7 de janeiro de 2013

A cultura de integração e desenvolvimento estratégico em Marketing

Nenhuma área deve agir contra a cultura da organização, especialmente quando o mercado global pode ser acessível e abrir novas oportunidades para a empresa, saindo de uma mesmice que se instala nos ambientes internos por meio de pessoas que sempre acham que já fizeram o suficiente e que não há mais nada para ser desenvolvido ou proposto.
Normalmente as empresas sofrem com a incompetência de determinadas áreas, que possuem uma visão completamente míope e comprometida com o isolamento de ideias, com a falta de desejo de desenvolvimento ou sequer uma leve melhoria, colocando em risco qualquer ação da organização.
Isto também leva a olhar para as áreas que tratam as pessoas como peças de reposição, especialmente quando a qualidade é vista como requisito descartável, pois nenhuma pessoa que é trazida para a organização é incentivada a colaborar, sem peça que funciona e tem prazo de validade.
Esta questão pode parecer irrelevante ou até utópica para algumas pessoas, mas é a realidade da maioria das empresas em certos mercados, já que até mesmo o consumidor é visto como uma unidade substituível e que tem como único atrativo o dinheiro que entrega para a organização.
Sendo assim a visão completamente míope domina a empresa, as áreas não se comunicam realmente, trocando informações vitais para a contratação de pessoas, para elaborar treinamentos que aumentem a qualidade e que gerem novas ideias, passando por um estágio perpétuo de estagnação e culpando os concorrentes por terem feito o que era necessário.
Isto também coloca muitas dúvidas sobre aquele mercado em especial, mas as empresas inteligentes sempre trabalharão com dúvidas sobre o que produzem, buscando respostas mais rapidamente, propondo soluções mais eficazes e se tornando a referência para as empresas medíocres que ficam à sua sombra copiando cada produto e serviço.
Mas também é possível observar que uma das áreas que mais deveria conhecer os colaboradores é a que menos possui conhecimento, pois ainda se intitula departamento de recursos humanos, colocando-se em uma posição diferente do restante da empresa e fazendo contratações equivocadas, sem saber o que a empresa faz e como trazer novas ideias para dentro da organização.
Este ponto pode parecer longínquo das empresas em geral, mas é o que domina o mercado, dando às pessoas um número, assimo como peças de reposição, e então há um fluxo infinito de troca de colaboradores, que ainda acaba visto como normal, só que se uma área não conversa com as demais o turnover sempre será elevado, pois a contratação não é exclusiva de uma área, e este posicionamento só é visto nas empresas inteligentes que fazem o máximo para que seus colaboradores permaneçam por muito tempo em seus ambientes, não por aprisioná-los, mas por dar-lhes a oportunidade de criar, pensar e propor soluções.