23 de outubro de 2011

Criatividade, inovação, administração do conhecimento e das fontes de referência em Marketing

A criatividade sempre estará baseada na aplicação de conceitos difundidos em outras áreas, ampliando o espectro de opções de forma inteligente, com estudos e pesquisas bem delineados, levando-se em conta muito mais do que a vontade de fazer o que o concorrente faz, saindo do famoso trilho que prende muitas organizações e as coloca andando em círculos infinitos que não agregam nada à própria empresa e aos produtos e serviços oferecidos aos consumidores.
Enxergar novas formas de se aplicar um determinado conhecimento é fundamental em qualquer mercado competitivo, pois o desenvolvimento se dá de maneira contínua e os clientes ficam satisfeitos.
Mas o que ocorre em alguns locais é exatamente o oposto, tratando o cliente como uma fonte de renda, oferecendo-lhe produtos e serviços antiquados, praticamente extintos em outros mercados só para alegar que há um desenvolvimento ocorrendo, quando na verdade tudo o que é ofertado já não tem mais razão de existir.
Isto influencia diretamente a capacidade evolutiva do mercado, das empresas e das pessoas, pois tudo é tratado de forma a querer barrar qualquer passo dado à frente, qualquer chance de melhorar, trazendo a cultura de que o ruim é o melhor que as pessoas poderão ter.
Também existe a revelação de que as decisões tomadas não possuem fundamentação alguma em conhecimento real, são achismos vazios que servem apenas para alegrar os egos daqueles que dia após dia fazem de tudo para que ninguém mais seja considerado inteligente o suficiente para dar uma simples opinião.
Então o mercado sofre consequências monstruosas, ficando preso aos conceitos que tentam tornar todos iguais, enquanto que o restante do mundo, e seus respectivos mercados, tem a liberdade para abrir os olhos, andar para a frente e satisfazer consumidores de verdade, fato que acaba traduzido em desejos de clientes em qualquer lugar do planeta.
Desta maneira fica mais fácil entender as razões pelas quais os consumidores trocam cada vez mais informações com pessoas de outras regiões, e a localidade dos produtos e serviços também não é mais a regra, especialmente pelo advento da globalização, que para alguns ainda não existe, e é porque estas pessoas não sabem que desde o início do comércio os povos e nações já faziam aquisições e vendas para outros continentes, o que demonstra ainda mais desconhecimento sobre a existência de uma história construída diariamente.
Por isso é interessante observar que as empresas que se adaptam ao presente conseguem um desenvolvimento mais rápido, baseado em conhecimento, na administração correta das informações e no investimento em estudos e pesquisas, além de manter contato em tempo integral com seus clientes.
Então a satisfação dos consumidores não é apenas um discurso vazio, pois a empresa sabe que é cliente de seus consumidores, que neles buscam as informações mais novas e precisas, que dão aos produtos e serviços o formato ideal para que cada pessoa obtenha o melhor da melhor forma possível.
Só que mesmo assim ainda existem pessoas que não pensam, que saem fazendo sem saber ao certo o que fazem e para que fazem, como se fossem processadores de um computador que executam comandos programados, razão pela qual acabam padecendo rapidamente diante de qualquer consumidor bem informado.