17 de março de 2013

O aproveitamento inteligente do conhecimento dos colaboradores para a diferenciação organizacional em Marketing

Contratar novos colaboradores não deve ser um processo mecânico, mas é o que se apresenta em muitas organizações que lidam com estoques ao invés de obter conhecimento, transformando inclusive as pessoas, colaboradores ou clientes, em peças que podem ser armazenadas e executam suas tarefas da maneira que a empresa acha melhor por um breve instante, gerando assim uma insatisfação plena em todos os seus níveis e abrindo muito mais espaço para as organizações inteligentes humanizadas.
Processos são importantes e não devem consumir a organização integralmente, especialmente quando a criatividade é um item indispensável dentro das empresas inteligentes e os seres humanos são devidamente valorizados em sua plenitude.
Mas o mercado mostra um cenário completamente oposto, com organizações que se limitam a definir tudo, sem exceção, como processos a serem cumpridos, abandonando qualquer linha que traga a inovação e faça uso de conhecimentos e experiências das pessoas para criar soluções.
Isto cria um limite organizacional sem precedentes, que vai minando qualquer chance de desenvolvimento, padronizando excessivamente todas as ações e seguindo eternamente sobre um trilho cíclico preso dentro de um túnel sem saída.
Neste modelo antiquado é possível notar que os produtos e serviços destas organizações já não são mais relevantes nos dias de hoje, sem valor agregado e se tornando comuns de tal maneira que os concorrentes sequer precisam dar muita atenção ao que produzem, principalmente por criarem um ciclo em que as peças (pessoas) são trocadas para manter tudo da mesma maneira para sempre.
Com isso, as empresas inteligentes acabam ganhando um espaço maior para trabalhar, utilizando-se de processos sem estendê-los demais, não coisificando as pessoas e fazendo uso do conhecimento em prol do desenvolvimento de novas soluções, tanto na forma de produtos e serviços quanto no relacionamento com o consumidor.
Então a relação interna elimina todos os padrões desnecessários para o funcionamento da empresa, algo vanguardista que só é possível dentro das organizações que trabalham com delimitações sem criar barreiras que as impeçam de aprender, melhorando continuamente e humanizando suas áreas de tal forma que nenhum concorrente jamais alcançará o mesmo nível de interação com os seus clientes.
Além da proximidade maior com os consumidores é necessário observar que as organizações também acabam muito mais próximas de si mesmas, criando uma interação interna que vai ao encontro do desenvolvimento pleno, que atinge processos, padrões e a distribuição de informações em um nível muito mais preciso e útil à criatividade conjunta das áreas, sem que para isso tenham que criar um foco exclusivo ou então transformar as pessoas em máquinas que apenas executam ordens.
Deste jeito as organizações também passam a tratar as pessoas como indivíduos capazes de criar, pensar e propor soluções, algo inédito dentro de muitas empresas que diariamente trazem para seus ambientes seres humanos que devem se encaixar em um padrão para não causar problemas que levam à criatividade e desenvolvimento.
Por este motivo é que muitas empresas abandonam o conceito de seres humanos vistos como recursos, para sair da mesmice e deixar o desenvolvimento ser parte das atividades corriqueiras do dia a dia, elevando os níveis padronizados de certos processos e não perdendo tempo tentando formatar as pessoas, fato que apenas atesta a inteligência aplicada na prática.