6 de setembro de 2012

Uso e aplicação do conhecimento na delimitação territorial e diferenciação de produtos e serviços em Marketing

As melhores empresas limitam seus territórios de atuação de forma estratégica, conhecendo muito bem seus limites e a capacidade de atender seus consumidores, criando assim uma base para gerar a excelência que as fará serem reconhecidas, sem que para isso tenham que prender seus clientes por meios artificiais, uma vez que oferecem os melhores produtos e serviços por terem tomado decisões simples e equilibradas.
Criar uma sinergia interna favorece a criatividade organizacional em um nível que fará o reconhecimento ser uma das constantes da empresa, gerando novas pesquisas ao longo dos anos e habilitando oportunidades de mercado com o desenvolvimento de novas soluções.
Mas isto só ocorrerá quando a organização compreender que não precisará atender a todos os clientes do mundo, e esta variável não é das mais claras para as empresas que não pensam, já que descartam todo e qualquer conhecimento.
Há também uma necessidade organizacional em conectar plenamente suas áreas, e esta ação exige conhecimento e toma um tempo que trará um resultado muito melhor no futuro, algo que poucas empresas estão dispostas a fazer, pois isto consumiria uma grande soma em investimentos que julgam desnecessários e com custo elevadíssimo.
Por esta razão é que no mercado são observadas poucas empresas que viram referência, investindo sempre que possível no preparo de seus colaboradores, direcionando treinamentos de acordo com as habilidades individuais de cada um e não caindo no achismo de fortalecer os pontos fracos, pois adaptam seu tempo para capacitar as pessoas, e não fazer com que as habilidades fiquem estagnadas em um nível e invistam em treinamentos que não farão a menor diferença.
Mas o curioso é que muitos acharão que a empresa deve investir em pontos fracos, e isto só será uma verdade quando toda a empresa for formada por pessoas com as mesmas habilidades e debilidades, o que logicamente só acontece quando a visão antiquada domina o ambiente e não permite que as pessoas sejam tratadas como seres humanos, mas sim como máquinas.
E isto só deixará de acontecer quando as empresas estiverem preparadas para lidar com a diversidade, assim como as pessoas dificilmente estão em seu dia a dia, criando a chamada zona de conforto que impede o desenvolvimento e cria âncoras que prendem pessoas a um único lugar, às mesmas ideias e à mesmice como constante, limitando assim a criatividade e nivelando o conhecimento da empresa, como se todos estivessem dentro de caixas que não podem ser abertas.
Então a habilidade das empresas em lidar com as diferenças e o aproveitamento de cada um dos conhecimentos existentes é que traz nova luz sobre as opções já conhecidas, no desenvolver de soluções com base na criatividade, que por incrível que pareça ainda é tratada como um paradigma, pois as empresas estão presas à crença de que apenas algumas pessoas são criativas, quando no fundo todas são criativas de maneiras diferenciadas.