11 de abril de 2013

O reflexo da integração das áreas na diferenciação global das empresas diante dos concorrentes em Marketing

Todas as áreas organizacionais devem interagir, trocar informações, criar em conjunto, desenvolver ideias e inovar para que a empresa não pare no tempo, premissa que é válida quando a cultura já traz em seu cerne o ímpeto e desejo pela inovação, colocando o conhecimento à disposição das pessoas e buscando superar diariamente a excelência conquistada, como forma de se adaptar ao mundo contemporâneo mais rapidamente que a concorrência e deixar que a vanguarda não seja apenas um conceito vago, como acontecem nas organizações que relutam em permitir que seus colaboradores tenham uma simples conversa.
Hoje em dia a troca de informações entre as pessoas é volumosa e faz com que um simples dado trafegue pelo planeta muito mais rapidamente, gerando assim um movimento que pode destacar positiva ou negativamente uma empresa, seus produtos e serviços, mas que nem sempre é alvo de atenção das organizações.
O tipo desleixado de atuação é muito comum dentro de empresas que acreditam que não precisam melhorar ou sequer dialogar com o consumidor, mas o mercado atual não permite que isto fique impune, as organizações perdem inúmeras oportunidades, e não somente em seus mercados locais, como também globais e que impactam diretamente na existência organizacional.
Então o ciclo de vida da empresa é reduzido, mostrando claramente que não é o consumidor que depende da organização, mas sim a empresa que deve sua existência ao cliente, principalmente quando muitas organizações oferecem produtos e serviços tão similares que por vezes o cliente sequer se dará ao trabalho de informar à organização que migrará para seu concorrente.
Deste modo é revelada uma nova variável dentro do comportamento do consumidor que anteriormente ficava reservada a um grupo seleto de pessoas, mas hoje o cenário deixa evidente que se a empresa não vive com os pés no presente terá um destino nada agradável.
Mas também é preciso observar que o mercado passou por mudanças que não impedem as empresas de manter um estilo "conservador", mas devem trazer o universo que existe fora de seus muros para as mãos de seus colaboradores, gerando ideias inovadoras e criativas que se encaixam perfeitamente nos desejos dos clientes.
Só que um dos pontos em questão também recai sobre o modelo de colaboradores que são trazidos para dentro da empresa, e quanto mais diferenciados são os conhecimentos individuais, melhor, mas não é isso que acontece dentro das empresas, que optam por modelos onde pessoas são encaixadas em moldes e não podem pensar.
Esse tipo de ação é massificado e prejudica o desenvolvimento de ideias, pois a empresa teima em trazer para seu ambiente sempre o mesmo, com ideias iguais e mecânicas que já estão em prática e até obsoletas, mas que parecem ancoradas nas mentes daqueles que deveriam olhar para o futuro ao invés de apenas querer viver no passado.
Por esta razão é que uma empresa não deve escrever sua história e parar no tempo quando atinge um ponto elevado que declaram o seu ápice, pois para que se mantenha ativa a organização deve ter consciência de que irá desaparecer assim que seus clientes procurarem os concorrentes, ainda mais no cenário atual onde os deslizes não são mais pontuais e chegam ao outro lado do planeta em poucos segundos.
Sempre que uma empresa consegue viver no presente traz toda sua história do passado na construção de seu futuro, levando consigo a excelência que se torna obsoleta quando um novo passo à frente é dado e o conhecimento é distribuído entre seus colaboradores como forma de torná-los mais criativos e participativos nos processos decisórios e que levam as organizações a um patamar em que os concorrentes jamais estarão.