23 de junho de 2011

O compromisso organizacional com a autoavaliação contínua e o envolvimento com o mercado na busca pela oferta das melhores soluções em Marketing

As empesas nascem sob uma visão que as coloca como a melhor solução para todos os clientes, tendo como premissa a ideia de seus fundadores de que há um mercado muito amplo a ser atendido, mas que esbarra na falta de preparo, planejamento e conhecimento sobre o que realmente é uma empresa, de suas interações com pessoas (colaboradores e clientes), além da própria conexão com as demais organizações (concorrentes, fornecedores, distribuidores e prestadores de serviços), revelando que a viabilidade de uma organização vai além de uma ideia simplesmente jogada ao ar.
O nascer de uma empresa não deve ser um momento onde a lucidez é deixada de lado, o que também não abandona os sonhos, os desejos de se fazer algo maior e melhor do que aqueles que já estão no mercado, mas para que isso ocorra é necessário ter uma visão muito mais ampla daquilo que é e o que se vai encontrar no mercado.
Por isso chega a ser muito mais fácil verificar as causas que tornam sonhos em pesadelos, onde a solução virou uma incômoda presença de falta de competência para se ir além e fazer o melhor.
Então o peso das responsabilidades parece surgir de repente, como se no nascimento da empresa não estivessem lá, como se fossem alheios e não pudessem tocar o sonho de um empreendedor que tomou uma ação sem avaliar um cenário maior do que a sua mente e o seu desejo de deixar a sua marca no mercado.
Mas esta avaliação não é tão simples, e por isso a imensa maioria das empresas que conquistam um lugar no mercado (95%) sabem o que fazer, como e quando fazer, e colocam abaixo a falsa crença de que uma ideia sozinha pode dominar um mercado e até o mundo.
Deste modo a globalização passa a ter papel importante mesmo para as organizações que não atuam em mercados diferentes, mas podem ter seus nomes divulgados em um simples clique através da internet, e sequer poderão saber que isto aconteceu por não avaliarem esta possibilidade.
Como isso é praticamente natural hoje em dia fica difícil entender como as organizações ainda não se preparam melhor, como deixam de estudar o mercado, entender e analisar realmente as variáveis e optar pelo conhecimento aplicado em suas ações, sem achismos.
Além disso a estrutura organizacional também deve contar com facilitadores de comunicação, tanto internos quanto externos, e este é outro caminho pouco conhecido pela falta de percepção das organizações em conhecer melhor seus clientes e a si.
De qualquer forma sempre existirão organizações que baseiam suas ações em conhecimento, com estudos e pesquisas direcionadas, para avaliar se a ideia tem validade hoje ou se é melhor guardá-la para um futuro próximo, pois o consumidor pode não estar preparado para o que encontrará disponível para aquisição, evidenciando que o tempo também tem forte influência sobre as decisões organizacionais, inclusive seu nascimento.
As organizações não devem ser tratadas como sistemas independentes do mercado, pois as influências externas sempre trarão novas percepções e requerimentos de novas análises como forma de aperfeiçoar suas forças e estudar diariamente o efeito de cada ação interna no dia seguinte, já que satisfazer seus consumidores não é um item opcional e irrelevante como muitas empresas acham.