3 de abril de 2011

A relação das empresas com seus clientes sem a padronização do atendimento em Marketing

O relacionamento com os clientes não deve ser tratado como um método padronizado de se manter contato com as pessoas, algo corriqueiro e que transforma cada consumidor em um número que só é interessante quando o retorno monetário existe, perdendo o foco principal da relação que deve ser mantida entre a empresa e o cliente.
Conhecer o consumidor é necessário para que o relacionamento exista e seja uma fonte de novas oportunidades com o passar do tempo, só que estas oportunidades não devem ser vistas como uma via de mão única, mas como um espaço que visa uma troca de informações que permite criar, desenvolver e melhorar os produtos e serviços oferecidos.
Dentro desta percepção diferenciada as empresas passam a trabalhar com um relacionamento diferenciado, quase que exclusivo para cada consumidor, e que uma base de informações sólida o suficiente para permitir que inúmeras informações sejam passadas e mesmo assim cada cliente não perceba que houve um certo grau de padronização no atendimento.
Só que para chegar neste nível é necessário compreender que não há razão para se elaborar uma estrutura fixa de conversa com o consumidor, o que pode ser feito é ter um conjunto básico de informações a se repassar às pessoas, sem que isto deixe mais dúvidas do que respostas na mente do cliente.
Então o trabalho exercido não tem mais como foco exclusivo o produto ou serviço, mas uma gama ampla de variáveis que, ao final de uma conversa, chegam até o ponto onde a empresa e o cliente estabelecem um compromisso no qual o produto ou serviço é adquirido.
Mas mesmo assim é possível encontrar algumas barreiras, e isto se encaixa na faixa onde não existe qualquer possibilidade de um cliente ser fiel a uma determinada marca, o que compreende 5% dos consumidores, e que deve ser estudado, mesmo que não haja grande chance de se converter.
Todo relacionamento entre empresa e consumidor parte de um ponto inicial que não permite chegar ao fim do contato, mas abre caminhos para a fortificação e manutenção da interação, trazendo novas soluções às pessoas ao encontrar nos estudos e pesquisas os desejos que ficam guardados nas mentes dos clientes e que nem sempre estarão disponíveis tão facilmente.