15 de abril de 2013

Administração e transformação dos ciclos fechados em espirais de crescimento organizacional em Marketing

Compreender que os ciclos devem ser transformados em espirais crescentes é um fundamento contido dentro de empresas inteligentes que não se dão por satisfeitas com o que produzem, sem desmerecer que hoje seu estado de excelência seja significativo e esteja incrustado em sua história, mas também aponta para um caminho em que todas as ações deixam de ser meramente executadas para se associar com o pensamento, gerando assim a criatividade que revela novas soluções para questionamentos já existentes e abrindo a percepção para horizontes novos, tendo como fruto uma visão organizacional que tem como proposta o desenvolvimento contínuo.
Cada ciclo não é fruto de um círculo fechado quando associado à inteligência organizacional e de seus colaboradores, tendo em eventos criativos uma ferramenta que dá uma base mais sólida ao que é produzido hoje e tem como desafio principal chegar ao amanhã.
Logicamente muitos podem pensar que uma linha de produção tem um ciclo fechado, mas se esquece de que é que no momento em que um produto ou serviço chega às mãos dos clientes não há um ponto final, mas sim novas oportunidades para satisfazer cada consumidor através das experiências proporcionadas a eles.
Isto revela que poucas empresas estão atentas ao universo em que se encontram alocadas, que tendem sempre a limitar tudo de maneira que se fecha em caixas sem portas ou janelas, criando um ciclo fechado que não permite sequer olhar ao lado.
Então cada ação virá refém de uma restrição imposta pelas organizações que deixam de pensar, que não seguem mais o crescimento como fonte de renovação, pois possuem crenças de que já produzem algo que jamais será superado, enfatizando assim o fim de suas atividades em um período próximo.
Mesmo assim existem organizações que preferem encontrar no conhecimento mais respostas para suas perguntas, não se contentando com uma única resposta e criando e recriando seus respectivos desenvolvimentos, não porque precisam eliminar o que fazem, mas porque sabem que sempre podem melhorar.
E com esta ação o aprendizado não fica aprisionado, pois todos os investimentos em treinamentos de colaboradores resultam na criatividade aflorada para oferecer soluções que efetivamente encantam seus clientes e deixam todas as áreas livres para interagir e atender aos desejos dos consumidores.
Mas é preciso que a organização também se utilize de delimitações sem comprometer a criatividade das áreas, envolvendo-as em um conjunto voltado a viabilizar as ideias, trocando informações de maneira muito mais construtiva e evitando que a mesmice se instale na organização e suas ações de mercado.
Outro ponto que deve ser incluso na avaliação organizacional é a relação direta com o cliente, que gera informações novas para as empresas inteligentes e é vista como um empecilho para o funcionamento das organizações medíocres, pois estas precisam parar o que estão fazendo para ter contato com os clientes, fazendo com que todo o processo produtivo seja, na sua visão, atrapalhado e interrompido.
Isso também revela que são pouquíssimas organizações estão habilitadas a lidar com o conhecimento e sua expansão, não para armazená-lo em seus bancos de dados, mas para aproveitar estas ferramentas com a finalidade de distribuí-lo a seus colaboradores de maneira filtrada e organizada, direcionando as informações às respectivas áreas, promovendo o aproveitamento muito mais profundo dos dados e de sua intrincada rede de conexão com todas as áreas na produção de produtos e serviços.