22 de maio de 2013

O sincronismo das áreas no desenvolvimento do relacionamento com o cliente em Marketing

Empresas inteligentes reconhecem suas delimitações, atuam dentro de um território muito bem definido e procuram equilibrar suas capacidades com os desejos de seus clientes, criando um vínculo real entre o universo existente em seus ambientes internos e o relacionamento com os consumidores, não gerando desconforto ao prometer e não cumprir e tendo como uma vantagem competitiva a diferenciação baseada no compromisso interno e com o mercado.
Delimitar as ações é um procedimento que requer um nível de conhecimento elevado e não se adquire da noite para o dia, exigindo um desenvolvimento organizacional que mantém todas as atividades dentro de um nível de excelência que se supera a cada dia sem desestruturar as áreas porque uma delas é mais importante.
Este comportamento distinto faz com que um pequeno grupo de empresas saiba realmente o que está fazendo, deixando para o mercado inúmeros exemplos que depois se tornam referências e até são meramente copiados pelos concorrentes descartáveis e incompetentes.
Mas além da diferenciação comportamental é necessário que a organização traga para seu ambiente interno um modelo administrativo vanguardista que não apaga a história da empresa, e esta é uma das tarefas mais árduas para qualquer organização, já que as gerações mais novas e alienadas sempre tentam mudar o que funciona para preencher o mercado com achismos infundados e que acabam com o sincronismo entre as áreas, e então surgem as guerras internas e a rotatividade de colaboradores que depois se tornam parte do negócio e transformam as organizações em meras lembranças.
Também é evidente que as adaptações ao presente são fundamentais para as organizações, ainda mais quando novas aplicações tecnológicas são utilizadas para se criar uma sinergia interna que habilite novas oportunidades de se oferecer soluções para os colaboradores e consequentemente para os clientes.
Só que apenas a adaptação não basta, pois uma empresa que não possui um autoconhecimento real irá buscar nas insanidades taxadas de inovações a solução que jamais encontrarão, dando uma vantagem competitiva quase infinita aos concorrentes mais bem preparados e que não retiram a personalidade da organização para evoluir, o que é um erro tão comum que deixa a própria imagem da empresa muito confusa e sem associação àquilo que ela produz.
Ainda assim muitas pessoas acharão que inovar é apagar o passado, só que as organizações mais inovadoras não se esquecem de onde vieram, enquanto que nas demais tudo é feito sem saber ao certo o porque se está fazendo, e este é um modelo que atualmente infecta o mercado e traz soluções passageiras e que não ocupam seu lugar na história do mercado, das pessoas e das empresas, e ainda assim muitos dirão que isso é culpa do mercado e não da falta de planejamento e conhecimento na administração de um negócio que possui concorrentes globais e tem consumidores que trocam informações de qualquer lugar do planeta.
E com isso quem deixa de aproveitar as oportunidades é sempre usuário de critérios em que a culpa é sempre do outro e não destas pessoas que não sabem trabalhar com as outras, que possuem um ego onde somente elas sabem o que é certo e sem exceção sempre estão erradas, ainda mais quando se olha para a história e se enxerga claramente que nenhuma ideia inteligente surge do nada.
Mesmo assim existe uma corrente que hoje cria uma movimentação para o descarte total, incluindo-se aí o conhecimento e o relacionamento com o consumidor, pois o que interessa não é mais inovar para o mesmo cliente e sim enganá-lo e deixá-lo órfão tão logo a compra seja finalizada, e só para que não fiquem dúvidas basta observar com atenção como é o atendimento das empresas que se deixam influenciar por modismos que substituem todos os clientes em um tempo cada vez menor porque não sabem sair do ciclo vicioso que domina as culturas do imediatismo sem futuro.