19 de abril de 2013

A administração do autoconhecimento organizacional e o desenvolvimento contínuo relacionado à diferenciação em Marketing

Sem o autoconhecimento a empresa não tem como buscar o desenvolvimento pleno, tendo pequenos surtos que tratam como uma evolução, mas que no fundo encobrem o verdadeiro cenário interno que diariamente corrói um pouco mais da sua capacidade, deixando todo o caminho livre para os concorrentes que não atropelam o desenvolvimento por não possuírem o conhecimento das ações impensadas.
O autoconhecimento parece algo simplório de ser explorado hoje em dia dentro das empresas, que se apega a discursos vazios que desqualificam as pessoas tão rapidamente que as transformam em peças de um estoque que deve ter uma rotatividade elevada para que a empresa não tenha problemas, sendo que estes problemas são na verdade a criatividade e a oferta de propostas inovadoras e soluções efetivas.
Este comportamento abre espaço para que nenhum colaborador esteja interessado em permanecer naquele ambiente, então o trabalho se torna uma tortura diária que tem como benefício único o dinheiro que a pessoa recebe, mas que também revela um sistema interno que não se dispôs a fazer o seu melhor.
Então diariamente milhares de pessoas procuram as organizações por todo o globo e devem apenas se encaixar em modelos inconvenientes, inadequados e utópicos, pois as próprias empresas preferem padronizar as pessoas integralmente a ter que desenvolvê-las, esperando já encontrar tudo pronto ao invés de investir naqueles que tornam a empresa viva.
Isto coloca em evidência a incapacidade das organizações em lidar com o diferenciado, criando assim um projeto que transforma a humanidade em uma linha de produção que não pode evoluir, ou sequer pensar e deve exclusivamente aceitar ordens e nada mais.
Por esta razão é que o mercado sofre com a falta do suposto profissional ideal, a preguiça que domina quem deve recrutar é tamanha que estas áreas se usam de anomalias para lidar com as pessoas, pois se elas não se comportam como micos amestrados são descartados do tal processo seletivo, o que já demonstra que a empresa não serve mais para estar no mercado, indo na contramão daqueles que acham que a pessoa não tem o perfil ideal para a vaga.
E com esta ação a empresa deixa de se renovar, pois sempre traz para seu ambiente interno as mesmas ideias, tornando-se apenas a repetidora de um desenvolvimento nulo e que não abre espaço para o desenvolvimento organizacional, mesmo que muitas pessoas achem que o ser humano é uma peça que pode ser trocada.
Então a coisificação de pessoas fica cada vez maior, dando evidência às mentes atrofiadas e ancoradas em um mundo onde a pessoa depende exclusivamente da empresa e por isso não tem o direito de pensar, indo na contramão das organizações inteligentes que preferem a diferenciação em detrimento daquilo que é comum.
Por esta razão é que diariamente poucas organizações são usadas como referencial de mercado, com uma ação contemporânea e efetiva, ajustando-se ao presente quando o assunto é administrar o funcionamento da empresa como um todo sem se esquecer de envolver toda a cadeia de valor nesta análise, que é aprofundada demais para aqueles que apenas sabem produzir sem pensar no por que.
Mas mesmo assim muitos ainda terão uma percepção ancorada no passado, que não vai além do que estas pessoas acham ser a única solução, visando sempre ter como referência a média, pois a mediocridade já habita suas mentes e tudo aquilo que produzem, é por isso as organizações ficam cada vez mais parecidas e não merecem tanta atenção dos consumidores inteligentes.
Deste modo as empresas que possuem um autoconhecimento jamais ficam satisfeitas com o êxito de uma única de suas ações, sempre buscando o aperfeiçoamento sem que isto seja a única referência, pois estas organizações são inteligentes e vivem no presente sem matar o próprio futuro por repetirem as mesmas ações, criando assim uma espiral de crescimento que torna os ciclos importantes, mas também os deixam abertos para o desenvolvimento e a melhoria contínua, algo que pouquíssimos gestores são capazes de fazer por não estarem preocupados demais em achar que a média é a referência a se usar.