmente sobre os 4 P´s (Preço, Produto, Praça ou Ponto de Venda e Promoção) do Marketing, este composto deve organizar e alinhar o foco de todas as decisões tomadas para formar não somente o Composto Mercadológico em si, mas utilizar-se das ferramentas disponíveis para que a estratégia elaborada não seja errada, ou que um dos P´s esteja completamente desalinhado com o restante, pois não há como colocar um produto premium em uma praça onde não há consumidores disponíveis.
A interação entre os 4 P´s é vital, são praticamente a base para disponibilizar o produto ou serviço para o consumidor e dar-lhe não apenas um, mas todos os P´s dentro de um mesmo nível de percepção, ratificando todas as qualidades e o posicionamento escolhido pela empresa diante da promoção realizada por meio da Propaganda e Publicidade.
Alguns fatores são tratados de maneira errada por muitos marqueteiros e consumidores, mas os profissionais de Marketing sabem que quando um consumidor necessita de um produto ele está medindo a relação entre seus benefícios e os custos, não como muitos espalham por aí como sendo a relação custo benefício, pois qualquer pessoa em sã consciência não compraria um produto que traria muito mais custo do que benefício, assim como a maioria das pessoas ainda não entendem perfeitamente o termo e ciência Marketing.
O melhor a ser feito quando uma organização quer realmente atingir seu público-alvo é elaborar com muito cuidado cada um dos pontos envolvidos no Composto, por isso a área de Marketing faz uso de muitos estudos de mercado, realiza prospecção de consumidores para novos produtos e cria estratégias que devem conter o uso adequado de cada um dos P´s.
Muitas vezes existe há a necessidade do Marketing ajustar o Composto, mudar algum dos P´s e então o consumidor passa a adquirir os produtos, mas cada modificação têm um impacto enorme dentro da empresa, mudanças são necessárias e a Administração faz-se vital para que tudo dê certo.
Cada um dos P´s tem sua origem do inglês, e podem ser definidos como:
  • Produto - do inglês product. A gestão de produto lida com especificações do bem (ou serviço) em questão e as formas como ele se relaciona com as necessidades que o usuário têm. Sendo assim, o responsável por essa área deve cuidar do design, da embalagem do produto, do peso, da Marca, das cores, das quantidades por caixa, do empilhamento máximo etc. " Para o cliente seu Produto deve ser a melhor solução."
  • Preço - do inglês price. Processo da definição de um preço para o produto, incluindo descontos e financiamentos e tendo em vista o impacto, não apenas econômico, mas também psicológico de uma precificação. O responsável por essa área deve cuidar da lista de preços aos vendedores, os descontos por quantidades adquiridas e, principalmente, se o preço será competitivo diante da concorrência. "Para o cliente seu Preço deve oferecer a melhor relação benefício/custo."
  • Praça ou Ponto de Venda - do inglês place. Preocupa-se com a distribuição e refere-se aos Canais através dos quais o produto chega aos clientes, inclui pontos de vendas, pronta-entrega, horários e dias de atendimento e diferentes vias de compra. Além disso, o responsável por essa área deve saber exatamente que Canais de distribuição utilizará, o seu tamanho e a área geográfica que será coberta logisticamente. " Paara o seu cliente sua Praça deve ser a mais conveniente."
  • Promoção - do inglês promotion. Inclui a Propaganda, Publicidade, Relações Públicas, Assessoria de Imprena, boca-a-boca, venda pessoal e refere-se aos diferentes métodos de promoção do produto, Marca ou empresa. "Para seu cliente a sua Promoção deve ser mais agradável e presente."
O Marketing só pode agir de forma racional quando todos os P´s estão ajustados, os departamentos atuam em favor da empresa e dos objetivos traçados.

17 de outubro de 2006

Segmentação do mercado-alvo em Marketing

No início de todo o processo de elaboração de uma campanha de Marketing há a necessidade de conhecer quem é o público ao qual será direcionado todo o esforço e estratégias, definindo claramente quem é o ponto final do consumo, sem esquecer de seu feedback posterior e compras futuras do produto, que trará mais retorno e certamente sentirá prazer ao adquirir o que é um produto criado para atender às suas necessidades e que por muito tempo foi aguardado.
Ao dividir este mercado em pedaços, podem ser atingidos os objetivos traçados nas estratégias de Marketing, entregar o produto perfeito para o cliente ou consumidor certo, da forma que ele sempre esperou e com algo a mais do que o esperado, mas para que tudo isso dê certo é necessário estudar muito bem quais os pontos a serem atacados, qual a capacidade da sua empresa atingir aquele público-alvo e as chances do produto estar adequado ao tempo e desejos dos consumidores.
Com os novos pequenos grupos, criados pela Segmentação, atendem-se números relativamente pequenos de consumidores, quando comparados ao mercado total disponível para todas as organizações, estruturando e focando exatamente os objetivos, quais são as melhores maneiras de trazer novos consumidores e manter os que já são consumidores declarados dos produtos e criar ainda mais "novidades", atraindo-os e encantando-os ainda mais do que seus concorrentes no mercado.
O tamanho da empresa não via influenciar diretamente no seu poder de atingir muitos mercados, trazer mais consumidores e atender a todas as necessidades, pois cada empresa adapta-se ao planejamento elaborado e atinge primeiramente o que está definido, sempre embasando-se em pesquisas elaboradas da forma correta e que dão a oportunidade do Marketing entender o que está dentro da cabeça do consumidor, seus sonhos são praticamente contados e os desejos são atendidos quando uma pesquisa é elaborada de forma a não deixar nenhuma brecha ou detalhe escapar aos olhos da empresa.
As organizações devem procurar atingir inúmeros públicos-alvo, mas cada campanha gerada pelo Marketing deve conhecer o terreno que atua, suas particularidades e como ganhar a preferência, ter mais consumidores que seus concorrentes e manter aqueles que realmente são defensores dos produtos e Marcas da empresa, deve haver uma relação muito próxima entre o Marketing e o público-alvo, coletar dados e pesquisar o que há na mente do consumidor exige dedicação e pode levar tempo, mas é claramente vantajoso para qualquer empresa que saiba da importância do consumidor no mercado e que todas as suas ações são tomadas com relação ao mercado que atuam, aplicando conceitos sobre a elaboração de estratégias que visam dar ao mercado-alvo os produtos perfeitos.
Os consumidores são, até certo ponto, "similares", possuem desejos e necessidades a serem atendidas, por isso a Segmentação é tão importante, definir o rosto do consumidor que irá comprar os produtos é unir toda a empresa em esforços e objetivos comuns, com uma base sólida e com poucas chances de erro, desde que conheça exatamente seus consumidores e façam valer todos os estudos realizados para elaborar as estratégias, começando pela escolha do mercado-alvo passando por pontos como a Propaganda, Logística, Canais etc.
O mercado é gigantesco, suas possibilidades são imensas, mas nem todos os consumidores estão disponíveis para todas as empresas, mas pegar um determinado bloco de consumidores é uma saída estratégica usada quando o Marketing realmente funciona e todos os departamentos colaboram para que o foco seja mantido, os produtos e serviços aperfeiçoados e, além disso, que seus consumidores tenham satisfação em comprar os produtos, defendendo a empresa como se fosse sua e levando na mente a idéia de comprar novamente o produto que ele sonhou por muito tempo e que alguém tratou de "adivinhar" este desejo não revelado.

16 de outubro de 2006

Buzz Marketing

Cada vez mais são procuradas nos formas, estratégias diferenciadas e conceitos a serem usados de novas em novas aplicações, a criatividade é fundamental e o conhecimento das reações faz-se necessário e vital para toda a organização, promovendo não somente a divulgação dos produtos, mas também seu consumo no mercado a ser explorado.
Conceitos novos, mais velocidade de expansão das mídias com o advento da Internet, deram ao Marketing mais poder, mais força para atingir em cheio seu público-alvo, desde que usado com cautela, discernimento e estrategicamente bem posicionado, provendo as soluções que os consumidores buscam e conquistando mercado.
Uma das novas formas de buscar atingir mais diretamente e exatamente o público-alvo é o uso de campanhas voltadas diretamente a um tipo específico de consumidor do mercado, criar as Propagandas de forma que os próprios consumidores repassem aos demais com o objetivo claro de propagar o conhecimento, desejo e possibilidade de possuir o produto em suas mãos da mesma forma que a pessoa remetente desta mensagem.
O Buzz Marketing é novo, possui características similares ao Marketing Viral, mas não há a necessidade de esconder seu objetivo, ter um tom cômico ou simplesmente passar uma mensagem sem dizer ao consumidor que ali existe a "venda" de um produto.
Com as facilidades criadas pelo uso da Internet, este tipo de Marketing torna-se cada vez mais forte, rápido e visa atingir um número de pessoas cada vez maior, claro que tudo isto só é possível com o repasse da campanha, deve haver interesse do consumidor em mostrar, enviar, conversar e conhecer mais a fundo todos os atrativos do produto, repassando a mensagem para pessoas que, por seu conhecimento, possuem gostos parecidos e estão sempre atrás de novidades, notícias e informações sobre certos produtos.
Pode-se compreender o Buzz Marketing como uma estratégia inovadora, que age como um murmúrio (sua tradução literal) por surgir de forma calma, sem muito alarde e que cativa exatamente seu público-alvo, mas que pode ser conhecido por outros milhares de consumidores, apenas por título de curiosidade sobre um produto ou por uma prospecção muito bem feita pelo Marketing da empresa.
Criar novas ferramentas para uso em Marketing é fundamental para uma organização, a inovação tecnológica permite a cada dia atingir mais pessoas com um simples clique do mouse, as trocas de correio eletrônico (e-mail) são cada vez maiores, o repasse de vídeos ganha cada vez mais força, sites especializados possibilitam atingir milhões de pessoas em poucos minutos e a possibilidade de explorar este tipo de serviço é visto por grandes corporações como a forma de exibir seus produtos com custos mais baixos.
Uma das formas mais interessantes para atingir o público-alvo desejado hoje é estar atento às mudanças de comportamento, cada vez mais rápidas nos jovens, que direcionam o mercado a sanar suas necessidades e mostrar-lhes os produtos como eles desejam, dando o tom mais adequado para a elaboração das campanhas e seu conteúdo, exigindo muito mais estudos das empresas sobre quem é seu público verdadeiro e quais ferramentas do Marketing usar na hora certa.
Segundo Arthur D. Little, o Buzz Marketing "trata-se de uma das novas estratégias de Marketing que encoraja indivíduos da sociedade a repassar uma mensagem de Marketing para outros, criando potencial para o crescimento exponencial tanto na exposição como na influência da mensagem. Como os vírus reais, tais estratégias aproveitam o fenômeno da rápida multiplicação para levar uma mensagem a milhares e até milhões de pessoas". para Rodrigo Carneiro Marc & Sheep são "idéias que se espalham no e pelos próprios segmentos interessados, espontaneamente ou planejada por um agente externo.

15 de outubro de 2006

Canais de Marketing

São muitos os fatores que influenciam nas estratégias de Marketing, uma das mais importantes é o Canal de Marketing, suas estruturas voltadas a disponibilizar ao consumidor um produto de maneira mais confortável, fazendo com que este chegue ao local o mais rapidamente possível com a ajuda da Logística, unindo os esforços e proporcionando muito mais, para a empresa, do que levar seus produtos ao mercado.
Conhecer, adequar e selecionar os membros dos canais é um dos pontos mais importantes, pois nestas escolhas há necessidade de levar não somente o produto ao consumidor, mas também a sua Marca, todo o histórico por trás da embalagem e atingir o grau de satisfação do consumidor da melhor maneira possível.
A integração entre todos os membros do canal é um ponto vital, toda a estrutura é baseada nesta composição, o tempo para estruturar o Canal de Marketing é vital, afinal de contas o consumidor sempre espera um produto na prateleira, não importando para ele como chegou lá e a estrutura por detrás de tudo.
O compromisso envolvendo a empresa e seus distribuidores faz com que a atenção seja redobrada na hora de escolher toda a estrutura, a quantidade de membros, as estratégias que são traçadas para agilizar ainda mais a disponibilização, trabalhar com estruturas diferentes para cada produto ou local de atuação e permitir que o conjunto de ações facilite a execução.
Estabelecer claramente os objetivos de cada Canal de Marketing, suas possíveis alternativas, os custos para a empresa e o preço para o consumidor, influenciam diretamente nas suas estratégias, na capacidade de reação para troca de estrutura, caso seja necessário, e na busca pela melhor relação do Fabricante com o Consumidor, estes sempre presentes em qualquer estrutura, pois são os pontos de partida e chegada dos produtos, criando um feedback e melhorando todo o conjunto de ações já elaborados.
A quantidade de membros de um Canal de Marketing pode variar de acordo com a vontade da empresa de controlar mais ou não a distribuição dos produtos no mercado, com canais mais curtos a empresa possui muito mais controle e pode alterar mais rapidamente suas ações para melhorar todo o fluxo dos produtos no mercado e ter um feedback mais puro do consumidor.

Segundo Coughlan et al. (2002) um Canal de Marketing " é um conjunto de organizações interdependentes envolvidas no processo de disponibilizar um produto ou serviço para uso ou consumo". Para Rosenbloom (2001), "um Canal de Marketing é a rede de organizações que cria utilidades de tempo, lugar e posso para consumidores e usuários empresariais". E Iacobucci (2001) afirma que "um canal é constituído de entidades múltiplas (empresas, agentes, pessoas) interdependentes, mas que pode ou não ter todos os mesmos incentivos para operar da maneira desejada".

14 de outubro de 2006

Entendendo o termo Marketing

Todos os dias surgem várias dúvidas sobre as possíveis definições do que é Marketing, além de uma ciência muito utilizada e divulgada hoje, pode-se dizer que o Marketing está no "sangue" das organizações, todas as estruturas comunicam-se com o Marketing, geram discussões e até mesmo brigas entre os departamentos, sempre acusando o Marketing de gastar muito, jogar dinheiro pela janela com cada campanha criada e ser apenas um instrumento de Propaganda da empresa.
Isto só ocorre porque há total desconhecimento do termo, sua real aplicação no mercado e todos os benefícios que são ganhos ao compartilhar de um mesmo pensamento e estratégia, visando o melhor para a empresa e não isolar um departamento e jogar a culpa nos demais quando algo não sai como planejado, é fácil entender os motivos que levam a toda essa situação, dentro das organizações os departamentos são concorrentes e não aliados em busca de um objetivo conjunto, o desconhecimento e falta de cultura provoca essa situação e todos os esforços podem ser perdidos porque não há união dentro de uma empresa.
A forma como cada um lida com o Marketing e sua definição faz jus à época em que foi elaborada, evoluindo constantemente, não é simplesmente dizer "Marketing é isso e ponto final", os processos evoluem, a maneira de agir é outra, o mercado muda, novas estratégias surgem ao longo do tempo, são inúmeros fatores que podem fazer parte do Marketing, mas o principal deles dentro da organização pode ser o de unir departamentos, justamente o contrário do que ocorre em muitas organizações, pois tudo dá errado por causa do Marketing para muitos departamentos, então volta-se à estaca zero, um novo planejamento é necessário e novamente não há entrosamento entre cada área da empresa.
O Marketing deve ser o amor existente nos negócios, fazer com que todos os detalhes sejam conhecidos, saber conquistar o público, dar-lhe os presentes desejados na hora certa, unir a família que é a empresa, cuidar dos conhecimentos que serão passados para os "filhos" da organização, instruir e educar as pessoas para que todo o planejamento seja executado e traga para a organização muito mais do retorno financeiro, é compartilhar com os consumidores o amor e receber em troca a mesma dedicação, formando um ciclo que a cada dia cresce mais e possibilita os ganhos de ambos os lados.
Quando todos os colaboradores das organizações entenderem realmente o que é Marketing e que ele une os departamentos, talvez tenha-se encontrado um definição definitiva e perfeita para todo este conjunto de idéias, processos, ferramentas, negócios e estudos.

O mais importante é descobrir e entender que o Marketing é parte da empresa, sua forma de envolver-se com o mercado e trazer mais benefícios ao consumidor e a própria empresa, deve estar presente em todas as áreas da vida e ser usado para entregar o melhor produto ou serviço para seu cliente, fazendo-se valer de valores que representam o espírito da empresa e do consumidor.

Segundo a Wikipedia: A palavra "Marketing" tem muitas definições na literatura da área e até tentativas de tradução para o português como "Mercadologia" (RICHERS, 1986) ou "Mercância" (GRACIOSO, 1971).
Seguem algumas consideradas mais significativas:

  • Marketing é o processo de encontrar necessidades e satisfazê-las de forma rentável;
  • Marketing é o conjunto de operações que envolvem a vida do produto, desde a planificação de sua produção até o momento em que é adquirido pelo consumidor (Dicionário Michaelis);
  • Marketing é o conjunto de estratégias e ações que provêem o desenvolvimento, o lançamento e a sustentação de um produto ou serviço no mercado consumidor (Dicionário Novo Aurélio);
  • Marketing são as atividades sistemáticas de uma organização humana voltadas à busca e realização de trocas para com o seu meio ambiente, visando benefícios específicos (RICHERS, 1986);
  • Marketing é a entrega de satisfação para o cliente em forma de benefício (KOTLER e ARMSTRONG, 1999);
  • Marketing é o desempenho de atividades de negócios que orientam o fluxo de bens e serviços do produtor ao consumidor ou usuário;
  • Marketing é entregar os bens certos às pessoas certas no lugar certo e no tempo certo a um preço certo com a comunicação e a promoção certas;
  • Marketing o marketing é uma função organizacional e um conjunto de processos que envolvem a criação, a comunicação e a entrega de valor para os clientes, bem como a administração do relacionamento com eles, de modo que beneficie a organização e seu público interessado. (AMA - American Marketing Association - Nova definição de 2005);
  • Marketing é um processo social por meio do qual pessoas e grupos de pessoas obtêm aquilo de que necessitam e o que desejam com a criação, oferta e livre negociação de produtos e serviços de valor com outros (KOTLER, 2000);
  • Marketing é a função empresarial que cria continuamente valor para o cliente e gera vantagem competitiva duradoura para a empresa, por meio da gestão estratégia das variáveis controláveis de marketing : produto, preço, comunicação e distribuição (Tania Maria Vidigal Limeira ).

O conceito contemporâneo de Marketing engloba a construção de um satisfatório relacionamento a longo prazo do tipo ganha-ganha no qual indivíduos e grupos obtêm aquilo que desejam. O marketing se originou para atender as necessidades de mercado, mas não está limitado aos bens de consumo. É também amplamente usado para "vender" idéias e programas sociais. Técnicas de marketing são aplicadas em todos os sistemas políticos e em muitos aspectos da vida.
Fonte: Wikipedia

13 de outubro de 2006

Quando falta Marketing

Quando empresas resolvem expandir seus mercados, entrar em outros países, vizinhos ou não, devem realmente compreender o que irão encontrar lá, não existe a mesma cultura, o mesmo pensamento, os mesmos gostos e o jeito para lidar com o consumidor é completamente diferente, deixando bem claro que os fatores culturais pesam, e muito, na hora em que a decisão de entrar em mercados diferentes é resultado de muitos estudos.
Existem inúmeros exemplos onde uma empresa quis ditar as regras do outros país, praticamente empurrando seus produtos e causando desconforto e até mesmo perdendo uma grande oportunidade de conhecer melhor um mercado, estudar como ele funciona e a maneira correta de atingir o público desejado.
Não basta apenas montar um escritório, coletar muitos dados ou enviar alguém para observar o mercado, dedicar-se aos estudos mais aprofundados do novo mercado é apenas um dos pontos que pesam e trazem resultados, deve haver uma interação entre o que a empresa deseja e o que o consumidor quer, e em alguns casos o primeiro susto é um alerta de que o planejamento foi mal elaborado, não forma feitas as coletas de dados necessárias ou então as informações geradas foram distorcidas ou mal interpretadas.
É comum que alguns nomes de produtos tenham que ser substituídos em muitos países, para isso existem departamentos que buscam informações constantemente e avaliam a viabilidade de um produto dar certo ou não no mercado escolhido.
Nomes ou Marcas são trocadas com a intenção de captar mais consumidores e não causar certos constrangimentos, piadas motivadas pelo nome e até mesmo que o produto não venda como o esperado, logo será lançado no Brasil um novo utilitário chinês, seu nome já é motivo para piadas e brincadeiras, pois a empresa não fez seu dever de casa corretamente e preferiu deixar o nome original do carro.
A minivan Chana, primeiro utilitário chinês a ser comercializado no Brasil, estará no Salão do Automóvel, em São Paulo (de 19 a 29 de outubro). Importada pela Districar, que já distribui a marca SsangYong no mercado nacional, a família será apresentada em três versões. Além de minivan, batizada de Family, haverá a picape (Cargo) e a furgão (Utility), que se destacam, de acordo com o importador, pela simplicidade de suas linhas e pela “racionalidade mecânica”, baseada em uma única plataforma. Traz motor de 970 cm³ de cilindrada, injeção eletrônica e potência de 53 cv (cavalos). A capacidade de carga é de 650 kg. A minivan transporta até sete pessoas e já vem equipada com ar-condicionado. O preço estimado deverá ficar entre R$ 25 mil e R$ 30 mil. O utilitário é fabricado pela Changan, uma das maiores montadoras chinesas, que produz por ano mais de 500 mil veículos, incluindo automóveis, ônibus e caminhões, em cinco fábricas.
Fonte: http://www2.uol.com.br/interpressmotor/noticias/item15109.shl

Como pode-se notar, a maior vítima de todo este processo de entrada em um novo mercado, é o Marketing, ou melhor dizendo, a falta do Marketing, porquê para alguns empresários não há necessidade de investimentos nesta área, principalmente quando seu país é transformado de repente em um centro global de produção, não importando-se em estar atento a detalhes como um simples nome, visando apenas produzir muito mais barato e que será vendido para todo o mercado global, como tantos outros já o fizeram e obtiveram sucesso mudando suas estratégias de Marketing, as Marcas usadas, aplicando em Pesquisa e Desenvolvimento e promovendo crescimento da organização em todas as áreas.
Uma grande organização não é feita apenas por um departamento, mas sim por toda a equipe envolvida, crescendo e desenvolvendo projetos que tragam resultados e não sejam alvos de acontecimentos, talvez não percebidos, mas que geram um desconforto com o consumidor, já que os estudos sobre os mercados devem ser feitos de maneira coerente, aplicada e trazer o conhecimento mínimo para evitar confusões, pois estas acontecem até mesmo dentro de um único país, como exemplo o próprio Brasil, onde existem culturas locais que tratam certas palavras do vocabulário de forma diferente e que exige um estudo imenso na hora de lançar um produto em nível nacional.
Quando houver uma oportunidade de entrar em um mercado "estranho", deve-se estar atento aos detalhes que mais podem definir o sucesso ou não do produto a ser lançado, talvez seja por isso que em alguns casos quem sofre seriamente na organização é o Marketing e seus conceitos, pois sempre há o que descobrir dentro de um país, região, estado, cidade e no mundo, e abandonar o próprio ego é algo que muitas organizações devem aprender a fazer para colher bons frutos e criar uma imagem positiva na mente dos consumidores.
Na falta de criatividade, pesquisas e compreensão, o bom senso pode falar mais alto e dar o tom de certas ações, mesmo quando todo o estudo feito para divulgar e gravar a Marca no mercado tenha que ser refeito pelo Marketing, que não deve abalar-se com isso, mas sim provar que no Marketing existem mentes brilhantes que trabalham em conjunto com todos os departamentos e faz valer muito mais toda e qualquer informação armazenada na empresa.
O Marketing busca a perfeição, em certos casos aproxima-se de tal referência, mas deixar que apenas um dos ativos de um produto, a Marca, acabe com tudo é abandonar todos os conceitos.

12 de outubro de 2006

Estudos aplicados ao Marketing

Todas as organizações devem, nem todas fazem, ter em mente que muito mais do que um simples departamento, o Marketing é fonte de estudos, faz com que mais pesquisas sejam realizadas para desenvolver um produto e dar ao consumidor o desejado com algo a mais.
Não é somente uma tarefa de agregar valor, o Marketing é tido como apenas uma parte da organização que não traz retorno, o dinheiro investido é jogado fora, mas esquecem de olhar que isto só ocorre quando alguém resolve cortar o espaço do Marketing na empresa, reduzem o tempo de Pesquisa e Desenvolvimento, a busca de informações com os consumidores não é feita do modo correto, o CRM, que muitas vezes não foi implantado, não funciona como deveria, a Logística é mal aproveitada dentro de toda a estrutura organizacional e todos os demais departamentos também estão ali como "enfeite".
Ter consciência de que os estudos não podem ser cortados, a busca por mais informações pode gerar muito retorno e que o consumidor busca sempre o novo é algo realmente pouco percebido em algumas organizações, que levam tudo o que produzem a base de feeling, mas até onde é sabido apenas Morris Albert consegue viver de Feelings até hoje.
A natureza do Marketing já demonstra que uma das principais das suas ações é a busca por informação, é praticamente entrar na cabeça do consumidor e retirar de lá as idéias que serão usadas para cativá-lo e transformar simples conceitos em algo realmente palpável.
Cada vez mais existem formas de coletar dados, usar ferramentas como a Internet pode trazer vantagens que hoje são idéias muito a frente, mas que podem ser aprimoradas com o tempo e no momento certo chegar ao mercado, dando ao consumidor a impressão de que alguém pensou no seu objeto de desejo sem que ele dissesse nada.
Com a diversidade de fontes, as facilidades que o mercado trouxe, a disponibilidade de informações, os conceitos aplicados corretamente à prática e o constante estudo, são formas de manter uma empresa jovem, ativa, que captura dados e transforma-os em informação com muita competência, trazendo para dentro do planejamento todas as variáveis possíveis e que decidirão quem poderá ganhar o "jogo" no mercado.
Quanto mais conhecimento existe sobre um certo tipo de comportamento, uma faixa etária ou mesmo de um grupo específico de pessoas, mais uma organização consegue extrair bons frutos para dar ao mercados, criam-se estratégias, são elaboradas campanhas de Marketing com objetivos mais focados, as metas estão embasadas em números retirados das freqüentes coletas de dados (a não ser que a façam baseada em feeling) e a união de todas as áreas que compõem a empresa, geram o melhor que pode existir, conhecem muito bem o terreno onde pisam e alçam vôos mais altos.
Diante da competição global e dos perigos existentes no mercado em que atua-se, é natural que quanto mais fontes de informação existam dentro da empresa, maior é a capacidade de voltar a ganhar espaço no mercado, a não ser que uma empresa não saiba exatamente o que faz, o que o consumidor quer e quem está ali dentro.
Quanto maior o esforço para compreender o mercado, maiores são as buscas por conhecimento que são feitas, mas transformar tudo isto em sabedoria não é simples, é fruto de muita aplicação, de aprender a estudar o mercado e saber realmente "quem" a empresa é no mercado.
Um dos maiores "problemas" é não conhecer seus concorrentes, fazer apenas o seu sem olha no vizinho é um erro, o mercado está disponível para todos e o concorrente é mal entendido na maioria dos casos, as empresas nem sabem quem são ou se existem, talvez venha daí o apego interminável ao feeling.
E quando tudo acaba, a única solução para a organização seja mesmo comprar o CD e ficar ouvindo a música que os outros souberam vender melhor.

11 de outubro de 2006

Marketing e CRM

A concorrência global força empresas, cada vez mais, a manter um contato mais próximo com seus clientes e tratá-los como a base de toda a estrutura que permite à ela estar no mercado, pois com a compra de seus produtos e serviços garantem o retorno esperado, geram a demanda por novos produtos e serviços, gerando mais investimentos em Pesquisa e Desenvolvimento.
Todas as ferramentas disponíveis são usadas para prospectar e captar novos clientes, mas devem ser usadas também para mantê-los, cativá-los e com isso tornar-lhes defensores dos produtos e Marcas da empresa, mas tudo isso leva tempo, consome muito planejamento e tornar as ferramentas de CRM (Customer Relationship Management, Gerenciamento do Relacionamento com o Consumidor) parte da cultura da empresa pode gerar alguns entraves, pois para muitos o consumidor não decide nada dentro das empresas, comprar ou não um produto da sua empresa é apenas um detalhe, então a empresa perde mercado, vendas e até mesmo desaparece.
Criar uma rede conjunta com o consumidor é atingir com precisão seus desejos e necessidades captando muito mais Dados, transformando estes Dados em informação útil e que geram riqueza em detalhes antes despercebidos ou então que podem ajudar no desenvolvimento de novas aplicações de um simples produto disponível no mercado, mas todo este esforço é um fator pequeno para criar o Relacionamento com o consumidor, não basta coletar dados e transformá-los em informações úteis, é como apenas saber que todos desejam um carro que valha R$1.000.000,00 mas que apenas 1 pode comprar.
Tudo o que é feito em termos estratégicos para solucionar esta equação pode ser trabalho em conjunto, todas as áreas da organização devem estar sintonizadas em um foco comum, o norte a ser seguido deve estar claro para todos e virar referência.
Quando iniciou-se o processo de implantação do CRM em empresas houve, e ainda há, uma relutância em aceitar este processo, não por sua complexidade inicial, mas porque as áreas envolvidas não estão preparadas pra compartilhar informações com os demais, então perdem-se clientes, dinheiro e tempo elaborando estratégias de captação de novos consumidores no mercado, porque ainda existem departamento totalmente isolados e que não conseguem entrar em acordo com a organização, simplesmente porque o "meu" departamento é mais importante que o "seu".
A manutenção dos consumidores é feita exatamente ao torná-lo um parceiro da organização, gerando um "casamento" entre a organização e o consumidor, sendo o consumidor o elo mais forte da relação e que poucas empresas sabem.
Com o passar do tempo as organizações poderão compreender de forma mais clara quanto perderam por tratar o consumidor como o fim de todo o processo, mas que na verdade gera retorno e traz consigo o desejo pela inovação.
As tecnologias atuais permitem obtenção de dados em um volume tão imenso que é humanamente impossível ter conhecimento do todo, mas os softwares utilizados para que o CRM funcione adequadamente estão cada vez mais integrados ao dia-a-dia de organizações que voltaram seu foco para o cliente, direcionaram a maneira de desenvolver o mercado para o cliente, tornando-o o centro das atenções e de certo modo o ativo que mais gera pesquisa para a organização, não bastando somente coletar dados, conhecer os desejos, mas preparar toda a estrutura para, em conjunto, conquistar o cliente, independentemente da área ser Marketing, Logística, Compras etc.
O tempo voa para quem não está preparado para o mercado mundial, o despreparo do mercado brasileiro pode ser o que mais pesa na hora de cativar clientes no exterior, pois a cultura do "isso não vai dar em nada" está implantada na mente de muitas pessoas que, ainda hoje, pensam que suas empresas dominam o mercado e dão ao consumidor o que é produzido por elas e não o contrário.
O CRM exige contribuição mútua, planejamento e controle das ações, desde as campanhas geradas pelo Marketing, passando pela Publicidade e Propagada, e chegando até o Ponto de Vendas, o mercado exige este preparo, a globalização é um dos pontos que mais tornam necessário implantar o CRM dentro de todas as organizações, mas no Brasil ainda há muito o que caminhar, poucos possuem a visão de como o "futuro" está dentro das oportunidades que surgem todos os dias e que ao não adequar-se ao mercado abrem mão do sucesso.
Segundo o Gartner Group, “CRM é uma estratégia de negócio voltada ao atendimento e antecipação das necessidades dos clientes atuais e potenciais de uma empresa. Do ponto de vista tecnológico, CRM envolve capturar os dados do cliente ao longo de toda a empresa, consolidar todos os dados capturados interna e externamente em um banco de dados central, analisar os dados consolidados, distribuir os resultados dessa análise aos vários pontos de contato com o cliente e usar essa informação ao interagir com o cliente através de qualquer ponto de contado com a empresa. "

10 de outubro de 2006

Marketing e Logística

Com a competitividade mais acirrada atualmente, não basta somente ter um bom produto, há também que definir muito bem como disponibilizá-lo ao consumidor, ter uma boa manutenção dos meios de transporte, as vias mais adequadas para levar até o consumidor os produtos, até quando armazenar produtos em estoques e saber qual é o momento correto para ressuprir a quantidade necessária e que leva à escolha de um produto nas lojas.
Fazer com que as áreas de Marketing e Logística atuem em conjunto é um dos segredos de a estratégia envolvida desde o processo de geração da idéia, passando pela fabricação e chegando até às mãos dos consumidores finais, faz com que o trabalho seja árduo, porém muito mais seguro e realmente trará um retorno nas vendas muito maior.
Um produto que não está na prateleira não vende, o que está longe dos olhos do consumidor é algo que ficará em estoques, guardados para sempre e será perda dos investimentos realizados, dos estudos altamente complexos, do uso de fórmulas compostas por logarítimos, cálculos de estocagem, ressuprimento, movimentação, transporte e custos que perdem os sentidos quando algo dá errado, pois esqueceu-se de unir as áreas que atualmente estão mais expostas, Marketing e Logística.
Cada segundo perdido neste processo é dinheiro perdido, pode afetar na qualidade dos produtos e prejudicar a imagem da organização, até mesmo quando alguma variável não controlável da empresa interfere diretamente na presença dos produtos nas prateleiras.
A Internet tratou de popularizar ainda mais os estudos sobre a Logística, pois com apenas um clique do mouse consegue-se ter o mundo e todos os produtos em mãos, não importando mais a distância que o produto percorre para chegar até ele, nem mesmo como será transportado e o que realmente irá definir uma próxima compra é a entrega dentro do prazo e com o estado perfeito do produto, por um preço justo e que irá satisfazer os desejos do consumidor.
O tempo é algo que interfere diretamente na união entre Marketing e Logística, cada um deles sabe o preço pago por sair de um prazo, perder clientes não é o desejado e em alguns casos a manutenção da parceria é feita com base em um histórico altamente confiável, há uma união entre os planejamentos e traçam um futuro promissor para ambos.
Dentre os conceitos pouco compreendidos, a Logística pode ser uma das grandes vítimas, para muito trata-se apenas de um instrumento de Marketing, mas quando analisados com mais atenção percebe-se que são inúmeros os fatores que aproximam estas ciências tão usadas nos dias de hoje, como: inteligência estratégica, administração da produção, gestão de parceiros e controle de estoques.
Ao contrário da visão tradicional, logística é muito, muito mais que o transporte de mercadorias, e sua importância na última década tornou-se tão vital para a produtividade, a eficiência e a rentabilidade dos negócios que logística virou espertamente slogan de uma série de companhias que nada mais fazem que carregar caminhões. Mas, numa simplificação, pode-se dizer que contar com uma boa Logística significa colocar o produto no lugar certo, na hora e na quantidade certa, a preços competitivos. "A Logística está presente em praticamente todas as atividades empresariais", diz Adalberto Panzan, presidente da Associação Brasileira de Logística (Aslog).

Longe do ideal

A ineficiência no transporte de mercadorias provoca um alto custo para a economia dos países.Veja a distância entre as nações emergentes e desenvolvidas nesse campo

País ou região

Custo sobre o PIB

China

21%

Índia

13%

BRASIL

12%

Europa

11%

Estados Unidos

8%

Fontes: Conselho de Profissionais de Gestão de Cadeia de Suprimentos dos Estados Unidos e Centro de Estudos e Logística

do Instituto Coppead de Administração do Rio de Janeiro

Nos últimos anos, a globalização colocou a Logística em um novo patamar. Com o aumento brutal da circulação de mercadorias e a pressão incessante por reduzir custos e aumentar as vendas, as empresas voltaram os olhos para a importância de desenvolver uma cadeia de suprimentos eficiente. Isso implica a coordenação das diversas partes envolvidas num processo produtivo, do fornecedor da matéria-prima aos parceiros responsáveis pelo desenvolvimento do projeto, passando pela operação de frotas de transporte, pelo recebimento de encomendas e até pelo recolhimento de pagamentos. Em certo sentido, é possível comparar os bens que circulam no mundo com a avalanche de informações presentes na internet. Tanto as mercadorias "físicas" como as "virtuais" estão se tornando cada vez mais abrangentes, exigindo das empresas uma rápida adaptação para atender a um mercado em permanente mudança.
Para tornar sua cadeia de suprimentos mais ágil e competitiva e dedicar mais tempo ao próprio negócio, empresas terceirizam grande parte de sua produção. Esse processo exige elevado grau de planejamento logístico, já que envolve parceria com dezenas de outras empresas, empregam ferramentas como o just-in-time e aprimoram ainda mais os estudos que dão ao Marketing mais informações que são necessárias para traçar estratégias e compreender como o consumidor deseja receber seus produtos, quais são as expectativas criadas e os desejos.
No mundo globalizado, as operadoras de transportes expressos estão se tornando gigantes dos negócios, empresas com enorme potencial e com grande capacidade de interferência -- para o bem e para o mal -- no dia-a-dia de seus clientes. Nos Estados Unidos, a UPS, que transporta 14 milhões de pacotes por dia, criou uma facilidade para quem precisa consertar computadores laptop da marca japonesa Toshiba. Quando o laptop chega a um de seus centros de distribuição, é levado para um armazém onde o reparo não é feito pela Toshiba, mas pela própria UPS. Seus técnicos são treinados por profissionais da Toshiba. Mas não deixa de ser surpreendente o fato de que uma empresa de entregas expressas realize reparos em equipamentos eletrônicos. Nesse caso, UPS e Toshiba entraram em acordo para tornar a vida do cliente mais fácil. Por que envolver duas companhias gigantes em um processo que, na prática, poderia ficar sob a responsabilidade de apenas uma delas?
O avanço da Internet deu um formidável impulso às empresas de entregas expressas. O comércio eletrônico contribuiu para que a americana FedEx batesse todos os seus recordes de movimentação em dezembro do ano passado, quando foram transportados quase 9 milhões de pacotes em um único dia. E uma nova revolução Logística está a caminho. Numa tendência global, o transporte de carga via aérea está ocupando o espaço que historicamente pertenceu a navios, trens e caminhões. Estudo da consultoria McKinsey estima que, em 2020, cerca de 80% de todos os bens que cruzam as fronteiras internacionais serão transportados por aviões, ante os atuais 20%. A projeção é baseada justamente no crescimento exponencial do comércio eletrônico e na importância cada vez menor das fronteiras para o comércio internacional. É nesse cenário que a FedEx está inserida. "Somos muito procurados pelo varejo eletrônico pela confiança gerada pela marca, mas nosso objetivo é ampliar cada vez mais os serviços oferecidos", afirma Carlos Ienne, diretor-geral da FedEx Express para o Mercosul.
Recentemente, uma pesquisa realizada pela FedEx mostrou que, apesar do crescimento de utilização da Internet e do e-mail como formas de comunicação, a demanda por documentos em papel não dá sinais de redução. Baseada nisso, a FedEx adquiriu nos Estados Unidos a Kinkos, uma cadeia de lojas especializadas em fazer fotocópias, com 1 300 pontos-de-venda no país. A aquisição permitiu a criação de um novo negócio. Em vez de simplesmente despachar por via área documentos em papel, a FedEx passou a oferecer a seus clientes um serviço de impressão remota. Se, por exemplo, um executivo precisar de pilhas de documentos para fazer uma conferência num lugar distante do seu de origem, basta enviar o material eletronicamente a uma loja da Kinkos e retirá-lo na forma impressa. Não existe palavra mais adequada para definir esse procedimento do que logística.
No Brasil, os serviços logísticos sofrem com os gargalos históricos que impedem que o país cresça no mesmo ritmo de emergentes como a China. Rodovias precárias, linha ferroviária ultrapassada, aeroportos insuficientes, portos defasados são obstáculos à expansão acelerada e à sofisticação do negócio. Mesmo com todas as deficiências estruturais, o setor vem registrando bons índices de crescimento. Em 2005, a logística movimentou aproximadamente 214 bilhões de reais no país, valor que deverá ser 20% maior neste ano. Mas há muito para ser feito, especialmente no desenvolvimento tecnológico. Segundo um estudo da Escola de Administração de Empresas da Fundação Getulio Vargas, 44% de todas as empresas instaladas no Brasil empregam alguma tecnologia em logística. Nos Estados Unidos, esse percentual é quase duas vezes maior. "Um país só se desenvolve de verdade se concentrar esforços para modernizar suas operações logísticas", diz Panzan, da Aslog. "Sem isso, ficará relegado a um segundo plano no cenário econômico internacional."
Parte do texto foi baseado no estudo realizado por Amauri Segalla e Rachel Caires