28 de agosto de 2012

A adaptação contínua das empresas aos mercados, seu desenvolvimento e criatividade em Marketing

O ritmo com que uma empresa se adapta ao estágio atual do mercado fundamenta sua capacidade em manter suas atividades realmente práticas e eficazes, reduzindo ao máximo o descarte de soluções e ampliando a capacidade criativa de seus colaboradores, sem limitar o desenvolvimento e ainda assim incentivar que haja uma interação interna, externa e conectada entre estes dois ambientes.
Para que uma empresa mantenha suas atividades aplicáveis no presente é necessário administrar um desenvolvimento continuado, que venha a adicionar novos elementos ao que já existe, partindo de conceitos já disseminados internamente e tornando-os abertos o suficiente para que o presente insira novas características àquilo que diariamente é produzido.
No entanto a maioria das empresas prefere partir para um rumo diferente, que deixa o mercado, as ideias, o conhecimento e o desenvolvimento paralisados, como se fossem estáticos e jamais pudessem evoluir, criando uma redoma que protege a incapacidade de desenvolvimento daquilo que fará a empresa ter compromisso com seus clientes, por cativá-los e fazê-los retornar aos pontos de venda, achando que esta ação é uma punição para a empresa.
Isto também revela a falta de percepção da realidade, pois um mundo completamente fechado dentro da empresa evita que os colaboradores pensem, e este é o desejo mais secreto de muitas organizações, pois o conhecimento é um mal a ser combatido, exige investimento e deixa a criatividade fluir, trazendo problemas para a organização, que deve arcar com a consequência de se desenvolver e melhorar.
Além disso, também é possível constatar que as empresas que pararam no tempo ainda criam formas de culpar sempre seus concorrentes pelos seus resultados pífios, o que chega a ser uma covardia, pois sempre é melhor culpar o outro por aquilo que deixam de fazer do que assumir uma posição de controle de suas ações, que no final das contas gera um compromisso com as pessoas.
Então há um descarte excessivo de tudo aquilo que é novo, até mesmo as pessoas viram reféns de uma proposta onde inovar é um crime, especialmente quando treinamentos são vitais para o negócio se manter no mercado, mas como a visão utópica domina aquele ambiente os colaboradores são levados a não pensar, mecanizando todos os processos.
Por outro lado é preciso olhar para as empresas que possuem determinados processos mecanizados, e também abrem espaço para que eles sejam melhorados com o tempo, para que a criatividade dos colaboradores seja aplicada no dia a dia e façam a diferença diante da concorrência global que hoje acontece, deixando muito mais clara a oportunidade de se fazer melhor, de sair da mesmice e estar à frente da concorrência.
E deste jeito cada um dos processos mecânicos ganha também uma análise mais detalhada, as pesquisas internas passam a fazer mais sentido, pois os colaboradores também são consumidores, mas isto só acontece nas empresas inteligentes, que tomam conta de suas ações ao deixá-las transparentes o suficiente para seus colaboradores que participam ativamente do desenvolvimento organizacional e recebem treinamentos específicos para cada uma das diferentes habilidades que compõem o conjunto das áreas.
Mesmo assim também é preciso que a empresa mantenha sua história mais antiga ativa, que não jogue fora tudo o que construiu, e este é o ponto mais delicado de todo o equilíbrio necessário para que a empresa mantenha suas atividades, gerando uma necessidade de construção contínua da própria identidade organizacional, que acompanha o ciclo de vida do mercado, dos produtos ou serviços e de seus clientes, estabelecendo assim um relacionamento prolongado e mantido sob os valores comuns da cultura da empresa e de seus colaboradores.