25 de fevereiro de 2013

Diferenciação inteligente e relacionada ao desenvolvimento contínuo de soluções ao cliente em Marketing

Empresas que possuem alta rotatividade de colaboradores, e consequentemente clientes, não buscam manter relacionamentos com pessoas, mas sim com máquinas que produzem ou que trazem dinheiro para a organização, demonstrando claramente que não há interesse algum em satisfazer consumidores ou se desfazer de práticas nada corretas em seus ambientes internos.
Sempre que uma organização reclama do fluxo elevado de entrada e saída de colaboradores há o hábito de culpar os outros, mas o que acontece na verdade é a maneira como a empresa seleciona seus colaboradores, tratando-os como máquinas que devem exclusivamente produzir sem questionar, sem apresentar propostas ou sequer conversar com alguém de outra área.
Isto acontece porque as empresas criaram uma cultura de perfis para colaboradores, assim como peças que podem ser trocadas a qualquer instante, mas que não podem participar de qualquer processo ligado ao desenvolvimento de soluções.
Então o que acontece é sempre a ação de culpar o outro, de retirar da organização qualquer responsabilidade por aquilo que ela traz para dentro de si, espalhando assim pela sociedade informações falsas de que este ou aquele modelo de negócio troca de funcionários a cada determinado período de tempo, quando no fundo é a organização que destrói seu funcionamento por sempre exigir números e não as oportunidades apresentadas em ideias de colaboradores que pensam.
A partir daí tudo o que a empresa faz é reclamar da suposta falta de mão-de-obra, só que ela própria não enxerga que deixa a desejar quando o assunto é a condição para que as pessoas possam exercer suas tarefas, principalmente quando os gestores compram falsas premissas e fazem o máximo para que ninguém consiga fazer o mínimo.
Este comportamento é bastante diluído em mercados que possuem mais empresas que funcionam do que criam, preferem sempre executar tudo do mesmo jeito, então tratam as pessoas como recursos e criam os chamados perfis porque não sabem trabalhar com inteligência.
Diante dessa percepção fica evidente notar que as empresas inteligentes sempre trabalham com ideias, com oportunidades a serem estudadas e aproveitadas, desde que os estudos apontem a viabilidade e o momento em que o produto ou serviço deve chegar ao consumidor, que não é tratado como uma máquina de produzir dinheiro e participa ativamente do processo criativo.
Mas o que mais se encontra no mercado é o oposto, empresas que primam pela ignorância e se baseiam em modelos de peças cambiáveis, pois desde a entrevista a pessoa é vista como um objeto que deve corresponder ao modelo ilusório usado pela organização, enquanto que as organizações inteligentes lidam com pessoas e o conhecimento que pode ser aplicado para oferecer uma nova solução.
Com este posicionamento completamente equivocado as empresas se prendem às crenças absurdas de que um determinado setor funciona como um eterno entra e sai de funcionários, partindo do ponto que estas empresas consideram que as pessoas funcionam e então devem se transformar em máquinas com um botão de liga e desliga.
Por isso mesmo é que poucas organizações conseguem se destacar no mercado, já que lidam com seres humanos, trabalham com projetos internos que proporcionam um ambiente favorável à diferenciação, e o consumidor sabe quando está lidando com processos mecanizados ou humanos, já que o contato de pessoas com pessoas sempre tem um diferencial que ofusca qualquer empresa meramente produtiva, envolvendo diretamente a atenção àquilo que o outro diz e oferece então uma solução perfeita, algo cada vez mais raro pela influência direta das más organizações que não baseiam seus negócios na inteligência.