20 de junho de 2011

O benchmarking na gestão estratégica das ações de Marketing com foco no crescimento e diferenciação da concorrência

Não entender o próprio negócio é um ponto bastante comum encontrado em empresas que não conseguiram se manter em um mercado, pois apenas seguiram os passos de um concorrente sem analisar se eram capazes de fazer aquilo a que se propuseram, tornando-se reféns das decisões alheias, e que dificilmente se aperceberão do fato em si.
Empresas que não escolhem suas atividades de acordo com suas aptidões têm maiores dificuldades em entender as razões que as levam a não alcançar um lugar de destaque no mercado.
Por isso cada ação é tratada com desleixo, pois são imitações sem fundamentos reais, que esbarram na falta de compromisso da empresa para com os colaboradores e consumidores, gerando mais desconfiança do que a possibilidade de um relacionamento de longo prazo.
Mesmo assim tudo à volta parece desfocado, pois a ótica organizacional não está voltada ao conhecimento, mas a pura e simples cópia das ações externas geradas pelos seus concorrentes, sem ao menos ter um autoconhecimento.
Diante desse comportamento há um perdedor que não se dá conta do que ocorre, e este não é mais o cliente, já que existem inúmeras empresas que podem oferecer produtos e serviços similares, trazendo ainda uma história de satisfação de seus clientes, que na hora da tomada de decisão de um consumidor pode ser o fator que tem um peso inesperado pelas organizações.
Mas também é necessário observar as ações acertadas das melhores empresas, pois elas servirão como guias e referências, dentro de um conjunto de ações baseadas num benchmarking bem alinhado e estruturado.
Por esta razão fica fácil entender que não há mágica no mercado, mas puro e simples esforço, com a busca incessante pelo conhecimento, trazendo referências externas e colocando-as no centro de estudos aprofundados que as tornam perfeitas e adaptadas às culturas organizacionais que são individuais e únicas, mas que poucas empresas descobrem na verdade.
Também é necessário entender que a concorrência é um benefício para o mercado, suas empresas e àqueles que pensam, aliando o conhecimento com estratégias bem definidas e fundamentadas em um terreno fértil e criativo, diferenciando-se da demais empresas que não acreditam que um dia desaparecerão do mercado.
Por mais que uma empresa tenha uma fatia de mercado ampla sempre é necessário construir alicerces fortes o suficiente para gerar desenvolvimento sem engessar as ações, abrindo espaço para a criatividade e destinando parte do tempo para a distribuição e compartilhamento de ideias, como fonte de inovação e autoconhecimento, algo inesperado na maioria dos casos, já que por muitas vezes muitas ideias geniais são minadas por aqueles que sequer sabem quem na verdade são.