14 de fevereiro de 2011

A mudança da percepção sobre o mercado e as ações estruturadas com conhecimento e diferenciação em Marketing

A análise da qualidade, dos produtos e serviços, é diferente para cada pessoa, levando-se em conta as características e percepções que revelam o uso de experiências anteriores e únicas de cada consumidor, um fator que não é levado em conta pela maioria das empresas, que só sabem traçar metas de vendas porque seus produtos e serviços não são relevantes, assim como não atendem aos desejos dos clientes, pois se o fizessem não seria necessário ficar correndo atrás de todas as pessoas para empurrar o que produzem.
Para a maioria das empresas a qualidade é um conceito fechado, inalterável e que só pode ser percebida da forma como elas acham que seja o correto, e por isso seus concorrentes sempre estarão à frente em todos os sentidos, especialmente no que tange ao hábito de ouvir e compreender seus clientes.
Só que esta forma de ação traz percepções exclusivas que podem ser próximas, mas não idênticas, formando então um grupo de consumidores, onde a segmentação passa a fazer sentido e torna viável estudar e entender melhor qual é o comportamento dos clientes.
Mesmo assim muitas organizações acham que podem encaixar os consumidores em padrões que são totalmente limitados pela falta de visão das empresas, com práticas que não permitem uma evolução, e ancoram todas as ações em um ponto do passado que a empresa ainda acredita ser a única opção viável.
Tendo como premissa a busca pelo conhecimento é interessante olhar, ao menos uma vez, para os produtos e serviços com o consumidor faz, e para isto a organização deve abandonar seu posto impenetrável e arrogante, fazendo do conhecimento o caminho para entender o que leva o cliente até suas lojas, adquirindo produtos e serviços e voltando em novas oportunidades.
Enquanto isso as outras organizações ficarão presas em conceitos mal interpretados, ou até incompreendidos em todos os sentidos, revelando que a solução real é mudar a forma como todas as ações são estruturadas, desde que haja a humildade em observar tudo o que é feito por outros ângulos.
E também fica evidente que todas as informações que percorrem os ambientes divididos não chegam com a mesma intensidade nas empresas despreparadas, em especial quando só há uma visão única, míope e que não traz benefícios aos consumidores, muito menos para os colaboradores, que acabam perdendo a criatividade com o passar dos dias ao ver que nada será ouvido porque há uma crença de que tudo já está definido.
No momento em que as organizações deixam de trabalhar como caixas fechadas e invioláveis acabam por encontrar as melhores oportunidades de mercado, pela percepção diferenciada e a visão ampliada ao eliminar toda e qualquer divisão interna que impeça o desenvolvimento de se aproximar do quotidiano organizacional.