10 de maio de 2013

Administração de ideias e inovações aliadas às estratégias de Marketing nas empresas inteligentes

Gerar condições para que a geração de ideias traga novas soluções para a empresa, e consequentemente clientes, é fundamental em qualquer mercado, mas muitas organizações ficam ancoradas em modelos retrógrados de gestão e apreendem todo o potencial criativo de seus colaboradores sob a burocracia estática e redundante.
A separação interna das áreas é altamente eficaz para que seus concorrentes obtenham êxito no mercado, pois ao isolar a diversidade de conhecimentos a empresa opta por prender a si própria em um trilho circular dentro de um túnel escuro, impedindo que novas ideias sejam ventiladas e mecanizando tudo o que diz respeito ao funcionamento da organização, inclusive o relacionamento com o cliente.
Isto é muito evidente em mercados que não buscam o desenvolvimento e ignoram que o restante do planeta tem um desenvolvimento tecnológico ativo, sem que para isso tenham que abrir mão das pessoas cada vez mais capacitadas e criativas, investindo em treinamentos individualizados e dialogando de verdade com o consumidor.
Além disso, é necessário notar que estas organizações que viram referenciais para o mercado global já nasceram com o desejo de evoluir, pois desde o primeiro instante já ofereceram um relacionamento com o cliente com alto nível, não porque estavam mentido para o consumidor, mas porque dentro da empresa já havia a semente da cultura de relacionamento interno que dá aos colaboradores a chance de oferecer o melhor ao cliente.
Mas este tipo de comportamento parece inaceitável na maioria das empresas, que dia após dia perdem clientes por apenas fazer as mesmas coisas, repetindo eternamente as ações como se fossem mantras intocáveis e já perfeitos.
Enquanto isso as demais organizações preferem criar um fluxo de desenvolvimento contínuo, optando por treinamentos muito bem elaborados e direcionados, sem achismos fixos que determinam que o bom já é o suficiente, partindo sempre para ultrapassar a excelência de hoje no dia seguinte.
Só que este comportamento distinto só é possível se a empresa tem consciência de que todas as suas ações, sem exceção, sempre devem melhorar, incluindo-se aí o relacionamento interno, abrindo novos canais internos que conectam as áreas e possibilitam a geração de ideias com fluxos cada vez maiores e melhores, sem que se esqueçam de estudar as propostas e verificar a viabilidade.
Então as ações das empresas passam a contar com uma capacidade pouco explorada pela maioria, o incentivo aos colaboradores, que tratam suas criatividades de maneira simples e analisam todas as variáveis envolvidas, para que futuramente sejam transformadas em produtos ou serviços para seus consumidores.
Mas não é só isso que acontece, pois uma boa parte das ideias dos colaboradores é focada na excelência interna, trazendo então novas visões sobre o mesmo objeto, criando inovações que engrandecem a empresa e não deixam que os concorrentes tirem seus consumidores, fato que está presente em todo discurso mas é pouco aplicado na prática quotidiana, especialmente em empresas que estão sempre produzindo e não podem parar para conversar com os consumidores para não perder tempo.
E então muitas empresas passam a justificar a falta de investimento nas ideias dos colaboradores para não perder tempo, algo impossível de ser feito, pois o dia possui as mesmas 24 horas para todas as pessoas do planeta, o que faz da sugerida perda uma incapacidade de lidar com o tempo e torná-lo melhor aproveitado, assim como acontece dentro das empresas inteligentes que dão aos seus colaboradores as melhores oportunidades de inovar e criar soluções que vão ou não chegar ao cliente diretamente.