10 de março de 2013

A diferenciação inteligente das empresas humanizadas em Marketing

Empresas medíocres contratam colaboradores baseando-se naquilo que elas querem não no que podem obter ao trazer para seus ambientes mais pessoas inteligentes, criando um ciclo que faz com que todo ser humano seja tratado como uma peça que possui um perfil estático e apático, que não toma decisões por conta própria e está dentro da empresa apenas para funcionar, demonstrando assim o que é um funcionário para aqueles que nada sabem e só buscam números para preencher as vagas organizacionais.
No mercado global existem pouquíssimas empresas inteligentes, que trazem para seus ambientes novos conhecimentos, que não se prendem aos rótulos dos perfis e que pretendem realmente crescer, fazendo por merecer o reconhecimento e humanizando as relações internas e com o exterior.
Isto revela que estas organizações não viraram reféns da ignorância que domina as empresas que se tornam comuns, fazendo apenas parte de uma conta que fecha sempre com mais uma organização igual às outras, que nada de diferente tem a oferecer e cria ilusões para si que passam a ser o respaldo das péssimas práticas que paralisam o mercado por completo em determinadas regiões.
O mais interessante é que as piores empresas passam a culpar as demais pelos seus fracassos, por isso elas lidam com perfis que criam moldes de pessoas, coisificando gente intencionalmente e transformando este processo em algo comum.
Por esta razão é que as empresas se prendem aos conceitos em que pessoas dependem de organizações, mas há um bom tempo isto não é verdade, pois as empresas inteligentes acompanham o desenvolvimento e fazem o máximo para se diferenciar do comum, para sair do marasmo e tornar útil todo o conhecimento de seus colaboradores, mesmo que um produto ou serviço criado precise ser estudado por mais tempo antes de chegar às mãos dos clientes.
Então a inteligência passa a ser cada vez mais rara nos mercados, pois tudo se torna comum, chegando ao cúmulo de ser vendido como aquilo que de fato é verdadeiro, mas pessoas não são objetos, tampouco devem ser tratadas como coisas que podem ser formatadas porque o comum é melhor que o diferente, algo completamente ilusório e utópico.
Mesmo assim muitas organizações ainda buscam se encaixar nos trilhos perpetuamente fechados em uma caixa de ignorância que não permite usar todo o potencial criativo das pessoas, e aí escravizam os seres humanos a seguirem padrões esdrúxulos e incabíveis nos dias atuais, gerando assim um movimento que não toma por referência a diferenciação, mas sempre a substituição de peças.
Com isso acontecendo fica evidente que as empresas viram reféns dos modelos que elas criaram para eliminar os problemas, problemas que na verdade são pessoas que pensam por elas próprias e que trazem sugestões, criando um desafio para os gestores que envolvem diretamente suas limitações profissionais, pois sequer sabem o que as suas equipes de colaboradores fazem, fato que parece fantasioso, mas é tão comum que vira o padrão para mercados onde o desenvolvimento é apenas discurso que não deve ser praticado.
E desta maneira estas organizações criam dependências das escolhas que as empresas inteligentes tomam, seguindo o mesmo caminho, deixando tudo muito mais comum e igual, tratando clientes como peças armazenadas em um estoque e tendo seu maquinário também composto por gente que apenas funciona o suficiente para produzir e nada mais.
Diferenciar-se dos concorrentes é uma habilidade com a qual poucas empresas sabem lidar, pois não criam fantasias para igualar pessoas e conhecimentos, mas trabalham com a multiplicidade existente, tornando-se assim mais criativas, inovadoras e dignas da atenção dos consumidores mais inteligentes do mercado.