28 de abril de 2013

A relevância e o uso das informações de forma inteligente e estratégica de Marketing

Informações relevantes transformam as ações das organizações inteligentes em referências que dão novos rumos à aplicação dos conhecimentos de cada um de seus colaboradores, mas também abrem espaço para que a própria empresa se renove e acompanhe o desenvolvimento do mercado, ditando seu ritmo ao saber exatamente o que é diferente e encantará o consumidor quando receber o produto ou serviço.
A informação mais importante é aquela que a empresa sabe o que fazer, seja para utilizá-la, armazená-la ou descartá-la, baseando suas decisões em um conhecimento que envolve o negócio da organização, seu mercado local, global e cada um de seus concorrentes, com a finalidade de satisfazer seus clientes.
Só que o mercado sempre nos apresenta um cenário diferente, onde a maioria das empresas não sabe o que fazer com o grande volume de informações disponíveis hoje, levando-se em conta que diariamente a produção de conteúdo, sem distingui-lo se é útil ou não, é assustadora e deixa uma margem pequena para equívocos.
No entanto muitas empresas vão optar pelo controle excessivo, então criam barreiras para que seus colaboradores não tenham acesso ao que é criado e disponibilizado diariamente nos mais variados canais de comunicação, o que as impede de simplesmente evoluir.
Isso acontece porque as pessoas não se sentem preparadas o suficiente para criar um modelo que dê aos seus colaboradores espaço suficiente para que a criatividade seja exercitada, criando prisões que chamam de produtividade, esquecendo-se de tratar bem os consumidores e antes de tudo seus próprios colaboradores, o que nos faz voltar a um tempo em que o importante era exclusivamente a produção.
Então fica evidente que as organizações não acompanharam o desenvolvimento, deixando que a sua própria relação com as tecnologias mais novas ficasse defasada, estagnada em um porto seguro ou zona de conforto, que ao invés de trazer a excelência se fechou em um círculo vicioso.
Com isto é possível notar que diariamente mais e mais empresas aumentam a incapacidade em lidar com o mercado, pois perderam os canais de comunicação que hoje dão maior mobilidade ao cliente e que permitem que um produto ou serviço lançado em qualquer local do planeta seja conhecido pelos consumidores locais, abrindo então um novo tempo para a globalização.
Mas também é preciso observar que a sua empresa também se esquece de que faz parte de um "organismo" chamado mercado, que evolui e abre campo para que outras oportunidades sejam criadas em qualquer região, não porque já conquistaram todos os clientes daqui, mas porque o alcance da comunicação é global e por isso também pode contar com uma delimitação inteligente.
Esta delimitação não é tomada para eliminar clientes de outras localidades, mas para dar condições para que a sua empresa consiga atender adequadamente os consumidores locais, expandindo suas atividades de maneira planejada e organizada, que são diferenciais com os quais poucas organizações globais contam.
E ao fazer uso de um planejamento a empresa pode envolver o mundo que a cerca, criando filtros para as informações que são criadas diariamente, conhecendo as pesquisas feitas e que se encaixam no foco atual da empresa sem precisar ignorar o que, neste momento, pode ficar de lado.
Só que todos os dias as empresas deixam de aproveitar as oportunidades por não querer arriscar, o que é um erro que tem impacto no futuro da empresa, pois estas organizações se esquecem que se elas não inovam seus concorrentes o farão, e aquela ideia que foi engavetada é justamente a que deveria ter sido melhor estudada e analisada antes de tal procedimento, principalmente porque o mercado já está abarrotado de empresas que apenas fazem, e sequer sabem o motivo da ação.
Por isso, é interessante que a empresa sempre traga para dentro de suas áreas as informações mais relevantes, pois na maioria dos casos ela já possui uma solução dentro de casa e sai em busca da mesma solução em outro lugar, porque sempre manteve o hábito de não dar aos seus colaboradores os créditos pelas experiências e criatividades de cada indivíduo, um movimento comum dentro de empresas que não se envolvem consigo mesmas por terem departamentos isolados e que jamais devem se comunicar para não prejudicar a produtividade que as leva à falência.