14 de dezembro de 2012

A visão, organizacional e de mercado, na aplicação do conhecimento na inovação e desenvolvimento contínuo em Marketing

Para muitas empresas os clientes são incômodos que não deveriam existir, pois atrapalham toda a inércia organizacional e as faz produzir, criando um cenário catastrófico e que exige a aplicação do conhecimento no desenvolvimento de novas soluções, uma capacidade que fica renegada às sombras e jamais é aproveitada, evidenciando assim o real interesse da empresa para com o consumidor.
Empresas que não estão alinhadas com os desejos de seus consumidores criam prisões mirabolantes para mantê-los sob seus domínios, tendo como premissa a fidelização, só que as organizações não compreendem realmente o que significa a fidelização de clientes, passando então a sugar seu dinheiro para então descartá-los em breve.
Esta busca incessante por dinheiro das empresas incompetentes distorce a verdadeira razão pela qual as organizações devem existir, criando mercados completamente assimétricos quando comparados com outros e nivelando por baixo toda e qualquer qualidade, algo que é aproveitado devido ao pouco, ou nenhum, conhecimento do consumidor.
Isto não significa que há um único alvo a ser colocado como culpado pela condição, mas quando as empresas optam por não tomarem as rédeas de seus destinos ficam à mercê dos concorrentes mais bem preparados e colocam suas deficiências no foco principal das análises dos clientes.
Por esta razão o modelo completamente equivocado de gestão domina certos mercados, leva aos consumidores o que há de pior e ainda assim as empresas lucram absurdamente, tendo como aprovação o próprio desinteresse do consumidor em receber o melhor, fato que fica muito mais evidente quando a cultura que cerca as empresas e consumidores é completamente desconectada do conhecimento.
Além disso, há também o despreparo inserido como a excelência máxima que as empresas trabalharão, pois o cliente é apenas fonte de renda e vai aceitar o que a empresa determinar, recaindo novamente sobre o quesito cultura, neste caso a plena falta dela, que perpetua o que há de pior e não deixa margem para quem busca inovar ter um espaço digno, pois nestas empresas inovadoras e preocupadas com o consumidor há o valor agregado em seus produtos e serviços.
Enquanto o consumidor fica refém das empresas por suas próprias escolhas os demais mercados acabam construindo bases sólidas sobre a qualidade com que lidam com todas as variáveis, revelando uma sede inesgotável pelo desenvolvimento e oferecendo as informações para que os consumidores tenham a certeza de que estarão sempre recebendo o que há de melhor, colocando o conhecimento acima de qualquer decisão em ambos os lados, algo que deveria ser a regra, mas em alguns locais é a exceção.