31 de julho de 2011

Percepção e avaliação dos concorrentes para a otimização do autoconhecimento organizacional estratégico em Marketing

Julgar que seus concorrentes são incapazes de agir é um princípio que leva a maioria das empresas à estagnação plena, onde o desenvolvimento deixa de fazer parte do dia a dia, revelando uma mente voltada às ações que outrora eram vanguardistas, mas que hoje são básicas e não trazem mais diferenciais suficientes para um destaque maior da organização.
As premissas usadas pelas empresas são perigosas quando por trás delas não há um conhecimento aprofundado, especialmente quando há um ignorar completo da inteligência alheia e que transforma e muda o mercado constantemente.
Como são poucas as empresas que optam por aprender diariamente consigo mesmas é fácil entender porque há uma paralisia na evolução, colocando em ação âncoras que as prendem no chão de tal maneira que é praticamente impossível galgar qualquer evolução.
Então o mercado fica à disposição dos concorrentes, que habilmente usam o conhecimento para criar diferenciais, interagindo com o consumidor, e com os próprios colaboradores, afim de sair da mesmice e mostrar que sempre há espaço suficiente para o desenvolvimento.
Além desta ação baseada no uso da inteligência é possível que muitas empresas incentivem cada vez mais a participação dos colaboradores, não como fonte de se obter produtos e serviços iguais aos dos concorrentes, mas como forma de abrir caminho para um relacionamento direto e simples.
Também é necessário deixar que o mercado faça parte da empresa, não tendo como ação imediata o isolamento da organização, e isso acaba por gerar diferenças de opinião, pois algumas pessoas acreditam que as empresas são indestrutíveis e seus consumidores jamais as abandonarão, só porque hoje não trocam de marca ao serem atendidas perfeitamente.
Isso também é fruto de uma visão míope do mercado que assola a maioria das organizações e revela que elas preferem seguir seus concorrentes nos mesmos trilhos ao invés de explorar todo o mercado, e disputando ferrenhamente cada cliente, algo que muitas pessoas chamarão de infantil, mas que denota um nível de semi amadorismo organizacional.
Outras pessoas também acharão que o mínimo que se pode encontrar no mercado é um nível amador, só que os amadores ao menos se preparam, gostam do que fazem e se esforçam ao máximo para não ficar delimitados ao conhecimento contido em uma ou duas linhas, pois sabem que há um universo infinito de informações que se transformam em conhecimento e são aplicados no desenvolvimento de soluções.
Por esta razão fica evidente que o que antes era julgado como impossível acontece, e o semi amadorismo é tão presente que ninguém sabe a ação a tomar em dado momento, e sequer possuem a capacidade de definir um simples prazo, e é aí que o seu cliente migra para a concorrência.
Mas também existem organizações que preferem o autoconhecimento, que buscam ideias para fazer com que suas ações sejam melhores em todos os sentidos, tendo respostas pensadas e transmitidas a todos os seus colaboradores, realizando assim uma nova venda aos clientes assim que estes entram em contato com elas.
Do mesmo modo com que uma empresa evolui existem milhares que se apegam tanto ao presente que se esquecem que ele será o passado, não tratando o desenvolvimento com a devida importância e tornando-se descartáveis para os consumidores em pouco tempo.