12 de fevereiro de 2011

Análises de mercado inseridas no dia a dia organizacional através da percepção dos colaboradores e consumidores, dentro dos ciclos de desenvolvimento em Marketing

O relacionamento interno das empresas é refletido nas ações tomadas para conquistar e manter clientes, mesmo que imperceptivelmente, mas que transforma a maneira como as organizações passam a construir as relações, fortalecendo-se ao permitir que cada pessoa compreenda a extensão de suas ações e propostas, conectando-se às demais áreas e criando um ciclo onde a informação é a base para o desenvolvimento de soluções cada vez melhores.
A maior parte das empresas prefere investir no relacionamento com os clientes do que no relacionamento interno, pois não enxergam todo o funcionamento de uma empresa que sabe quem é, o que faz e aonde quer chegar.
Desta forma toda e qualquer ação é vazia, não alimenta a criatividade dos colaboradores e até cria um movimento em que a colaboração não faz sentido para as pessoas, pois tudo o que fazem não é sequer analisado superficialmente.
Este comportamento é natural porque as empresas não estão preparadas para lidar com ideias, mas sim com processos já difundidos e praticados há centenas de anos, como se não houvesse um caminho alternativo ou que todas as respostas já estivessem disponíveis em seus bancos de dados.
Por isso é comum encontrar pessoas que não contribuem mais para o desenvolvimento, pois foram adestradas de acordo com o que as organizações entendem como suficiente para manter suas atividades e não expandi-las ou melhorá-las.
Até dado momento, o mercado foi tomado por organizações que apenas produziam, de forma praticamente mecânica, sem inovar ou diferenciar, sem aproveitar o aprendizado e investir no aperfeiçoamento, mas que hoje não faz mais sentido, pois o perfil dos consumidores mudou, as exigências são diferenciadas e a maioria das ações praticadas apenas tornam certas as decisões dos clientes em mudar para a concorrência.
Também existem empresas que conseguiram mudar a maneira de interação, interna e externa, além de adaptarem-se ao presente sem perder a história passada, pois aproveitaram aquelas práticas, aperfeiçoaram-nas e contaram com a criatividade dos colaboradores para colocar uma nova percepção em pauta.
Então todas as ações ganharam uma visão diferenciada, tanto na ótica dos consumidores quanto dos colaboradores, enfatizando uma capacidade de aperfeiçoamento acima da concorrência e que realmente faz a diferença diante de uma comparação direta, algo inevitável em qualquer mercado.
O interessante é que muitas empresas acreditam que não devem melhorar suas práticas, como se tudo o que produzissem já fosse o ideal, quando na verdade são apenas aplicações antiquadas, pois não encantam mais os consumidores e colaboradores, por isso há também uma migração das pessoas para outras organizações.
Desta forma o valor da inovação também é avaliado, os colaboradores buscam oportunidades para contribuir, expondo cada uma de suas ideias e criando soluções, que no mínimo devem ser estudadas pelas organizações, algo que só ocorre quando há inteligência no dia a dia organizacional.
Mas como o mercado é composto por empresas que ignoram o preparo de desenvolvimento fica evidente a diferença entre as organizações que conhecem a própria identidade e fazem valer o uso de todo o conhecimento disponível, aplicando-o em soluções que visam trazer a percepção do consumidor para dentro da organização e integrá-la com o que é oferecido pelos colaboradores em forma de ideias novas.