18 de setembro de 2011

Modelagem e adaptação de ideias à cultura organizacional e estratégica de Marketing

Muitas pessoas não sabem o que torna uma empresa melhor que a outra, tentando achar respostas exclusivamente em seus consumidores, esquecendo-se de olhar para dentro da organização e notar que o relacionamento interno é o passo inicial para que toda e qualquer ação tenha o efeito adequado e chegue aos clientes como a fonte de referência, desejo e inovação.
Empresas que não possuem um relacionamento interno adequado têm maiores dificuldades em se relacionarem com seus consumidores, inventam suposições e não estudam cada uma das variáveis que interferem em seus desempenhos, tornando o hábito do culpar a constante pela qual tecem suas estratégias.
Com isso acabam por priorizar o irrelevante, criam mentiras que não levam a lugar algum e só conseguem copiar os concorrentes tardiamente, sem partir do foco original das ideias, ignorando seus consumidores e tornando seus colaboradores um amontoado de pessoas que só servem para executar tarefas sem pensar.
Mas do outro lado ficam as empresas que tomam o caminho inverso, priorizando cada uma das relações formadas entre seus colaboradores, abrindo cada uma das portas para que a troca de conhecimentos e ideias cumpra sua função, e então, como que por mágica, o desenvolvimento surge.
Mesmo assim ainda é necessário contar com pessoas mais bem preparadas, e isto é o mais difícil, pois a maioria das empresas acha que não deve investir em seus colaboradores, por terem como premissa suas ações inválidas e que só levam os colaboradores a saírem em busca de uma empresa onde as ideias tem maior valor do que uma estrutura física.
Então deve haver uma mudança na maneira como as empresas gerenciam as relações internas, enquanto houver o posicionamento onde uma máquina é mais importante nada dará certo, pois sem uma pessoa para criá-la não existiria tal equipamento, e por incrível que pareça é como acontece diariamente em muitas organizações.
Outro fato interessante é que estas empresas ainda acham que podem criar a partir do nada, nova demonstração de completa ignorância do conhecimento, e que assola certos mercados onde o mais importante não é obter o crescimento, mas sim proibir que algo evoluído adentre aquele mercado, ação ilógica e de afirmação da incompetência daqueles que devem olhar à frente.
Por isso mesmo as empresas acabam presas eternamente ao passado, quando existe uma abertura para o desenvolvimento a maioria delas sai do mercado e os consumidores são atendidos por aqueles que não sucumbem às regras retrógradas impostas, mas que ainda hoje são aplicadas sob a falsa afirmação de que há necessidade de se criar uma proteção, como se evoluir fosse o pior.
Desta maneira todos podem notar claramente que toda ação que tem como foco o impedimento do raciocínio e desenvolvimento parte daqueles que não dão importância às pessoas e suas ideias, que barram o melhor do seres humanos por tratarem as pessoas como máquinas que devem processar continuamente, sem questionamentos e aprendizado.
Então o que é visto dia após dia não é apenas um domínio daqueles que pensam, pois os mercados não são tratados de forma separadas, a não ser por aqueles que acreditam que os seus mercados estão em outro planeta, onde as regras não se aplicam e onde a ilusão é o melhor que podem oferecer.
Organizações que prezam pelo desenvolvimento conseguem tornar suas ações em referenciais, moldando novas soluções às suas culturas e criando hábitos que não as tornem reprodutoras de ações copiadas da concorrência.