10 de julho de 2011

A formação contínua do conhecimento, dentro da nova relação das empresas com o mercado e seus consumidores em Marketing

A competência de uma organização em um mercado é resultado, para não dizer consequência, do êxito nas ações pensadas e planejadas sobre o conhecimento, trazendo frutos maiores ao longo do tempo, pois o foco organizacional é muito bem definido e faz jus a cultura interna, que traz para dentro da empresa colaboradores com o mesmo desejo de evoluir, quando a empresa é focada e voltada ao desenvolvimento contínuo, ou então para fica estagnada em um nível que outrora já foi o melhor que podia ser oferecido e que limita a visão a uma linha reta sem paisagem.
Competência não é algo encontrado em abundância no mercado, pois todo o esforço e dedicação destinado a este nível de excelência é resultado direto do aprendizado aplicado na prática, aproveitando-se para trocar ideias constantemente com outras pessoas e desenvolvendo o conhecimento ao agregar mais informações à base já conquistada ao longo da vida.
O que mais chama a atenção é que muitas empresas não enxergam que o conhecimento sempre deve ser ampliado, pois o ato de contar apenas com um nível de conhecimento limitado funciona como uma âncora que se fixa em um ponto no qual a organização não consegue se soltar, aprisionando-a dentro de si mesma e bloqueando todas as portas e janelas.
Outra coisa que se destaca é a incapacidade de muitas empresas se adaptarem ao novo, de entenderem que a evolução não é um fator negociável, ela ocorre porque o ser humano é voltado a crescer, e assim o faz nas organizações, e é desta forma que as empresas precisam aprender a se adaptar ao presente, o que não as delega a regra de jogar fora o passado, pois sem ele nada seriam em meio aos concorrentes.
Então a história construída com o cliente, muito mais em evidência hoje, se traduz em uma venda constante da empresa para o consumidor, seja de empresa para empresa e até mesmo de consumidor para consumidor, fato que anteriormente não era cogitado, mas que atualmente é a constante que desenha a maneira como as estratégias devem ser traçadas e como as pessoas são fundamentais em todos os processos.
Por isso é importante entender que o único ponto final possível é o abandono do mercado, e que as demais variáveis podem ser estudadas, compreendidas e trazidas para a realidade da organização, adaptando-as à cultura e gerando o desenvolvimento de forma muito mais segura ao se saber qual direção seguir.
Também é interessante aproveitar a renovação do conhecimento ao se trazer pessoas preparadas e conhecedoras de soluções diferenciadas, e nisto é possível verificar que as melhores empresas buscam esta renovação ao ampliarem o leque de contratações, tendo as mais variadas faixas etárias para não perderem o vínculo consigo mesmas e também aproveitarem as visões distintas para entender melhor como seus novos consumidores podem ser atendidos.
Mas não basta somente atender aos novos consumidores sem ter capacidade para atendê-los, ponto que nos leva a ter um público-alvo muito bem conhecido, através dos mais variados canais de comunicação e interação, aspecto que traz exigências nos mais variados campos do conhecimento, tanto de manutenção e sustentação do negócio quanto de inovação.
No entanto é necessário entender que não há como barrar a evolução, e que os novos consumidores, que normalmente são mais jovens, inserem transformações diárias em mercados que se consideravam sólidos e imutáveis.
Por isso é vital tornar a percepção muito mais ampla, especialmente em um mercado global que praticamente derrubou fronteiras e trouxe uma transformação na forma de tratamento do conhecimento, que de local passa a ser global em poucos segundos, influenciado por uma mudança drástica no comportamento do consumidor mais jovem que, assim como nas eras anteriores, determinam os rumos do mercado, evidenciando que a adaptação não é uma opção para as empresas, mas outra constante a ser empregada no dia a dia de cada ação.
O mercado globalizado gera a necessidade de aprendizado contínuo de tal forma que somente as empresas que mantêm suas mentes arejadas e atuais podem entender quais serão os desejos dos consumidores, e as mentes inovadoras devem ser tratadas com fonte de referência, sem que isto signifique retirar colaboradores mais experientes da linha de batalha, pois em certos momentos as pessoas consideradas muito maduras são mais jovens que aqueles de pouca idade.