6 de janeiro de 2013

Diferenciação e inteligência nos investimentos e treinamentos de colaboradores em Marketing

Investir no desenvolvimento organizacional exige inteligência, fator raro e que não é comum na maioria das organizações, tornando o mercado receptivo àquilo que é diferente e atende aos desejos do consumidor, contando com um relacionamento simplificado e altamente construtivo para a empresa e seus clientes.
Muitas empresas não sabem investir por já nascerem com o foco em custos, sendo que seus consumidores são inclusos nesta ótica, algo que parece surreal, mas é o que normalmente se encontra em organizações que não sabem se desenvolver por já terem nascido sob a circunstância da cópia.
Com um mercado repleto de cópias é mais fácil para as empresas inteligentes encontrarem diferenciais a oferecer aos clientes, o que não significa um domínio do mercado, mas um referencial que leva aos consumidores inteligentes produtos e serviços inteligentes.
No mesmo momento é possível notar que o conhecimento dos clientes é que permite que a empresa se desenvolva, colocando à disposição da empresa informações mais novas, com oportunidades únicas e que serão aplicadas quando a organização sabe o que faz.
Só que também é preciso contar com colaboradores bem preparados, então cada investimento em treinamentos só se faz valer quando a organização os conhece bem, e isto não acontece na maioria das empresas, pois as pessoas são vistas como seres que devem ser adestrados para passar no processo seletivo e então funcionar com máquinas que só podem executar.
Isto também mostra que a organização adestrada sempre fará de tudo para que as pessoas sejam também adestradas, que funcionem ao invés de colaborar, que não saiam do óbvio, do comum e então apenas façam a troca do seu dinheiro por produtos e serviços, criando um mercado completamente estático e que não tem capacidade de competir com outras empresas.
Enquanto isso as empresas inteligentes criam oportunidades para que seus colaboradores sejam treinados, não se prendem aos conceitos estáticos de contratação de pessoas, pois todos os colaboradores podem pensar livremente, criando soluções e saindo do modelo que transforma todas as pessoas em seres iguais.
E esta ação também vai fazer com que a empresa inteligente conquiste um cliente inteligente, que possui conhecimento e sabe que para receber o melhor terá que encontrar a empresa que oferece as melhores condições para que seus colaboradores se desenvolvam e pensem indo na contramão daqueles que ainda possuem departamentos e tratam os seres humanos como recursos.
Mas mesmo assim o mercado está recheado de organizações que não sabem o que querem, usam modelos antiquados de contratação, ainda mais quando colocam em seus discursos que prezam a inteligência e criatividade das pessoas, mas quando vão contratar só aceitam quem está enquadrado no modelo de peças de substituição, ao qual alocam o termo perfil ideal.
Então o vazio consome os mercados, ainda mais quando as pessoas que pensam são vistas como problema, só que estes problemas geram soluções, e isto dá trabalho àquelas empresas que se fecham em si e são responsáveis exclusivamente por produzir, sem inovar, sem pensar e sem viver, ficando à sombra dos concorrentes inteligentes.