22 de junho de 2011

A inovação gerenciada por meio da criatividade dos colaboradores de forma estratégica em Marketing

Empresas que baseiam suas ações em resultados de uma produção desenfreada não se dão conta de que a criatividade de seus colaboradores fica estagnada, presa aos conceitos que limitam as oportunidades e geram dificuldades em entender a inovação, além de permitir que os concorrentes atraiam as atenções mais facilmente ao escolherem inovar e ao darem liberdade a seus colaboradores no campo de desenvolvimento de ideias e soluções.
Mercados não devem ser vistos como meros receptores da produção das empresas, pois as próprias empresas estão inseridas em um contexto no qual são clientes em algum momento, e deixam-se levar por ações onde a produção já é mais do que suficiente, abrindo espaço para que os concorrentes mais bem preparados tomem seus consumidores e determinem até que ponto elas conseguirão ir.
Por outro lado é necessário ter consciência de que a conquista de uma fatia de mercado se dá no instante em que o consumidor opta por dar uma chance àquela organização, evidenciando uma escolha que traz inúmeras variáveis ao momento decisivo, e que por muitas vezes é tratado como irrelevante.
Então cada ação do consumidor ganha um peso ainda maior, na atualidade é possível notar isso diretamente ligado à constante conexão das pessoas com seus amigos e conhecidos, compartilhando informações através de canais de comunicação que ainda não são dominados pela maioria das empresas e que movem um novo mercado, e por que não dizer um novo modelo de negócio.
Indiretamente é possível associar esta mudança ao comportamento paralisado das empresas, que tendem a acreditar que abocanham uma fatia de mercado e nada mais precisam fazer, ainda mais em se tratando de colocar em prática o relacionamento com o cliente, e é nesta hora que a inovação pega estas empresas de surpresa.
Mas esta surpresas já é um fato anunciado há muito, as relações em redes e mídias sociais geram novas situações de aprendizado, e a exposição de uma marca perde a localidade pontual e passa a ser global.
Deste jeito tudo o que está colocado em um meio como a internet parece não deixar espaço para um controle, ainda mais quando as empresas não se dão conta de que as pessoas, sendo clientes ou não, trocam informações, declaram a todos o que sentiram e o que esperam, e isto tem relação direta com a atenção, mas não aquela pregada no mero ato de compra, pois as empresas pecam ao não acompanharem de perto seus consumidores.
Este acompanhamento favorece uma parceria direta entre cliente e empresa, mas foge do simples foco produtivo com o qual todos estão habituados, pois este é o princípio que muitas empresa tratam como a primeira regra, mas hoje não basta apenas produzir, é vital trazer para perto da organização quem a sustenta.
A maioria das empresas enxerga no consumidor um fim para a sua linha de produção, como se não houvesse nada mais a ser feito ou para acompanhar, perdendo espaço para concorrentes que preferem tomar para si os problemas e transformá-los em oportunidades para melhorar, uma forma diferenciada de tratar seus colaboradores e as ideias que diariamente preenchem suas mentes, com um forte incentivo e aplicação prática após estudos e pesquisas apropriados.