25 de junho de 2011

A administração das relações com os clientes e o constante desenvolvimento organizacional em Marketing

Organizações preparadas para enfrentar desafios não tomam para si ilusões que as colocam como divindades a serem perpetuadas pela mera existência, pois diariamente buscam fazer o seu melhor e tomam decisões com base no conhecimento, chegando ao ponto de evitarem diariamente o fim de seu ciclo de vida, renovando-se e reinventando-se por estarem integradas ao presente do mercado, de seus colaboradores, clientes e da contemporaneidade de suas ideias que resultam em produtos e serviços desejados.
Dar o primeiro passo rumo à conexão com os consumidores pode parecer um desafio já ultrapassado para as empresas, mas este é um quesito que ainda deixa muitas dúvidas em consumidores que dia após dia são pegos de surpresa ao receberem a notícia de que foram conquistados e nada mais é feito pela organização, gerando um ciclo de insatisfação elevadíssimo e que abre espaço suficiente para um concorrente que prefere se aproximar das pessoas.
Ainda existe o fator da manutenção do relacionamento, um compromisso sério e que poucas organizações sabem como conduzir, pois a maioria das empresas tende a tentar controlar o cliente, definir o que é adquirido e passam a impor regras que aprisionam em um primeiro instante seus colaboradores, que acabam dominados por discursos onde o cliente é o detalhe e nada mais.
Só que o referido detalhe não está mais sob o constante domínio das empresas, esta regra já faz parte de um passado que muitas empresas ainda tentam viver e por isso deixam de melhorar, gerando mudanças sobre mudanças sem um resultado positivo, pois nada do que é começado chega ao final, excetuando-se a relação com o cliente.
Por mais que muitas empresas ainda tentem dominar seus consumidores há uma variável com a qual não poderão lidar, especialmente com a intrincada rede de relacionamentos e contatos com que contas os consumidores de hoje, e por isso o conhecimento não está mais à mercê das empresas, tendo uma abrangência ampla e homogênea em todo o mercado.
De certa forma o conhecimento sempre foi usado pelas empresas, mas hoje a comunicação entre as pessoas é maior, ocupando as 24 horas do dia, e gerando um desconforto naquelas empresas que não se permitem desenvolver e melhorar.
Deste jeito as mudanças acabam por ocorrer de forma mais sutil, dentro de cronogramas pensados e executados com maestria, aproveitando um volume de informações muito maior e colocando um foco a ser seguido, e que anteriormente já foi compartilhado com os colaboradores, outro ponto raro e que dificilmente está presente na maioria das organizações.
Então os efeitos podem ser previstos com um grau de precisão maior, já que as variáveis corretas são conhecidas, o achismo não tem mais lugar em corporações profissionais e o consumidor também é visto de maneira diferente, quase que fazendo parte da empresa, pois a troca de informações é tão elevada que nenhuma ação é tomada por acaso ou suposição.