18 de março de 2012

Diferenciação e relacionamento, das empresas, concorrentes e clientes, com as marcas e o seu desenvolvimento contínuo em Marketing

Trabalhar a marca é um exercício diário para qualquer empresa, onde inúmeros fatores influenciam na percepção dos consumidores em relação àquilo que elas, as marcas, representam em suas vidas, suas escolhas e no que se refere ao futuro que as fará permanecer ou sair da vida das pessoas, e que invariavelmente não são pontos levados a sério pelas organizações onde uma única venda para um cliente já é satisfatória, sem se preocupar com o impacto daquela venda e no que virá quando aquele consumidor perceber que os concorrentes são melhores em todos os sentidos.
Lidar com as marcas em um mercado é uma tarefa simples e por isso mesmo muito complexa, pois as empresas, em sua grande maioria, estão fechadas ao que as cerca, não percebendo que os concorrentes se desenvolvem, que criam, recriam, melhoram e tornam seus produtos e serviços melhores com o passar dos tempos.
Por isso mesmo é interessante observar que o mercado está repleto de exemplos onde há uma preocupação excessiva com a divulgação e pouco trato com o produto ou serviço, passando então a fazer uma propaganda enganosa que coloca esta mesma marca em um grupo de referência do que não se deve fazer.
Do outro lado ficam as empresas que sabem que os melhores produtos ou serviços que oferecerão serão seus próximos, não por saberem que os atuais são insuficientes, mas porque sabem que o desenvolvimento é um processo natural, que vai além de um discurso para uma prática em todos os sentidos.
Então os colaboradores também passam a tomar para si a propriedade da marca, assim como os consumidores o fazem, e que é um processo pelo qual as organizações passam e muitas vezes nem se apercebem, gerando assim dúvidas àquelas empresas onde o conhecimento é jogado em um canto e trazendo novos questionamentos para os concorrentes que fazem por merecer o destaque e a referência que se tornam ao dar aos consumidores mais do que produtos e serviços em um momento esporádico e pontual no ciclo de vida do mercado, da organização e de seus produtos e serviços.
Feito isso é preciso também entender que o destino das marcas não é mais exclusivamente decidido pelas organizações, afinal de contas as redes e mídias sociais aprofundaram a troca de informações entre os consumidores e um deslize chega ao outro lado do mundo em um simples clique, expondo ainda mais as empresas que se revelam descartáveis e que ocupam um espaço da fatia de mercado que estará em breve nas posses de uma organização mais madura e responsável.
Também é preciso observar que a responsabilidade das empresas que trabalham em parceria com seus clientes é diferente, o lucro é consequência do exercício diário em fazer melhor, desde a produção, passando pelo atendimento ao consumidor, gerando o relacionamento e criando a oportunidade para que a empresa seja honrada com o retorno do cliente, sendo o consumidor o decisor sobre a fidelidade, e não mais a organização.