4 de setembro de 2012

Estudos, cenários e aprendizado organizacional em Marketing

Estudar os hábitos de consumo vai além da obtenção de números estatísticos daquilo que é adquirido pelas pessoas, mas muitas empresas preferem apenas medir quantidades, sem ao menos saber a razão que fará com que estes clientes voltem a comprar ou porque deixam de comprar, além de trazer informações mais precisas sobre a forma como as decisões são tomadas e o que é relevante naquele processo de escolha.
Aprender com o consumidor é fundamental para todas as empresas inteligentes, que desenvolver seus produtos e serviços de acordo com a dinâmica exigida pelos clientes e também de desenvolvimento junto ao mercado, transformando estas organizações em algo diferente de meras produtoras.
Mas mesmo assim existem ressalvas que devem ser feitas, pois a estrutura básica de uma organização deve envolver o conhecimento e a manutenção de práticas que se desenvolvem, o que pode parecer algo fácil e simples de ser feito, só que exige uma base sólida de conhecimento e tomadas de decisões que aproveitam o passado para gerar no presente uma oportunidade de se ter um futuro.
Por isso também se faz necessário criar indicadores que permitam um controle produtivo sem prender a empresa às âncoras que transformam tudo em processos estáticos e imutáveis.
Há também o próprio interesse em fazer com que o relacionamento interno torne viável inovar continuamente, trazendo para a realidade de todos os colaboradores o foco da empresa, que engloba o foco das áreas e traduz este conjunto de ações em produtos e serviços ofertados aos clientes, deixando que as informações circulem livremente pela organização e gerem interações efetivas que satisfazem consumidores diariamente.
Além disso, também é necessário colocar em prática ações que valorizem realmente os diferentes conhecimentos dos colaboradores, aplicando-os em criatividade focada, mas que não fuja do modelo de negócio da empresa, um ponto delicado e que traz como exigência mínima a capacidade organizacional em lidar com a criatividade e a aplicação das experiências dos colaboradores em ações que gerem desenvolvimento, sem que isolem estes colaboradores dos clientes de tal maneira que para cada área reste apenas uma coleção de números frios e que não representam o cenário atual.