15 de maio de 2013

Marketing aplicado na diferenciação, desenvolvimento organizacional e relacionamento com clientes

Dia após dias os gestores incompetentes fazem o máximo para que nenhum de seus colaboradores crie, inove ou traga ideias que gerem soluções, fato corriqueiro e que é fartamente encontrado em mercados onde o conhecimento é tratado como o mal, pois gera a oportunidade para que a empresa dialogue com seus clientes, assimile novas informações, estudos e tecnologias com a finalidade de alcançar a excelência e mantê-la como base das ações futuras, ao contrário das empresas que se acham desconectadas do mundo e podem fazer qualquer coisa.
Empresas devem delimitar seus territórios de atuação até que alcancem um nível de excelência que a permita atrair novos consumidores, mas o que se vê diariamente é o oposto e é alvo de avaliações negativas por parte dos clientes, pois os gestores acham que podem atender a todos os consumidores do planeta, deixando evidente que não há conhecimento e o dito gestor é apenas alguém com esse título.
Em contrapartida as empresas inteligentes seguirão um caminho oposto, pois se não atenderem todos os seus clientes da melhor forma possível não sairão em busca de outros consumidores, tendo no equilíbrio e autoconhecimento os diferenciais que se conectam com o desenvolvimento de forma assertiva.
Também fica evidente que este grupo de organizações é reduzidíssimo no mercado global, mas para o bem de poucos consumidores existem e possuem produtos e serviços que acompanham experiências tão positivas que o cliente não sente a menor vontade de procurar um concorrente.
Então todas as ações são delineadas com base na excelência, o que pode parecer insano para as empresas incompetentes e é uma filosofia das organizações inteligentes, pois sabem que tudo, sem exceção, sempre pode ser melhorado, mas também requer um conhecimento refinado que permita analisar corretamente quais são as variáveis que merecem um cuidado diferenciado, sem que isto interfira nas demais reduzindo o nível de excelência.
Por esta razão é que poucas organizações também conseguem lidar com pessoas, pois ao deixar que a mente trabalhe a empresa dá aos seus colaboradores um terreno amplo para a criação de soluções, incentivando pesquisas e estudos que tragam sugestões, propostas e até mesmo inovações que serão usadas internamente para potencializar as habilidades de todos os colaboradores.
Dentro deste ponto também é raro observar nas empresas comuns que seus colaboradores são incentivados a criar, normalmente há uma resistência hercúlea para banir qualquer ideia nova, pois ela gerará a necessidade de evolução dos gestores, algo que dificilmente acontece quando há uma cultura infectada com suposições vazias e que só deixam uma única pessoa criar.
Deste jeito os modelos de administração também devem ser flexíveis no campo da habilitação da criatividade interna plena, tendo um foco bem definido e oferecendo aos colaboradores a chance de pensar, criar soluções e também fazer a diferença, fato raro e que requer uma leve mudança na visão de mercado e no relacionamento interpessoal, seja com os colaboradores, seja com seus clientes.