Correr contra o tempo é um hábito organizacional, já cultivado no mercado pela incapacidade das empresas em entender que o tempo é o mesmo para todos, a diferença é que as organizações muito bem preparadas sabem aproveitá-lo ao máximo, retirando todos os empecilhos do caminho ao usarem o conhecimento antes de qualquer mudança, que no fundo é uma melhoria planejada, estudada e estruturada para dar certo.
Planejamento é uma opção não negociável para qualquer empresa bem sucedida, que visa tornar a qualidade a base para o reconhecimento de mercado, para virar referência para os concorrentes e com um foco baseado na administração da excelência, outra variável muito ignorada, pois requer trabalho de verdade, com pessoas competentes e bem preparadas.
Então o uso do conhecimento é raro na maioria das organizações, pois parece fazer parte de algo alheio à empresa, que não se encaixa no contexto criado de organização, fugindo do modelo que dá certo para fazer qualquer coisa, menos oferecer produtos e serviços desejados.
Por esta razão existem poucas empresas que são usadas como modelo referencial, que entregam aos clientes muito mais do que produtos ou serviços, pois conhecem o público-alvo tão bem que tudo o que é produzido se encaixa perfeitamente àquilo que é procurado.
E aí surgem as maiores dificuldades das empresas despreparadas, que fazem tudo correndo apenas por fazer, sem parar para estruturar um mínimo de processos e procedimentos, como se houvesse a possibilidade de se consertar tudo mais tarde, enquanto seus concorrentes ganham mais terreno e não deixam espaço para que elas sobrevivam.
Aí também entram variáveis esdrúxulas que englobam áreas que não se conversam, que tendem a empurrar para os outros a culpa daquilo que não fazem e ainda se transformam em vítimas, pois sequer sabem que o desempenho de uma área influencia todo o desempenho organizacional, ao contrário das melhores empresas onde todos caminham para o mesmo lado.
