28 de maio de 2013

A administração de Marketing no desenvolvimento contínuo das habilidades dos colaboradores para a diferenciação inteligente das empresas

Desenvolver as habilidades dos colaboradores não é um interesse da maioria das organizações, preferindo achar que as pessoas já vêm prontas e colocando em evidência que estas empresas são irrelevantes no mercado, pois sequer dão condições para que seus próprios colaboradores melhorem, exigindo cada vez mais perfis utópicos e que de nada servem porque a empresa não é relevante e tampouco terá um ciclo de vida considerável.
Achar que o colaborador já deve vir pronto é fruto da ignorância que domina a maioria das empresas, que sempre pregam as mesmices e não saem do lugar, que ficam eternamente culpando seus concorrentes por aquilo que elas próprias deixam de fazer, sem assumir suas responsabilidades ou sequer ter um nível mínimo de consciência de suas ações.
Este modelo arcaico ainda existe porque a cultura de certas regiões é exatamente esta, então as empresas são reflexo direto daquilo que a sociedade lhes dá como exemplo, por isso é fácil compreender a razão pela qual certos mercados são altamente inteligentes e desenvolvidos, enquanto que outros ainda são reféns da produção de matéria-prima sem valor agregado.
Também vale ressaltar que a ignorância que vira regra, quando na verdade deve ser a exceção, é incentivada por aqueles que não entendem como o mercado se relaciona com todas as empresas e pessoas, fazendo um uso de informações cada vez mais relevantes e pontuais para que os consumidores fiquem satisfeitos e aprovem todas as experiências que acompanham os produtos e serviços adquiridos.
Só que apenas a mudança comportamental da empresa não fará nada de relevante, já que a sociedade também deve se tornar mais inteligente, mas em certos casos o nível de conhecimento é tão baixo que qualquer produto ou serviço pode ser elevado enganosamente ao nível máximo de excelência, e então os clientes inteligentes, bem como as empresas mais bem preparadas, são alvo de repúdio porque se diferenciam e tratam pessoas como pessoas.
Além desta percepção distinta é preciso observar que empresas inteligentes preferem clientes inteligentes, que as obrigam a melhorar continuamente, enquanto que as demais repetem exaustivamente as mesmas ações, mostrando que a acomodação não é um fruto originado dentro da empresa, mas vem diretamente de seus clientes que não sabem evoluir.
Então o emburrecimento do mercado se torna natural, os modelos escravistas viram a regra e dão o tom da produção sem valor, apenas para fazer mais, sem que haja um desenvolvimento, e para piorar ainda mais o cenário ainda existe a famigerada propaganda enganosa que é usada sem temor algum, sendo até a nova regra para o contato com uma sociedade que adora ser enganada e também faz o mesmo entre as pessoas.
Logicamente isto pode parecer uma utopia, mas na verdade é o que acontece em muitos mercados que são passíveis de alucinações de que estão produzindo o seu melhor, quando na verdade não podem competir com outras organizações de outras localidades em quase nenhum nível, apontando então para a mera produção de matéria-prima que tem seu valor determinado pelo comprador, pois naturalmente esta outra empresa consegue transformar a empresa fornecedora em sua escrava ao adquirir mais de 50% de sua produção.
E deste modo muitos ainda terão alucinações achando que é normal vender a maior parte de sua produção para um cliente, só que estas pessoas não se dão conta de que o comprador irá comandar todas as ações de suas empresas, independentemente da vontade dos gestores, pois se alguém lhe compra a maior parte da produção irá com absoluta certeza determinar os rumos da outra organização, fato que parece vantajoso na visão daqueles que enganam a si próprios e aos demais apenas para levar vantagem.
Então os modelos antiquados de gestão são cada vez mais comuns nos mercados comuns, onde as pessoas não possuem um nível de educação e escolarização suficiente para entrar em uma empresa inteligente, gerando as falsas premissas de que a rotatividade de colaboradores é parte do negócio, quando no fundo este ciclo perpétuo é usado apenas para que a empresa tenha vantagens ao não criar vínculos com os colaboradores, evidenciando novamente que muitos dos modelos do mercado já são tão ultrapassados que até mesmo os consumidores são tratados como peças intercambiáveis.
Por esta razão é que um posicionamento diferente das organizações gera um desenvolvimento que não se baseia em peças, mas na oferta de soluções dentro de um ciclo de vida composto pela organização, por seus produtos e serviços e também pelos próprios consumidores, criando um campo de pesquisas e busca por informações delimitados que deixam a criatividade habilitada para ser explorada e aplicada continuamente, pois a empresa produzirá aquilo que está dentro de suas capacidades, alinhando com o momento do mercado e com os desejos dos consumidores, tendo em seus colaboradores mais uma fonte de relacionamento que liga cada uma das áreas com as demais e também estende suas conexões com fornecedores, distribuidores e clientes.
Mas isto é uma visão que só ocorre quando as empresas conseguem compreender um dos fatores mais triviais dentro da administração contínua de ações, fazendo do recrutamento mais do que um instrumento para troca constante de colaboradores, pois as empresas inteligentes sabem que o chamado processo de recrutamento é finalizado quando o colaborador deixa a empresa.