28 de setembro de 2012

A habilidade organizacional no direcionamento de informações e integração das áreas em Marketing

Alocar o melhor em suas respectivas posições torna a empresa muito mais efetiva em suas atividades diárias, cria um ambiente interno em que há uma convergência plena sobre os objetivos e diretrizes, dando rumo às decisões organizacionais, e transformam o ambiente interno em um constante produtor de soluções, gerenciando ideias de forma altamente qualificada e adequada, priorizando o conhecimento e sua distribuição, além de permitir que seus colaboradores realmente pensem.
Organizações inteligentes sempre farão o máximo para que as informações sejam compartilhadas internamente e todos saibam exatamente quais são os objetivos da empresa no mercado, revelando uma responsabilidade muito maior na tomada de decisões e criando um vínculo profundo com os colaboradores.
Mas o que acontece hoje vai à contramão de qualquer processo de desenvolvimento, as empresas preferem esconder de seus colaboradores, que são denominados funcionários porque são considerados máquinas que funcionam, as informações relevantes, e então ainda exigem que as tais máquinas pensem, quando a instrução da organização sempre foi o processamento.
Por esta razão todas as ações da empresa acabam furadas, são como tiros no escuro que não acertam o alvo, e então o culpado é sempre o concorrente que procurou desenvolver as melhores soluções, que estudou o mercado, que se aproximou mais de seus consumidores e fez o máximo para que as habilidades de seus colaboradores, que são seres humanos, fossem desenvolvidas cada vez mais.
E assim o mercado acaba repleto de empresas que ainda tratam as pessoas como recursos, afinal de contas ainda possuem o departamento de recursos humanos, uma visão em que as pessoas são coisas das quais a empresa tem posse, é dona e pode jogar fora assim que não servirem mais para o que a organização precisa.
Isto também revela que o maior interesse destas organizações não é oferecer aos clientes produtos e serviços de qualidade, mas ter alguém que lhes dê dinheiro, sem que exista a preocupação além do instante da venda, revelando que ainda hoje ainda existe espaço para ação que tem como prioridade prejudicar o outro.
Logicamente algumas pessoas pensarão que este é um modelo que está incrustrado em certos mercados, mas não é a realidade das empresas inteligentes, que investem em preparação e desenvolvimento, que cuidam de seus colaboradores por terem consciência de que a venda de um produto ou serviço não é mais o máximo que uma organização pode oferecer ao mercado, gerando assim a criação de um laço muito mais duradouro chamado relacionamento.
Além disso, ainda existirão aqueles que perpetuarão os modelos chamados convencionais, como se eles fossem a única opção, mas o que não deve ser feito é o abandono pleno do conhecimento destes modelos que hoje não fazem mais sentido, pois aproveitar aquelas informações para desenvolver um modelo muito melhor é o mínimo que se espera das empresas, pois algumas regras não mudam da noite para o dia e ainda assim podem ser aproveitadas para manter uma linha que aproveita ao máximo a criatividade de cada colaborador, traça processos que integram as áreas e criam oportunidades de melhoria contínua diariamente, revelando um lado mais humano dentro das organizações.