3 de maio de 2013

A administração de Marketing com foco na inovação e desenvolvimento de soluções para os clientes

Empresas inovadoras não se baseiam exclusivamente na contratação dos melhores colaboradores, mas na integração das áreas de forma a permitir que cada pessoa contribua para a geração de ideias cada vez mais relevantes e criativas, que ao final do início do ciclo alcançam seus consumidores satisfazendo-os e abrindo novas portas para que o desenvolvimento não seja excludente, mas conecte profundamente cada experiência individualizada com o foco da organização e sua relação com os clientes.
Apenas contratar os melhores colaboradores é uma ação que não permite que todas as áreas funcionem de maneira integrada, pois nem sempre a administração destes talentos é feita da forma correta, e, normalmente, existe a criação de guerras internas para ver qual é a área que mais produz.
Este tipo de comportamento é fruto da ignorância como referencial máximo dentro de certas empresas, que não são capazes de desenvolver seus colaboradores, que tratam os treinamentos como gastos desnecessários e priorizam o mero fluxo de troca de pessoas.
Nesta abordagem é possível notar que existem mercados assolados por máximas deste tipo, que não agregam e fazem o máximo para desvalorizar a criatividade, conhecimento e suas aplicações para gerar soluções, algo que é proibido porque dentro da empresa já existe uma pessoa que pensa, ao mesmo tempo em que esta organização se esforça para trazer para si os melhores colaboradores e deixá-los armazenados para que o concorrente não se desenvolva.
Isso tudo torna visível a incapacidade destas empresas em tomar para si suas próprias responsabilidades, se algo não sai como deve é culpa do concorrente que não se deixou abater pela perda de um colaborador de alto nível, criando uma cultura em que é mais importante encontrar um culpado do que fazer a sua parte.
Por esta razão é que um grupo muito reduzido de organizações são inteligentes o suficiente para lidar com seres humanos sem numerá-los e gastas apenas quando há um interesse da empresa, saindo da curva da mesmice que domina mercados ineficientes e até descartáveis, pois em nada contribuem para a criação de soluções, por menor que elas sejam.
Em contrapartida as empresas inteligentes sempre estão um passo à frente, pois não precisam que todos os seus colaboradores sejam excelentes no ato da contratação, abolindo os perfis criados de forma estúpida e desnecessária, partindo para um desenvolvimento da organização e fazendo uso dos mais variados conhecimentos que adentram à empresa com a presença das pessoas, evitando assim o risco da coisificação dos colaboradores, clientes e concorrentes.
Então o que cada empresa deve tomar para si inicialmente é a responsabilidade por cada uma de suas ações, desenvolvendo uma cultura em que a solução não é algo que cai no colo da empresa, mas é fruto do trabalho diário e da competência em fazer com que todos os colaboradores enxerguem claramente a sua participação no produto ou serviço que chega até o consumidor, valorizando o trabalho conjunto e reduzindo os ruídos internos que impedem o desenvolvimento de soluções porque uma área está com ciúmes das outras.