12 de junho de 2011

A inteligência, dentro das estratégias de Marketing, com aplicação no desenvolvimento de treinamentos sob a tutela do conhecimento organizacional em relação aos seus colaboradores

Treinamentos estão inseridos na base para o alcance da excelência, mas devem ser direcionados àqueles colaboradores que possuem habilidades individuais como forma de melhorar o que já é excelente, sendo o foco principal do desenvolvimento contínuo, e não da visão deturpada que obriga as organizações a treinarem seus colaboradores naquilo em que não são bons.
Cada colaborador possui uma habilidade única, exclusiva e intransferível, que aliada às habilidades dos demais forma um conjunto muito mais forte e coeso, conectando diversas áreas e criando um ciclo evolutivo que não deve ser interrompido.
Mas o que se nota na maioria das organizações é uma tentativa frustrada em colocar todos os colaboradores em um nível idêntico, como se todas as pessoas do planeta fossem iguais e só pudessem contar com o mesmo conhecimento, o que geraria a estagnação plena e absoluta em todos os níveis.
Então os diferentes grupos formados não teriam mais sentido, a aproximação das áreas perderia o foco evolutivo e não seria mais necessário realizar pesquisas e estudos, entender o consumidor e fornecer ao mercado novas soluções.
Em contrapartida há um grupo de fatores que podem ser distribuídos de forma uniforme, já que conhecer o consumidor é imprescindível, bem como saber quem são os colaboradores e também quem é a empresa, para então produzir o que é relevante.
Neste ponto é necessário avaliar também o mercado, suas particularidades, mas não é necessário colocar os consumidores em um mesmo bloco, já que todas as pessoas possuem percepções diferenciadas de um mesmo objeto, e é isto que permite o desenvolvimento real.
Com isto há também uma nova visão sobre as ações desenvolvidas, a maneira de lidar com as pessoas muda e todos os consumidores poderão ter um tratamento distinto e único, mesmo recebendo determinados grupos de informações que são incluídos em uma espécie de roteiro a seguir.
Além disso é possível verificar que os treinamentos efetuados em muitas empresas têm um foco no adestramento das pessoas, mecanizando ações, tornando-as peças repetidoras de gestos, posturas e que causam um impacto negativo diante dos clientes, que não ficam confortáveis e partem para outras formas de interação com as organizações.
Então entram em ação canais de comunicação diferentes, antes a única forma era o contato pessoal, depois surgiram as centrais de atendimento telefônico e hoje a internet, com suas inúmeras variáveis, permite que uma informação chegue prontamente às empresas, que em sua grande maioria ainda não aprenderam a lidar com os consumidores que baseiam suas escolhas em um conhecimento mais profundo.
Por isso é fundamental criar um time de colaboradores, eliminar os departamentos, não tratar as pessoas como recursos e colocar na base organizacional o conhecimento, a troca constante de ideias e permanecer presente no hoje.
Mesmo assim muitas empresas relutam em fazer o que é certo, criando a falsa cultura de que todos os seus colaboradores devem ter o mesmo conhecimento, sabendo as mesmas coisas e ainda assim tendo que desenvolver novas soluções, o que vai contra a lógica do desenvolvimento, pois se todos possuem o mesmo conhecimento não há nenhuma percepção diferente que permita sair das caixas que as próprias empresas criam.
Enquanto isso as empresas inteligentes buscam ter colaboradores com conhecimentos diferentes, e até mesmo opostos, pois assim encontrarão as melhores soluções ao analisarem a situação de forma amplificada, com um horizonte de variáveis muito maior e com muito mais competência, necessitando que a organização acompanhe o desenvolvimento e lhes forneçam treinamentos para melhorar habilidades e não para tentar melhor algo em que cada pessoa jamais terá um desempenho razoável.