27 de fevereiro de 2013

O aprendizado inteligente e diferenciado dentro do relacionamento com os clientes em Marketing

Empresas que não conseguem manter seu foco em seus públicos-alvo deixam a desejar com o passar do tempo, perdem a noção da influência dos consumidores sobre suas ações e se deixam levar apenas pela produção, sem inovar, desenvolverem-se ou virar referência àquelas empresas que precisam aprender.
O aprendizado de uma empresa deve ser contínuo, tal qual um processo nativo, incrustado na cultura organizacional que traz ao mercado produtos e serviços diferenciados, mas que por inúmeras vezes corre o risco de cair em uma armadilha produtiva, em que a conquista de novos clientes é mais importante do que manter a base que há muito acompanha a empresa.
Isto revela a falta de percepção do que ocorre quando a empresa deixa de ter seu público-alvo bem definido, tratando-o como parceiro na tomada de decisões, aproveitando a comunicação e diálogo entre ambos os lados para diferenciar-se dos concorrentes e reduzir a perda de clientes ao máximo possível.
No entanto poucas empresas sabem exatamente como devem agir para não perder clientes, pois o maior interesse é o produtivo, não importando para quem e por que.
Então o mercado se vê inundado de produtos e serviços iguais, as empresas ficam à mercê do processo produtivo por não pensarem mais, deixando que tudo se transforme em uma cadeia de processos mecanizados, que estão ali e só, sem diferenciação, imaginação e satisfação de consumidores.
Assim é possível também salientar que os colaboradores também não apresentam mais a paixão pela inovação, por usar a criatividade e compartilhar suas ideias com a finalidade de satisfazer clientes, sem que os próprios colaboradores sejam seus primeiros clientes, e quando estes não compram mais as ideias da empresa tudo se torna mecânico e sem vida.
Esse tipo de comportamento é criado pelo próprio ambiente organizacional, quando não há mais tempo para se pensar naquilo que se está fazendo, onde tudo é robotizado de tal maneira que até mesmo as pessoas passam a fazer parte do estoque da organização, sendo repostos assim que necessário e gerando então o famigerado turnover que assola mercados em que o conhecimento é mantido à margem de tudo.
Também é criada a escravidão perpétua em todos os níveis, de colaboradores a fornecedores, passando por distribuidores, concorrentes e consumidores, atrasando o desenvolvimento e chegando ao ápice do processo com o banimento de qualquer proposta nova, deixando evidente que aquele mercado se tornou apenas refém da produção de matéria-prima para os mercados desenvolvidos e que possuem maior valor.
Então cada uma das ações que morrem ao longo dos dias parece não fazer falta, pois o início do processo se dá na eliminação do conhecimento e sua distribuição, pregando então que somente o produzir é o suficiente e nada pode ser questionado, eliminando o lado humano das empresas para tornar cada pessoa uma máquina escrava que só pode receber ordens.
Aí fica muito mais fácil para as empresas, e mercados, inteligentes se diferenciarem dos outros, pois tudo o que é produzido é pensado, sai do comum e vira referência para clientes inteligentes, sem precisar abandonar alguns processos, mas gerando uma relação verdadeiramente humana entre a organização e seu público-alvo.