7 de março de 2011

A administração da distribuição do conhecimento organizacional obtido em estudos e pesquisas de Marketing

A distribuição do conhecimento deve ser parte de um processo contínuo de desenvolvimento das empresas, sem que existam propostas para que uma única pessoa detenha o controle de todas as ações, mas que ocorre diariamente e é tão comum que na maioria das vezes chega a passar a impressão de que é um procedimento natural às organizações, mas que no fundo revela uma incapacidade em administrar a excelência e até mesmo a proíbe de fazer parte do dia a dia dos colaboradores.
Muitas informações são perdidas quando as empresas não conseguem compreender a razão pela qual devem compartilhar o conhecimento obtido ao longo dos anos com seus colaboradores para torná-los cada vez melhores, integrando as áreas e fortalecendo as habilidades.
Ao contrário da lógica as empresas preferem investir em treinamentos para fortalecer o que não é uma habilidade, pois sequer compreendem o conceito de habilidade, gerenciando problemas diariamente e partindo para ações que são tomadas por impulso, sem uma raiz que seja plantada nos estudos e pesquisas, e por isso passam a maior parte do tempo em discussões que de nada adiantam.
Mas este comportamento é tão comum que as pessoas acabam se habituando, passando a tratá-lo como algo necessário, quando na verdade é uma exceção que denigre a imagem da empresa diante dos clientes e a torna um amontoado de departamentos, que não se comunica e evita se encontrar.
Diante desta incapacidade em reconhecer e fazer o que é correto as empresas perdem muito mais do que clientes, deixam de olhar para o mercado global, agem como se fossem as únicas a oferecer os produtos ou serviços e ainda tentam amarrar seus consumidores, pois acreditam que é a empresa que delimita a fidelização e permite que o cliente fique satisfeito com o que adquire.
No fundo estas empresas pouco sabem sobre o seu próprio negócio, desconhecem o setor em que atuam e não entendem qual é a razão pela qual seus colaboradores partem em busca de oportunidades na concorrência, devido à miopia e às distorções impostas como verdades absolutas.
Enquanto isso os concorrentes que olham para o mercado como um fornecedor de oportunidades conquistam mais clientes, podem desenvolver soluções mais inteligentes e criam produtos e serviços desejados.
Mas mesmo assim ainda sabem que terão que se desenvolver com o passar dos anos, tomar decisões baseadas nos estudos e pesquisas, gerenciar as habilidades de todos os seus colaboradores e trazer os consumidores para dentro da organização, afim de tornar realidade os produtos e serviços imaginados pelas pessoas.
Só que as outras empresas acham que correrão riscos desnecessários, passarão a fazer o que não é importante e perderão tempo, situações que não possuem embasamento algum e que demonstram o despreparo completo, pois se a sua empresa não toma a atitude de fazer o que é certo ao ter as informações em mãos o concorrente o fará, assim como a base para as ações está no conhecimento e na administração do tempo, aproveitando-o da melhor forma possível.
Então as suposições ficarão apenas em empresas que deturpam a realidade, já que ao distribuir as informações, de forma organizada e que venha a complementar a integração das áreas, a organização ganha muito mais do que a preferência dos consumidores, pois passa a tornar suas ações parte do quotidiano, dentro de uma cultura que busca novas soluções mesmo quando acaba de colocá-las no mercado para seus clientes, sem medo de saber que a evolução é fundamental para qualquer negócio.