25 de abril de 2007

Tamanho não é documento em Marketing

Ofertar produtos e serviços é um ponto comum a todas as organizações, independente de seu tamanho, de sua localização, dos clientes etc., mas para que todas as áreas estejam integradas, as informações devem ser compartilhadas, possibilitando assim alcançar os objetivos do planejamento.
A área de produção das organizações é aquela em que devem ser tomados os maiores cuidados, pois é nela que é espelhado o que é a empresa, para os consumidores, para o mercado e até mesmo reflete como cada empresa trata seus clientes.
As linhas de produção são pontos-chave que possibilitam melhorar produtos, trazendo dados que dão vantagens, mesmo que o consumidor não as perceba.
Uma linha de produção têm o objeto dos desejos dos consumidores em suas mãos, produz o que é sonho de consumo e entrega ao cliente o resultado de todos os esforços da organização, do mais alto executivo até o colaborador da própria linha.
A responsabilidade cresce conforme a empresa ganha um público-alvo maior, a atenção do mercado é direcionada para uma organização de sucesso, não há como passar despercebida quando todos os concorrentes buscam as informações das outras empresas.
Com o passar do tempo muitas organizações grandes perderam espaço para aquelas de menor porte, o que é mais percebido em empresas de programas (softwares) mas que também atingem os demais modelos.
A evolução dos modelos de gestão é uma das provas de que organizações que ocupam áreas muito maiores devem prestar atenção ao todo, não deixando de lado aquele pequeno concorrente que hoje não ameaça ninguém.
Um dos exemplos mais recentes é a Toyota, que com uma estrutura muito maior acabou ultrapassando a GM (General Motors) nos EUA, percebem-se dois estilos distintos em suas estruturas, a GM é a gigante do setor automobilístico nos EUA, enquanto que a Toyota têm uma planta muito menor e mais eficiente, com métodos de trabalho que agilizam todos os processos.
Um outro exemplo que pode ser dado é o, já muito conhecido no Brasil, caso da Gol contra a TAM, onde a empresa aérea Gol entrou com uma estratégia inovadora e foi deixada de lado pelas concorrentes, então ganhou espaço, aproveitou-se de uma estratégia muito bem elaborada e hoje está praticamente no mesmo nível da TAM, que era a maior e melhor empresa do mercado.
O que percebe-se é que as empresas podem atender públicos diferentes, mas com estruturas completamente diferentes, nenhuma organização nasce gigante, mas cresce ao longo do tempo, da mesma maneira com que aumenta a sua fatia de mercado.
Nos dois casos citados, as empresas, de produtos e serviços, são diferenciadas pelo tamanho da organização, mesmo assim existem companhias gigantescas que conseguem manter-se no mercado e não serem ameaçadas, fruto de um grande trabalho de Pesquisa e planejamento.
A maior lição que pode ser tomada pelos exemplos disponíveis no mercado é de que cada organização deve estudar constantemente o mercado, utilizar suas fontes de dados para avaliar possíveis alterações no mercado, como a entrada de um novo concorrente, e, principalmente, que as informações devem ser compartilhadas.
Empresas com estruturas mais conservadoras podem sobreviver, mas não há como evitar ou impedir a evolução natural do mercado, especialmente quando as pequenas empresas detém em suas mãos o conhecimento.
O mais interessante é que muitas vezes uma empresa que domina seu setor é surpreendida, perde seu posto por não informar-se, abandonar as pesquisas e não ouvir o mercado.
Outro ponto que pode fazer desaparecer uma grande organização é o surgimento de uma nova tecnologia ou mesmo algo dito ultrapassado, como é o caso do Kanban utilizado pela Toyota, que mostra-se muito mais eficiente do que alguns programas (softwares) disponíveis no mercado.
Sem o conhecimento as organizações deixam de existir, independente da forma como ele é colocado em ação dentro da empresa.