27 de maio de 2013

Marketing aplicado no desenvolvimento contínuo do relacionamento das empresas com seus clientes e na oferta de produtos e serviços

Uma empresa inteligente só busca conhecer mais profundamente seus concorrentes quando sabe exatamente quem é, fazendo do autoconhecimento o motor para o desenvolvimento de soluções que se encaixam na personalidade organizacional e encantam consumidores, também colocando em seu relacionamento um ingrediente que nenhuma outra empresa usa e que permite a manutenção de uma base de clientes diferenciada e duradoura.
Trocar peças constantemente é uma ação comum dentro de empresas que não se diferenciam pela excelência ou qualidade dos produtos e serviços, mas que se multiplicam copiando descaradamente outras organizações sem levar em conta cada uma das conexões que viabilizam o estabelecimento no mercado, a conquista de novos clientes e a manutenção daqueles que já acompanham a empresa.
Historicamente é fácil identificar que muitos mercados possuem uma taxa elevada de organizações que encerram suas atividades muito rapidamente, deixando consumidores à deriva e totalmente disponíveis ao acesso dos concorrentes que preferem crescer gradativamente dentro de suas capacidades e ofertando produtos e serviços diferenciados.
Mas além deste ponto é necessário observar que as organizações inteligentes não abandonam seus consumidores, pois sabem que sem eles jamais existiriam e tampouco teriam desenvolvido novas soluções para colocar nas mãos dos clientes.
Deste jeito é possível constatar que atualmente a maioria das empresas não tem vontade, inteligência e capacidade para lidar com pessoas, entrando em um processo perpétuo de substituição de peças, que neste caso são seus colaboradores e clientes.
Então o que acontece é algo totalmente previsível e que dá a cada concorrente uma vantagem competitiva quando há o devido preparo e atenção para estar presente naquele mercado.
Mas muitas organizações relutam em assumir que não sabem lidar com seus consumidores, que pouco se esforçam para compreender o que é desejado pelas pessoas, inclusive internamente, criando muitas barreiras para que o conhecimento não chegue até os colaboradores ou para que eles possam construir ideias inovadoras e que se alinhem com o tempo de mercado.
Neste comportamento é possível observar claramente que a empresa não é criada para oferecer uma solução ao consumidor, mas tem como premissa a mera retirada de dinheiro das pessoas com o menor esforço possível, não investindo no relacionamento prolongado por considerar muito trabalhoso, preferindo então a troca constante, fato que inclui também seus colaboradores, que quanto possuem uma visão mais ampla dentro da empresa são descartados para não atrapalhar o ciclo vicioso.
Com estes acontecimentos o mercado tem uma piora significativa quanto à qualidade e excelência, mas ainda assim as encontra em pouquíssimas organizações que se dão ao trabalho de trabalhar, demonstrando que internamente todas as áreas trabalham para oferecer aos consumidores os melhores produtos e serviços, assim como sabem reconhecer que o aperfeiçoamento é contínuo e sempre abre espaço para que inovações sejam implantadas da maneira mais planejada e organizada possível, sem interferências de gestores incompetentes que ficam ancorados nos modelos antiquados e retrógrados que ainda se encontram nas empresas que têm um curtíssimo ciclo de vida e são consumidas pela própria cultura de autodestruição.
Deste modo é interessante que toda empresa inteligente saiba que jamais atingirá a excelência se não fizer por merecer o reconhecimento de seus consumidores, partindo de planejamentos muito bem estruturados e condizentes com a capacidade da empresa, sem tentar atender a todos os clientes do planeta por saber que ao deixar a sua base de consumidores sem uma interação digna estará jogando o próprio futuro no lixo ao mostrar para seus colaboradores que o interesse é meramente direcionado ao engodo e à busca incessante pelo dinheiro sem a oferta de um compromisso digno com todas as pessoas.