3 de setembro de 2011

A interação produtiva das áreas como estratégia de negócios e melhoria contínua em Marketing

A maneira como as áreas interagem diariamente é uma demonstração do verdadeiro interesse de cada organização no mercado, sendo que um pequeno grupo busca na diferenciação a luz que as torna únicas e dá aos seus clientes produtos e serviços condizentes com seus desejos, chegando ao ponto de surpreendê-los em momentos onde as novidades já parecem ter acabado para os concorrentes.
Organização é fundamental em qualquer ação de uma empresa no mercado, um fator que passa a anos-luz da maioria, pois preferem achar que o único propósito organizacional é produzir, independentemente do que o cliente busca.
Mas a realidade se mostra completamente oposta a esse conceito que acompanhou o mercado por muito tempo, mas que hoje é uma referência do que não deve mais ser feito, pois o consumidor possui o poder da escolha, algo que em tempos passados não era possível.
Só que muitas organizações deixam de atender aos desejos dos clientes por descartarem o passado, perdendo a referência que possuíam, tirando a identidade de seus produtos e serviços e transformando a empresa em um fantasma desconhecido.
Então  estas empresas acabarão colocando a culpa na mudança, na visão distorcida daqueles que apontaram os avanços no que tange ao poder do consumidor sobre as empresas, e o que elas acabaram escolhendo não tem nada haver com a mudança, pois todas as histórias foram apagadas, e quando isso ocorre o cliente já não encontra mais a empresa de outrora.
Mesmo assim muitas organizações acertam ao estudar os novos cenários e se prepararem para as mudanças vindouras, entendendo perfeitamente como o ciclo evolucionário sempre coloca as empresas em pontos altos e baixos.
Deste jeito é preciso ajustar a organização para lidar com a intempéries de mercado, o ritmo das mudanças não é frenético como muitos acreditam, pois sempre existem empresas preparadas para melhorar.
Mas para que isso aconteça adequadamente há um número elevado de variáveis que devem ser conhecidas, estudadas e dimensionadas, tendo êxito apenas as organizações que sabem lidar com o conhecimento e suas diferentes formas de utilização.
Ainda assim é vital tomar precauções contra as ações dos concorrentes, já que cada um deles terá uma ação, e até mesmo reação, diante das inovações que a sua empresa oferecer ao mercado, principalmente quando os consumidores passarem a migrar para a sua solução, abandonando quem anteriormente parecia ter o controle de situação.
E, indo mais longe, as empresas conseguem estruturar todas as suas ações quando fazem uso da capacidade comunicativa de suas áreas, sem interromper os ciclos criativos ou tornar inviável toda e qualquer ideia assim que ela nasce, fato comum e acompanhado de perto diariamente em muitas organizações, que preferem não investir o conhecimento naquilo que é interessante e, se apoiado corretamente, trará resultados cada vez melhores.
Em vez disso é natural, do ponto de vista das empresas que não querem evoluir, que as ideias partam de um grupo de pessoas, quando não de uma única, dentro da organização, acobertados por uma falsa impressão de sensatez, já que suas ideias serão escolhidas, sejam elas acolhidas por todos ou não.
O bom senso também foge das empresas que preferem fazer para depois verificar se há viabilidade no objeto de estudo, o que torna suas ações pesadas e lentas, para que correções sejam efetuadas a cada momento e o princípio do desenvolvimento fica pregado no ponto de partida.
Com ações delineadas pelo conhecimento as empresas conseguem resultados melhores, criam mais oportunidades de atender aos consumidores e eliminam a maioria das brechas em que os concorrentes podem atacar, pois nenhuma área funciona isoladamente e todos os colaboradores entram em sinergia plena, deixando de processar para pensar, criar e inovar.