17 de fevereiro de 2013

O preparo e a capacidade organizacional de relacionamento com o desenvolvimento contínuo e a diferenciação em Marketing

Abandonar o diálogo com os clientes faz com que as empresas deixem de aproveitar as melhores oportunidades, tanto para oferecer-lhes inovações em forma de produtos ou serviços como para deixar que alguns deles migrem para a concorrência, não se utilizando da inteligência e da compreensão de suas ações com mais responsabilidade, gerando um ambiente interno que não promove o desenvolvimento e possui um relacionamento com o consumidor diferenciado das demais organizações.
Organizações que optam por manter um diálogo franco com os clientes são diferenciadas e tornam viáveis inúmeras de usas ideias, alinhando-as com a capacidade organizacional em produzi-las e com o ciclo de vida do mercado devidamente observado.
Contudo é preciso lidar com uma realidade muito diferenciada, pois a maioria das empresas opta por fazer tudo ao seu modo sem se importar com as pessoas, desde seus colaboradores até os consumidores, criando sempre obstáculos que limitam a visão de mercado e torna inviável qualquer surgimento de ideias e inovações.
Este comportamento que é baseado em sempre mais do mesmo impede que o mercado evolua mais rapidamente como um todo, deixando que poucas organizações determinem os rumos que o mercado toma, ditando regras invisíveis às empresas que se fecham ao conhecimento, que eliminam a criatividade de seu dia a dia e também punem os colaboradores que não se encaixam no perfil.
Então toda a história das empresas incompetentes é baseada na determinação de perfis, ridicularizando o ser humano, da valorização excessiva do comportamento mecânico, inerte e inanimado, livre de ideias, sem histórias novas para contar e que apenas replica nas contratações a ignorância.
Além disso, é possível notar que as empresas estão presas aos perfis porque não merecem estar no mercado, devem encerrar suas atividades e deixar que as organizações de verdade façam o seu trabalho, pois sempre que estas empresas incompetentes estão presentes em qualquer mercado a qualidade fica em último plano.
Paralelamente todas as ações destas empresas são focadas na perpétua cópia, até as pessoas contratadas são tratadas como objetos que funcionam, chamando-os de funcionários e impedindo-os de pensar, de serem diferentes e de oferecer soluções, pois nem mesmo as pessoas são tratadas como seres humanos, pois precisam se transformar em recursos humanos.
E deste jeito o mercado fica cada vez mais parado no tempo, as pessoas passam a achar que o modelo mecânico é o melhor para o funcionamento da empresa, apenas comprovando que as empresas nascem preparadas apenas para produzir sem qualquer perspectiva de desenvolvimento.
Neste mesmo tempo existe um grupo de organizações que saem desta curva, trazendo para seus ambientes colaboradores que pensam, desenvolvem soluções e possuem um nível de conhecimento elevado, que usa cada experiência para criar, algo que é impensável em modelos organizacionais que tacham como normal a rotatividade elevada de funcionários, que são trocados como lâmpadas queimadas.
Isto também revela que poucas empresas estão preparadas para lidar com o conhecimento, tendo suas responsabilidades devidamente reconhecidas e entregando aos clientes mais do que produtos e serviços, pois elas têm a consciência de que se os seus colaboradores não forem os primeiros consumidores daquilo que produzem acabam por repetir mais uma vez o modelo antiquado e que trata pessoas como recursos.