1 de abril de 2013

As responsabilidades das áreas e sua interdependência produtiva em Marketing

A responsabilidade de cada área permite que as organizações façam produtos e serviços melhores para seus consumidores, sem que os processos interdependentes percam a conexão ou virem alvo de ações que partem da premissa da guerra interna onde a organização perde e um indivíduo desprovido de conhecimento ganha, gerando assim a falta de comprometimento e a coisificação das pessoas.
Se uma empresa consegue aliar as responsabilidades individualizadas sob a mesma ótica em todas as áreas há uma oportunidade a ser aproveitada, quando isto fica à deriva e não pertence ao quotidiano organizacional há um desgaste excessivo entre as pessoas e nenhuma ideia surge para propor soluções, mas com a finalidade de demonstrar que esta ou aquela pessoa não está apta a ocupar uma vaga na empresa.
Mas quando as empresas optam por eliminar a culpabilidade de suas culturas, novos universos de possibilidades surgem, as oportunidades são aproveitadas no momento certo, da maneira correta e com o aval do próprio cliente que ali encontra produtos e serviços que atendem aos seus desejos.
Logicamente muitos contestarão a validade da distribuição de responsabilidades dentro da empresa, conectando-as sem barrar a inovação, pois o modelo inserido em muitos mercados ainda se baseia na individualização das tarefas sem importância para as etapas anteriores e posteriores, principalmente porque o colaborador contratado é formatado em um perfil que se baseia no cabresto.
Isso revela também que as empresas deixam de investir em treinamentos, limitando suas capacidades e habilidades, pois o que é produzido hoje tem uma redução de qualidade acentuada e passa então a tornar tudo o que envolve a empresa no comum.
Então as decisões organizacionais não são mais tomadas de maneira inteligente, o conhecimento é tratado como um tijolo que depois de pronto não pode ser alterado, caindo assim no abismo da mesmice e do que torna tudo medíocre.
Só que o mercado não é composto somente por empresas com esta mentalidade falha, mas quando a única opção deixada é a inserção de trilhos fechados em círculos dentro de um túnel fechado, nada mais pode ser feito e o mercado como um todo passa a ser apenas fornecedor de matéria-prima sem valor algum, fato que em dado momento é procurado por aqueles que não tomam as decisões racionais preferindo ter a falsa impressão de que suas escolhas individuais e sem conhecimento são melhores.
E enquanto alguns mercados parecem ser alvo de brincadeiras de mal gosto o restante do globo terrestre parte para a criação de soluções inteligentes, escravizando os produtores de matéria-prima (que são os mercados onde o conhecimento é abolido), para então produzirem produtos e serviços com alto valor agregado através do conhecimento aplicado.
Diante deste desafio é possível perceber também que poucas organizações têm competência para manter suas atividades em alto nível, pois não lidam com o estado do mesmo ao formatar pessoas sob um único perfil, preferindo aliar novos conhecimentos aos já existentes e trazer aos seus clientes inteligentes novas experiências por intermédio de seus produtos e serviços de maneira responsável.
Com esse comportamento distinto as empresas, e também mercados, inteligentes podem estruturar as responsabilidades individualizadas sob o mesmo foco, com o mesmo afinco de cada área e colaborador, principalmente porque as pessoas se sentem provedoras de soluções e não ficam repetindo eternamente o que não traz crescimento algum.