9 de abril de 2013

O autoconhecimento e a gestão inteligente na melhoria contínua organizacional em Marketing

Empresas que não conhecem suas capacidades e potenciais possuem culturas baseadas em âncoras, onde os novos conhecimentos não são bem-vindos e todos os colaboradores são envolvidos erroneamente por um perfil que coisifica as pessoas da mesma maneira que as peças de uma máquina que podem ser trocadas quando quebram, criando assim um ambiente em que até mesmo as pessoas, colaboradores ou clientes, apenas funcionam para cumprir certas tarefas e nada mais.
O autoconhecimento de uma empresa não é exclusivamente focado na busca por defeitos, mas sim na capacidade em que a organização tem de aprender e aperfeiçoar seus processos, mas também abrindo caminho para que seus colaboradores possam contribuir para o desenvolvimento de soluções efetivamente.
Este tipo de comportamento só é possível quando a empresa sabe que não pode parar no tempo, que não deve tratar as pessoas de uma única maneira, pois assim deixam de estabelecer rotinas mecanizadas no relacionamento interno e no contato com o cliente, ao mesmo tempo em que não abrem mão de uma padronização no repasse de informações que não devem ser distorcidas.
Com esta ação a empresa pode fazer os ajustes necessários para que suas atividades não venham a se tornar obsoletas, pois cada experiência é benéfica, mas não deve ser alvo de um congelamento pleno, fato que acontece na maioria das empresas que acham que já estão fazendo o seu melhor e repetem estes processos infinitamente.
Então as decisões também passam pela influência de uma atualização constante, sem que para isso tenham que jogar fora o que já construíram, pois somente uma empresa preenchida pela ignorância tomará uma posição de descarte da própria história.
Dentro desta diferenciação também é preciso observar que as organizações inteligentes sempre buscam a melhoria contínua, pois já sabem que o melhor produto ou serviço que terão a ofertar será sempre o próximo, colocando em evidência a necessidade de preparo exigido para que o melhor produto ou serviço de hoje se torne obsoleto amanhã e não seja perpetuado sem uma razão.
E no preparo também existe espaço para uma evolução natural, levando-se em conta que a capacidade de uma organização não se mede exclusivamente pelos produtos ou serviços que ela possui e oferta aos consumidores, mas a conecta com todo o desenvolvimento através dos mais diversificados conhecimentos existentes em seu ambiente e que também são trazidos pelos colaboradores.
Desta maneira a humanização das ações é muito mais forte do que a transformação de pessoas em máquinas que possuem uma vida útil, aliando todo o potencial histórico da empresa com as inovações, usos e aplicações de conhecimentos diferenciados em áreas que antigamente não existiam, criando uma vanguarda de mercado que permite às organizações olhar para frente ao mesmo tempo em que mantém seus pés no hoje e satisfazendo seus consumidores.