2 de fevereiro de 2013

Inovação e satisfação organizacional dentro do desenvolvimento organizacional e a distribuição do conhecimento em Marketing

Quando o assunto é a inovação nenhuma empresa pode se dar ao luxo de ficar satisfeita com o resultado presente, trazendo para o desenvolvimento a continuidade que torna viável entregar aos consumidores novos produtos e serviços, sem esquecerem que o ciclo de vida fica cada vez menor e que nos mercados inteligentes há uma exigência muito maior da excelência em todas as áreas.
Empresas que não sabem se relacionar internamente criam dificuldades para lidar com seus clientes, ficam presas ao passado de forma perpétua e raramente conseguem se desvencilhar das âncoras que usaram durante anos, a fim de prender seus clientes, colaboradores e a cultura organizacional.
Mesmo assim é possível encontrar exemplos de empresas que optam por tornar o conhecimento mais dinâmico, criando canais de comunicação internos que não só habilitam as trocas de ideias e informações internamente como também partem para uma relação mais profunda com o consumidor, deixando de oferecer somente produtos e serviços e passando a ofertar experiências.
Mas estas experiências não são pontuais, elas se estendem por um longo tempo, gerando assim a entrada da variável relacionamento na avaliação que os consumidores fazem antes de escolher qual produto ou serviço adquirir, deixando muito mais evidente que a humanização das empresas não é opcional.
Então o caráter de urgência toma conta daquelas empresas que funcionam como meras produtoras, sem ofertar valor agregado, tendo seus próprios clientes como inimigos e trazendo para dentro da empresa sempre o mesmo tipo de conhecimento, colocando em cada pessoa um número e tornando-a parte das engrenagens que produzem e só, sem pensar, imaginar ou criar.
Isto revela o quanto o mercado está atrasado, como os consumidores são ludibriados continuamente e como o conhecimento é tratado como um crime, e todos que o possuem são vistos como uma ameaça, e por esta simples razão estas pessoas acabam partindo para concorrentes inteligentes, mesmo que isto signifique se deslocar para outro mercado.
E desta forma o mercado apenas sobrevive com as migalhas que os concorrentes mais bem preparados deixam, e ainda assim comemora como se fossem conquistas próprias, quando na verdade são demandas de desejos que as melhores organizações não se dão ao trabalho de atender porque aqueles clientes são incapazes de criar fidelidade.
Daí em diante fica muito claro que os mercados propícios ao desenvolvimento estão à frente quando o assunto é conhecimento, aplicando e desenvolvendo todas as teorias, especialmente por saberem que a prática é a teoria, enquanto que nos mercados descartáveis há uma crença de que teoria e prática são diferentes, pois ninguém ali sabe o que faz.
Poucos mercados e pouquíssimas empresas sabem lidar com o conhecimento, usando-o para criar inovações com base em experiências, estudos e pesquisas que são compartilhados pelas pessoas e não ficam trancados em cofres que ninguém sabe a combinação para abrir, a fim de buscar novas soluções ao invés de sempre oferecerem o mesmo para os clientes e seus próprios colaboradores.