30 de março de 2013

O posicionamento organizacional diante da criatividade e dos investimentos em seus colaboradores em Marketing

As ideias habitam um campo muito amplo dentro do mercado, lidando com delimitações que apontam para o desenvolvimento de produtos e serviços muito mais precisos, alinhados com o gosto do consumidor, personalizados e até mesmo exclusivos em certo momento, trazendo sempre mais uma oportunidade para que a organização alcance o êxito num futuro próximo e para que a excelência de hoje se torne obsoleta amanhã.
Criar não é um conceito limitado a um grupo de pessoas, pois todas as pessoas são criativas por natureza, salientando mais esta habilidade quando há um aprendizado que traz novas informações e conhecimentos à cultura individual de cada um, mas que praticamente é aniquilada em muitas organizações que preferem manter eternamente a condição do mesmo.
Então o mercado entra em uma espécie de disputa em que as empresas preparadas para lidar com seres humanos conquistam uma vantagem competitiva que amplia a lacuna de diferenciação exponencialmente, traçando novos rumos para o seu desenvolvimento e fortalecendo suas raízes no mercado ao não deixar que a personalidade organizacional se perca ao longo dos anos.
Com este posicionamento as empresas se tornam mais inteligentes e aptas a lidar com a evolução existente, tanto no campo de pesquisas quanto na aplicação de novas tecnologias no quotidiano organizacional, não para eliminar as pessoas de dentro da empresa, mas para que elas possam contribuir umas com as outras por muito mais tempo.
Mas o mercado atual está longe deste comportamento ideal, as individualizações são aplicadas ao extremo, isolar as pessoas é uma das metas organizacionais que acaba com a criatividade dos colaboradores, pois eles são tratados como máquinas que apenas processam ordens e nada mais podem fazer.
Isso coloca em evidência uma prática tão destruidora que poucas pessoas se dão conta de que ela acontece diariamente, interferindo no futuro das organizações e contribuindo para que a imagem organizacional seja abalada de tal maneira que poucas pessoas ainda se interessam pela empresa.
Deste jeito as pessoas são tratadas como recursos, sendo que durante a execução de suas atividades estão no estoque ativo da empresa, quando estão prestando um processo seletivo são apenas matéria-prima que se desloca para o estoque organizacional se estiverem aprisionadas dentro de modelos estúpidos que igualam o que eternamente é diferente.
Com esse comportamento distorcido as empresas diariamente deixam de contar com colaboradores mais criativos, ao longo do tempo as pessoas vão deixando de pensar enquanto executam suas tarefas, pois é assim que os gestores querem, e incrivelmente os gestores já se encaixam neste modelo, pois ao menor sinal de uma nova ideia brotando são eliminados do contexto organizacional sem cerimônia alguma.
Então é possível observar que o mercado está contaminado com o nível medíocre, pois qualquer referência feita é conectada à média, as organizações perderam o interesse em investir em treinamentos, não querem mais colaborar para que seus colaboradores se desenvolvam, eliminam toda e qualquer prática que venha a gerar ideias, criam burocracias que não deixam margem para sair da mesmice e ficam reféns do modelo que criaram com a intenção de não permitir que as pessoas pensem.
Por essa razão é que a rotatividade de colaboradores é elevada, as pessoas que se encaixam no modelo do processo seletivo aprenderam que devem se comportar de uma maneira mecânica, mentindo para si e para a organização, sendo que a empresa é geradora de tal ação, querendo o que não existe porque em certo dia alguém achou que as pessoas também se encaixam no processo de produção.
E deste jeito o mercado vai se ancorando na mediocridade, as empresas não gostam de lidar com quem possui ideias e pensamentos, evitam instruir seus colaboradores para ter o controle produtivo, só que a globalização aponta para um caminho muito diferente, onde inteligência, criatividade e ideias são valiosas demais para serem barradas por um processo inadequado e que se baseia em conceitos pré-estabelecidos por aqueles que são incapazes de aceitar que o ser humano pode contribuir para uma empresa crescer e dar ao consumidor produtos e serviços marcantes e que fazem das experiências o laço necessário para que amanhã a organização abra as suas portas e vire referência de diferenciação.