20 de maio de 2013

Estratégias de Marketing no recrutamento e treinamento de colaboradores nas organizações inteligentes

Recrutar novos colaboradores é um ciclo vicioso dentro da maioria das organizações que no fundo não sabem o que oferecer às pessoas, pois estão ocupadas demais fechando toda e qualquer fresta que permita que o conhecimento alheio adentre seus ambientes e façam com que os colaboradores tenham ideias através das referências externas, gerando assim um problema chamado desenvolvimento que não se encaixa no perfil da empresa por ter que sair do trilho da mesmice e angariar mais informações para atender aos desejos dos seus consumidores antes que a concorrência o faça.
Empresas com vícios são mais comuns do que se pode imaginar inicialmente, trazendo para o mercado uma ampliação das oportunidades para cada concorrente que foge do comum e se diferencia integralmente, não querendo peças de reposição para ocupar seus postos e incentivando cada colaborador a desenvolver ideias inovadoras e que são estudadas para corroborar ou refutar sua viabilidade.
Ao mesmo tempo é possível perceber que as organizações que se tornam referência de mercado naturalmente tendem a ter modelos administrativos muito mais objetivos e sábios, sem tolher a capacidade criativa de cada pessoa e ainda assim mantendo um nível de excelência com o qual as demais empresas sonham, mas pouco fazem para alcançar.
Isto coloca em evidência um ritmo de autodestruição real de todo e qualquer nível de desenvolvimento, começando pela criação de um modelo em que as pessoas perdem suas personalidades para se tornarem apenas máquinas que ficam obsoletas quando pensam, e que torna o mercado ineficiente e incapaz de evoluir ao distribuir esta visão deturpada de gestão como se fosse o suprassumo da administração e a única resposta.
Então fica evidente que estas organizações sequer oferecem condições para que seus colaboradores desempenhem um papel diferenciado, tentando controlar cada passo, cada movimento e criando treinamentos para adestrar todas as pessoas de forma que jamais saibam fazer outra coisa, entrando em ação o ciclo vicioso que dá ao setor a falsa impressão de que a rotatividade de colaboradores é parte do negócio, quando na verdade não é.
Como é de se esperar as empresas incompetentes sempre invocam máximas que deturpam a verdade e a realidade, tendo como frutos um interminável ciclo de troca de peças, que neste caso são as pessoas adestradas e incentivadas a não pensar.
Por este motivo é que a rotatividade de colaboradores, chamados de funcionários porque funcionam por um período e depois são trocados, é tão elevada, ainda mais se levarmos em conta que a empresa não sabe o que oferecer ao colaborador, retirando os desafios da criatividade e da inovação do quotidiano organizacional e tornando obrigatórios os adestramentos disfarçados de treinamentos, pois nenhum deles aumenta as vantagens da habilidade de cada pessoa, mas massifica um modelo mecânico comum que não agrega nenhum diferencial e ainda tem como falsa premissa tornar todos os colaboradores aptos a executar qualquer tarefa.
E aí fica evidente o descontentamento dos clientes, a necessidade de que eles mudem para os concorrentes que não se fundamentam em achismos na hora de treinar colaboradores, desde o instante em que cada pessoa entra na empresa até o momento em que suas habilidades são desenvolvidas individualmente para o crescimento da pessoa e de toda organização.
Além da postura completamente distinta a empresa inteligente também fará o máximo para compreender o que seus colaboradores desejam, e é aí que os treinamentos e recrutamentos, fomentam a inovação, deixando que cada pessoa pense por si, encontre soluções viáveis e, no contato com os consumidores, recolham mais informações que geram produtos e serviços cada vez melhores e que tragam experiências que encantam os clientes e não se apagam assim que as pessoas colocam os pés fora do loja ou encerrem o contato com a empresa.
Todas as organizações podem crescer e se desenvolver, mas poucas se dão ao luxo de pensar, fazendo do seu próprio esforço o mérito para satisfazer seus clientes e estar na vanguarda de mercado, pois na maioria do tempo as empresas estão presas em si mesmas tentando mecanizar o pensamento e a criatividade, traçando objetivos para agarrarem escravos ao invés de se conectarem com pessoas e tornar a parceria entre ambas as partes na melhor solução.