27 de janeiro de 2013

Inteligência competitiva e de desenvolvimento estratégico, organizacional e de mercado, em Marketing

Para que uma empresa seja competitiva é necessário que ela tenha em sua cultura visão e conhecimento, atraindo a inovação e fazendo da excelência a base para a tomada de decisões, algo que raramente ocorre, pois a maioria das empresas está mais preocupada em produzir do que em oferecer produtos e serviços de alto nível aos consumidores.
Competir é uma variável que não pode ser descartada pelas empresas, mas é o que muitas fazem, perdendo assim a chance de se desenvolverem mais, de trazer referenciais para seus ambientes e dar condições para que seus colaboradores possam usar suas experiências e conhecimentos na criação de produtos e serviços.
Isto ocorre principalmente em mercados que desprezam o conhecimento, que viraram escravos da produção de matéria-prima, deixando que outras empresas decidam o seu futuro, algo que leva a um constante bloqueio de estudos e pesquisas que façam as pessoas pensarem.
Então fica evidente que este mercado como um todo não poderá se desenvolver, que tudo o que é produzido tem uma qualidade duvidosa e que o único atrativo é o preço, principalmente porque todos os produtos e serviços são similares e nada mais têm a oferecer.
Mesmo assim muitas pessoas vão achar que o preço é importante, e no fundo é para aqueles produtos e serviços da pior qualidade, já que as pessoas deste mercado também não analisam o produto ou serviço de forma real, já que o conhecimento também foge destes clientes.
E então há uma escravidão perpétua no mercado, a empresa é refém das organizações inteligentes que adquirem a matéria-prima e o cliente sempre receberá os piores produtos e serviços, em todas as áreas imagináveis e sem exceção, principalmente no que tange o conhecimento.
Desta maneira não existem incentivos para o desenvolvimento do mercado, das pessoas e das organizações, pois tudo o que é feito aborta toda e qualquer racionalidade, o achismo domina o território e faz com que a ignorância domine as decisões, colocando novamente em evidência o movimento de escravidão que se instala e é colocado como a regra.
Enquanto isso acontece, as empresas inteligentes, dentro de mercados inteligentes e com pessoas que possuem conhecimento, oferecem os melhores produtos e serviços, buscando em mercados despreparados a matéria-prima, para que o produto ou serviço seja analisado por seus benefícios, seus diferenciais e toda a cadeia que engloba a relação com o consumidor, pois estas organizações sabem como medir o valor.
Por esta razão é que muitos mercados estão fadados a cair na mesmice, enquanto a inteligência é desenvolvida em territórios distantes as empresas escravas apenas produzem, sem saber o motivo e porque ainda estão em atividade, principalmente pela cultura local que se distancia do conhecimento e trata investimentos como custos e gastos desnecessários.