17 de setembro de 2012

As âncoras das organizações e o desenvolvimento dos mercados em Marketing

Cada organização possui uma cultura única que foi concebida sobre os valores das pessoas que a criaram, fato que revela muito do que acontece internamente e traz também a oportunidade de se criar inovações ou apenas seguir um caminho onde tudo é visto como uma eterna linha de produção, sem investir o necessário para que novos produtos e serviços sejam desenvolvidos ou até mesmo a empresa melhore com o passar dos anos.
Empresas ligadas às âncoras de seus fundadores sempre terão como resultado o que compartilham internamente, e é neste ponto que muitas ficam à sombra dos concorrentes, não pela ausência do medo em arriscar, mas pela falsa segurança de que sempre estão entregando ao consumidor o melhor.
Por isso mesmo é necessário observar com muita calma a cultura organizacional em vários ângulos, pois os colaboradores devem partilhar de algo muito similar, e este é o principal fator que irá determinar o êxito ou não das ações, já que em uma empresa completamente desorganizada tudo é feito e mantido sobre achismos sem lógica e que sempre tendem a prejudicar alguém, como se até mesmo os produtos ou serviços fossem um malefício que se instala e não abandona a empresa.
E na contramão destas empresas existem as organizações que preferem aproveitar toda a curva de aprendizado para crescer no mercado, que investem em treinamentos para o seu desenvolvimento inicial, refletindo diretamente nos produtos e serviços o que foi aplicado anteriormente em cada uma das habilidades de seus colaboradores.
Esta dedicação também vai contra ao que normalmente é veiculado, disseminado e até mesmo imposto como a regra, comprovando que esta ignorância assola milhares de organizações e dominam mercados que mantém suas atividades sobre a matéria-prima que vão para mercados inteligentes e desenvolvidos, criando assim um ciclo que não deixa espaço para que haja uma evolução real.
Então determinados mercados são meros marionetes, fornecedores de matéria-prima que não podem evoluir de forma alguma, pois é assim que a cultura daquele mercado é impregnada na mente das pessoas, e então todos passam a ver o desenvolvimento como um mal desnecessário.
Isto também é adotado como a regra, e os mercados desenvolvidos e inteligentes são vistos como o que há de pior a se fazer, mas logicamente há um nível onde os mercados podem estabelecer o equilíbrio necessário para que tenham uma produção de matéria-prima, mas que não fiquem escravizados e destinados a só fornecer o que em outros mercados irá ganhar valor agregado.
Este comportamento é tipicamente visto como natural, só que todos os mercados podem se desenvolver desde que haja compromisso entre o mercado, as empresas e as pessoas, e aí entram fatores como os valores culturais da localidade, e é onde são gerados os motivadores que abrem as oportunidades para o desenvolvimento ou a instalação da ignorância como a regra de pensamento e manipulação.