26 de fevereiro de 2011

Análises e estudos com foco na diferenciação do relacionamento da empresa com os clientes e o mercado em Marketing

Quando a exceção vira regra em um mercado não é difícil encontrar as empresas que se tornam a referência, por fazer o que é o mínimo exigido, abrindo uma lacuna praticamente infinita na percepção dos consumidores, que acabam por mudar a forma de decisão na hora da escolha.
Empresas que não sabem o que fazer sempre tomam decisões sem pensar, não possuem uma história para contar, mas acontecimentos ou fatos, tentando encobrir suas debilidades quando diante dos clientes e passando a acreditar que estão certas.
Neste momento há também a declaração de que neste negócio tudo funciona desta forma, e as exceções viram as regras, porque as empresas têm preguiça em fazer diferente, em evoluir e aproveitar as oportunidades, porque não sabem o quanto deixam de ganhar ao andarem para à frente.
Então tudo o que transparece aos olhos dos consumidores não apresenta um diferencial, a não ser o nome a localização da empresa, como se isto fosse o suficiente para entregar produtos e serviços de qualidade, mas não a qualidade que as organizações acham que é interessante, mas aquela que está na mente do consumidor.
Também fica muito evidente que o relacionamento com os clientes só existe em poucos e breves momentos, já que tudo o que a empresa faz é iludir as pessoas na maior parte do tempo, deixando a organização de ações de lado, fazendo tudo apressadamente e criando então a imagem de que neste negócio tudo funciona desta forma.
Enquanto isso os concorrentes, que nem sempre estão próximos, olham para o mesmo mercado com um foco diferente, pois ainda não estão impregnados com a crença de que o negócio é assim e ponto final, já que preferem trabalhar para desenvolver o mercado, criar soluções para os consumidores e deixá-los, no mínimo, satisfeitos, outro ponto raro que acaba por encantar o cliente já desiludido com a situação em que o mercado que ele conhece se encontra.
Por isso é muito mais fácil entrar em um mercado após obter o conhecimento necessário, mesmo que a sua empresa esteja iniciando um novo modelo de negócio, e não deixando para tentar consertar tudo na última hora.
Só que são poucas as empresas que estão dispostas a aprender, assim como são poucas as que estão preocupadas em ensinar seus colaboradores, algo que parece insano e que está na regra dos negócios que sempre funcionam assim.
E também há uma rotatividade muito maior de colaboradores, que não se sentem seguros para exercer suas tarefas, e que não acreditam que as tarefas mal executadas sejam a regra, pelo simples fato de olharem para o mercado com olhos que ainda não estão presos às crenças que só conhecem uma única opção.
Além disso a inteligência nas ações faz muito mais quando conectada diretamente às atividades diárias dos colaboradores, permitindo que as ideias surjam e sejam no mínimo estudadas, outro ponto que é cada vez mais escasso na maioria das empresas que acreditam que perderão tempo, já que não sabem que não é possível perder aquilo que não se tem posse.
Ainda assim existe espaço para o outro lado, e que sempre é composto por múltiplas faces, já que as organizações não querem ser incluídas em um grupo em que o cliente terá apenas que escolher o menor preço, pois tudo o que é produzido não traz novidades.
Com o passar dos anos muitas empresas deixam de pensar para apenas achar, sem fundamentar seus estudos, permitir que o desenvolvimento seja uma constante em seu ambiente interno ou que novas visões sejam incluídas nas análises de um mercado que sempre está em desenvolvimento, crescendo e se transformando, adaptando-se ao presente após ter escrito o próprio passado com a visão voltada ao futuro sem se esquecer do cliente.