5 de agosto de 2011

A visão de mercado aliada à excelência como requisito mínimo de ação organizacional e estratégica de Marketing

A excelência não é um acontecimento repentino que adentra às organizações e transforma o ruim em maravilhoso instantaneamente, mas é assim que é tratada diariamente, como se de repente tudo mudasse, como em um passe de mágica, apontando a incapacidade da empresa em se preparar, de tomar para si o seu próprio destino e trabalhar integrada.
Ações que surgem repentinamente não existem, mas são propagadas diariamente por muitas pessoas, que não enxergaram a convergência das informações para um caminho único e que colocou em pauta, e evidência, o resultado apreciado ou não.
Por esse tipo de comportamento é que fica fácil identificar quais são as empresas que investem seu tempo e esforço no crescimento contínuo, não se contentando com a posição obtida hoje e ainda assim colhendo frutos do que vêm plantando ao longo de muitos anos, mas que para surpresas de muitas pessoas parecem ter surgido do nada em um instante.
Então a visão compartilhada pela maioria das pessoas também entra em choque com a realidade, pois nenhuma empresa nasce e consegue o melhor resultado possível no primeiro passo, e é neste ponto que a história da empresa começa a ser escrita, pois ações fundamentadas no conhecimento ganham um terreno muito mais fértil e amplo para serem plantadas.
Mas além disso fica interessante observar que em dado momento existem pessoas que acreditam que do nada é possível se tirar algo, esquecendo-se de que sempre há uma história por trás de cada criação, e que sem o passado, e o conhecimento, não há como colocar em ação qualquer ideia.
Isto chega a ser comum e fácil de se ver no ambiente organizacional, onde as pessoas são adestradas a processar em tempo integral, não há espaço para pensar e nem razão para se melhorar um processo, como se houvesse uma única resposta para cada pergunta.
Sendo este o comportamento embutido na empresa, os questionamentos deixam de valer, as perguntas perdem o sentido e o despreparo domina o ambiente, pautado em uma suposição que toma caráter de ideia e se fixa nas entranhas organizacionais como se o pior a se oferecer aos demais fosse o melhor produto ou serviço já produzido.
Então a condução da empresa também se perde, o foco não é mais melhorar e sim manter o atual momento eternamente, para que tudo sempre seja feito da mesma forma, maneira que mecaniza tudo, inclusive o relacionamento entre as pessoas, tanto dentro quanto nos pontos de venda.
O fato é que poucas empresas entendem a realidade, pois não estão dispostas a perder tempo com o aprendizado, pelo simples fato de terem que arcar com os custos do desenvolvimento, e que as organizações inteligentes sabem muito bem dos benefícios conquistados com a consequência trazido pelo êxito em uma ação, e que talvez por isso sejam infinitamente melhores ao terem a certeza de que o melhor de agora não será assim para sempre.